{"@context":"https://schema.org","@type":"NewsArticle","mainEntityOfPage":"/noticias/para/789754/cesta-basica-a-de-r-600-mas-veja-como-gastar-menos","headline":"Cesta básica a de R$ 600, mas veja como gastar menos","datePublished":"2023-01-06T07:47:48.067-03:00","dateModified":"2023-01-06T07:46:43-03:00","author":{"@type":"Person","name":"Diego Monteiro","url":"/noticias/para/789754/cesta-basica-a-de-r-600-mas-veja-como-gastar-menos"},"image":"/img/Artigo-Destaque/780000/cesta-basica-2_00789754_0_.jpg?xid=2519310","publisher":{"@type":"Organization","name":"DOL","url":"/","logo":"/themes/DOL/img/logoDOL.png","Point":{"@type":"Point","Type":"Customer ","telephone":"+55-91-98412-6477","email":"[email protected]"},"address":{"@type":"PostalAddress","streetAddress":"Rua Gaspar Viana, 773/7","addressLocality":"Belém","addressRegion":"PA","postalCode":"66053-090","addressCountry":"BR"}},"description":"A maioria dos principais produtos que compõem a mesa dos paraenses subiu de preço em 2022. 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Cesta básica a de R$ 600, mas veja como gastar menos

A maioria dos principais produtos que compõem a mesa dos paraenses subiu de preço em 2022. Saiba o que fazer para comprar o que precisa

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Imagem ilustrativa da notícia Cesta básica a de R$ 600, mas veja como gastar menos camera A servidora pública Josiane Quaresma pesquisa no próprio local onde faz compra os melhores preços | Wagner Almeida

Uma pesquisa nacional realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos no Pará (Dieese/PA) afirmou que a cesta básica, em Belém, fechou 2022 a R$ 624,29. Para chegar a esse resultado, o Dieese/PA analisou os principais itens que compõem a mesa do paraense, como leite, café, açúcar, pão, manteiga, feijão, carne, entre outros.

De janeiro a outubro de 2022, a alta acumulada foi de quase 17%, percentual que representa mais que o dobro da inflação calculada em 7,19%, segundo cálculo do Índice de Preços no Consumidor (INPC). Com o valor de R$ 624,29 da cesta básica, o trabalhador terá 47% do salário comprometido, já levando em consideração o novo valor divulgado pelo Governo Federal de R$ 1.320.

No supermercado, entre um corredor e outro, a dona de casa Regina Santos, 50, fica atenta aos menores preços antes encher o carrinho. “Há pouco tempo eu conseguia comprar bem mais coisas do que hoje. Para conseguir comprar tudo, mudamos o nosso comportamento e agora levamos apenas o grosso, como arroz, feijão e macarrão. O resto compro perto de casa”, revelou.

Leia também:

Material escolar está até 33% mais caro este ano em Belém

Regina ressaltou ainda que com o tempo ou a escolher marcas inferiores por serem mais em conta. “São marcas de pouco renome, porém, sempre tentamos igualar a questão da qualidade. Fazemos dessa forma para ver se conseguimos levar a mesma quantidade de produtos, mas nem sempre dá certo. Às vezes chegamos no caixa com menos coisas do que queríamos”, completou.

De acordo com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), a justificativa para uma cesta básica mais cara a cada mês está na sazonalidade dos produtos, principalmente nos custos ligados à comercialização, altas nos custos de produção, dos combustíveis e consequentemente no transporte.

Fazer supermercado virou malabarismo

Mesmo optando pela compra em grande quantidade - atacado - para obter mais descontos, essa alternativa não tem sido suficiente para equilibrar o caixa de mês a mês. Na maioria dos casos, o “malabarismo” é o melhor mecanismo para não piorar a qualidade, nem diminuir a quantidade na dispensa, como explica a economista Graça Barbosa, 74.

Especialista no assunto, dona Graça conta que muitas pessoas optam pela comodidade e acabam indo apenas no supermercado, o que ela julga como “erro”. “As grandes redes de supermercado acabam sendo mais caras, aí eu pergunto: você já tentou pesquisar outras alternativas como as quitandas e feiras livres? Esses pontos de vendas são relativamente mais baratos”, orientou.

Para a economista, estabelecer um limite para gasto com alimentação pode ser uma saída. “Na hora de economizar é preciso fazer alguns sacrifícios, não tem como fugir disso, então estabeleça um teto no qual não poderá ser extrapolado. Se a inflação estiver fazendo sua conta ultraar a meta, é hora de substituir alguns itens por outros equivalentes de marcas mais baratas”, pontuou Barbosa.

Josiane Quaresma, 49, nunca estudou uma forma para aliviar o bolso com supermercado, mas a servidora pública aplica a velha pesquisa como principal estratégia. “Eu pesquiso no próprio estabelecimento. Analiso as marcas mais baratas. O que me dará o maior rendimento. Confesso que eu não gosto de ficar indo de um estabelecimento para outro”, contou.

DICAS PARA ECONOMIZAR

NÃO VÁ AO SUPERMERCADO COM FOME OU COM PRESSA

Com fome o cliente acaba sendo atraído, por impulso, por produtos que não são necessários para compor a refeição mensal. A pressa também é inimiga do bolso, pois o consumidor acaba fazendo as compras mais rápido e esquece do que realmente precisava levar.

NÃO LEVAR AS CRIANÇAS JUNTO

Crianças podem ser mais atraídas por produtos mais caros e até supérfluos.

FAÇA UMA LISTA DO QUE PRECISA:

Com uma lista, você pega todos os produtos de uma mesma sessão e não fica dando voltas dentro do supermercado.

DEFINA UM LIMITE DE GASTO

Assim, você controla as compras mantendo apenas o que realmente precisa.

MONTE UM CARDÁPIO DA SEMANA

Desta forma você já tem em mente todos os ingredientes que vai precisar e quais ainda não tem em casa.

APROVEITE DIA DE PROMOÇÕES

Muitos supermercados têm dias especiais de produtos de limpeza e higiene, ou dia em que o hortifruti está mais barato. De acordo com o seu cardápio e a sua lista de compras, você pode escolher o dia que compensa mais ou que é mais vantajoso.

EVITE COMPRAS MENSAIS OU MUITO GRANDES

De incluir produtos que não são precisos.

COMPRAR ITENS NO ATACADO

Avalie se é possível comprar produtos não perecíveis ou materiais de limpeza e higiene.

CONFIRA A VALIDADE DOS PRODUTOS

Não adianta comprar muitas coisas se você não for consumir antes do prazo de validade.

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