{"@context":"https://schema.org","@type":"NewsArticle","mainEntityOfPage":"/noticias/para/799973/manutencao-de-embargo-da-china-preocupa-mercado-paraense","headline":"Manutenção de embargo da China preocupa mercado paraense","datePublished":"2023-03-14T08:29:04.91-03:00","dateModified":"2023-03-14T08:28:44-03:00","author":{"@type":"Person","name":"Luiz Flávio/Diário do Pará","url":"/noticias/para/799973/manutencao-de-embargo-da-china-preocupa-mercado-paraense"},"image":"/img/Artigo-Destaque/790000/Mercado-paraense-de-carne-2_00799973_0_.jpg?xid=2582946","publisher":{"@type":"Organization","name":"DOL","url":"/","logo":"/themes/DOL/img/logoDOL.png","Point":{"@type":"Point","Type":"Customer ","telephone":"+55-91-98412-6477","email":"[email protected]"},"address":{"@type":"PostalAddress","streetAddress":"Rua Gaspar Viana, 773/7","addressLocality":"Belém","addressRegion":"PA","postalCode":"66053-090","addressCountry":"BR"}},"description":"Mesmo após comprovação de caso isolado da doença no Estado, exportação para aquele país, que compra 70% da produção local, permanece suspensa, o que deve causar prejuízos aos produtores locais","articleBody":"\\u0026lt;p\\u0026gt;Mercados de pa\\u0026#237;ses que haviam embargado a importa\\u0026#231;\\u0026#227;o de carne do Brasil em raz\\u0026#227;o do caso at\\u0026#237;pico de “Vaca Louca” registrado m\\u0026#234;s ado numa fazenda no Sul do Par\\u0026#225; - como Filipinas e Jord\\u0026#226;nia - est\\u0026#227;o voltando aos poucos ao processo normal de compra. 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Manutenção de embargo da China preocupa mercado paraense

Mesmo após comprovação de caso isolado da doença no Estado, exportação para aquele país, que compra 70% da produção local, permanece suspensa, o que deve causar prejuízos aos produtores locais.

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Imagem ilustrativa da notícia Manutenção de embargo da China preocupa mercado paraense camera O Pará exporta cerca de 100 mil toneladas de carne por ano, com predominância do mercado chinês. | Wagner Almeida/Diário do Pará

Mercados de países que haviam embargado a importação de carne do Brasil em razão do caso atípico de “Vaca Louca” registrado mês ado numa fazenda no Sul do Pará - como Filipinas e Jordânia - estão voltando aos poucos ao processo normal de compra. Entretanto a China, maior importador do produto do Brasil, ainda mantém a importação suspensa. A expectativa é que o volume de abates tenha reduzido no Pará entre 30% a 40% desde o embargo decretado no último dia 23 de fevereiro, calcula o Sindicato das Indústrias da Carne e Derivados (Sindicarne).

“O Ministério da Agricultura já encaminhou toda a documentação para a China e até já realizaram uma conferência virtual. Não há mais nada que impeça a reabertura das negociações, apenas a decisão dos chineses e infelizmente não temos como prever quando isso vai acontecer”, lamenta Daniel Freire, presidente do Sindicato das Indústrias da Carne e Derivados (Sindicarne). O Pará produz atualmente cerca de 1 milhão de toneladas de carne bovina ano/ano. Desse total, 250 mil toneladas ficam para o consumo interno e outras 100 mil toneladas são exportadas. Do total exportado, 70% é para a China.

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Daniel não tem como precisar, no momento, o quanto significou de prejuízo ao segmento esses 20 dias sem exportar a carne. “Só podemos calcular isso uns 10 dias depois do fechamento de um mês. Como o bloqueio ocorreu em 23 de fevereiro, não temos ainda o número fechado de fevereiro nem temos como calcular esses primeiros 13 dias de março, já que são dados municipais, estaduais e federais que precisam ser contabilizados”, afirma

Ele lamenta que a China ainda não tenha normalizado a importação. “O que ocorre é que todas as empresas que exportam para esse país estão com as câmaras frigoríficas lotadas de carne porque não conseguem escoar a produção feita entes do dia 22 de fevereiro. Esperamos que esse bloqueio caia o quanto antes”, espera. “Nosso país e o Estado do Pará cumpriram com todos os protocolos sanitários estipulados pelas organizações mundiais de saúde animal e detectaram a tempo o caso de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), registrada no interior do Pará, garantindo assim a confiabilidade do produto paraense”, completa.

PARA ENTENDER

O caso isolado

- O Ministério da Agricultura informou que o caso isolado de encefalopatia espongiforme bovina (EEB), o “mal da vaca louca”, registrado no Pará em fevereiro foi confirmado como atípico. O laudo foi fornecido pelo laboratório de referência da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), que fica em Alberta, no Canadá. Isso significa que a doença detectada em um animal de nove anos no município de Marabá surgiu de forma espontânea no organismo do animal, sem risco de disseminação no rebanho nem ao ser humano.

O caso foi identificado em 22/02, quando o ministério notificou a OMSA sobre a confirmação da doença. Em seguida as exportações de carne bovina brasileira para a China foram imediatamente suspensas pelo Ministério da Agricultura de forma voluntária, como prevê o protocolo estabelecido entre os países.

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