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Armarinhos resistem ao tempo em Belém

A capital possui mais de 2 mil estabelecimentos desse tipo, e alguns possuem mais de 100 anos de funcionamento. Donos garantem que movimento continua grande e clientes se diversificaram

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Imagem ilustrativa da notícia Armarinhos resistem ao tempo em Belém camera Maria Ivone e Patrícia Resque, mãe e filha, comandam um armarinho desde 2004 | Celso Rodrigues - Diário do Pará

Os armarinhos resistem bravamente ao tempo e à pandemia na grande Belém. Há aqueles que têm mais de 100 anos, outros com quatro ou mais décadas de existência. E espalhados por diversos bairrosda capital paraense.

Nesses espaços é possível encontrar muitos objetos, geralmente usados na costura e no artesanato. Ao entrar em um ponto de venda, o cliente tem à disposição uma série de botões, linhas, agulhas, elástico, zíperes, tecidos de todos os tipos e cores, entre outros objetos. A professora Doralice Dalmácia, não tinha a costura como ofício, mas com a chegada da aposentadoria, ou a consertar e produzir roupas. Ao precisar de insumos para o trabalho, ela recorre ao famoso armarinho Potiguar, localizado na Pedro Miranda,no bairro da Pedreira.

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Nas memórias da aposentada, estão vivas lembranças desses espaços. “Sempre a minha mãe pedia para eu comprar alguma coisa”, lembra. “Eu vinha, comprava vários produtos e voltava com um saquinho cheio. Antigamente era comum encontrar uma máquina de costura nas casas”, contou. “Hoje, com essa minha nova atividade, venho e compro os mesmos produtos de quando eu era criança, que são encontrados com mais facilidade nos aviamentos. Espero que essas lojinhas permaneçam sempre vivas, pois ajudam e muito no meu trabalho”, disse Doralice. No Brasil, segundo dados de uma das maiores empresas de inteligência de mercado, o Empresômetro, existem mais de 107 mil negócios voltados a essa atividade. Em Belém, são mais de 2 milempreendimentos.

RESISTÊNCIA

Ao ar na frente de um armarinho é comum encontrar placas que anunciam, com orgulho, o ano de fundação da loja. Na avenida Governador Magalhães Barata, em São Brás, encontra-se uma das mais antigas e tradicionais, a Casa Salomão, criada em 1906. Ou seja, possui 116anos de funcionamento.

Mesmo com a concorrência e o forte apelo comercial das redes sociais, alguns desses espaços aram por mudanças, seja na forma como vende seus produtos, ou na estrutura física. A estrutura ganhou um ar mais moderno, com um cantinho que parece ter parado no tempo. “Os donos deixaram esse cantinho com todos os móveis antigos, o modelo do ambiente característico do ado, para lembrar o início do negócio. Tudo que você vê por aqui é bem antigo”, explicou Salete Moreira, gerente de vendas.

Em outro ponto da cidade, no Centro Comercial de Belém, Maria Ivone Resque, 83, criou em 2004, o Armarinho Ponto Cheio. O empreendimento mantém a mesma atmosfera das lojas antigas. Os frequentadores mais velhos revivem lembranças e, no caso dos mais jovens, o espaço desperta curiosidade.

“São 17 anos de trabalho e que eu não abro mão. Para você ter uma ideia, eu venho para a loja pois gosto, mas eu já ei o bastão para a minha filha”, declara Ivone. É muito comum, nesse tipo de negócio, os filhos assumirem os armarinhos dos pais, o que pode explicar a existência de milhares desses empreendimentos.

Patrícia Resque é a filha da dona Maria Ivone. “Ela fala que ou o bastão para mim, mas estamos trabalhando juntas. Eu sou responsável pelo engajamento nas redes sociais, o que deu um up nas vendas. Outro diferencial é que, agora, trabalhamoscom delivery”, pontua.

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