
A campanha de vacinação contra a Influenza, em Belém, entra em sua reta final e a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) alerta para que a população não perca o prazo e garanta proteção. Iniciada em março, a meta é vacinar 90% do público alvo formado, principalmente, por crianças e idosos. No dia 31 de maio, a Sesma informou que os índices de vacinação estavam abaixo do esperado, com apenas 125.838 doses aplicadas, correspondendo a cobertura de 25,71%. A campanha termina no dia 30 de junho.
Nas unidades de saúde e salas montadas em instituições parceiras, a vacina contra a Influenza está liberada para toda a população, a partir dos seis meses de idade, além de continuar para os grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde. O Programa Nacional de Imunizações reitera ainda, que permanece a importância da vacinação dos grupos de risco, para evitar o contágio da Influenza e, principalmente, seus agravamentos.
O médico infectologista Herbert Coelho falou sobre a importância de manter as vacinas em dia, seja na fase adulta ou infantil. “O ponto principal é que, ao se manter o calendário vacinal em dia, estamos nos protegendo de adoecermos ou evitarmos as formas mais graves de infecções, causadas por alguns vírus e bactérias, de maneira simples e eficaz”, lembrou.
Leia também:
Paciente precisa de doação de sangue O positivo em Belém
Apenas 6,45% dos adultos já tomaram a bivalente no Pará
Nos últimos anos, muitas pessoas aram a contestar a eficácia dos imunizantes e consequentemente, a desinformação e as fakes news contribuíram para essa queda na busca por vários deles. Por isso, o especialista também destacou que as vacinas atualmente em uso aram por diversas fases de estudo e avaliações que garantiram a sua segurança.
“No Brasil, por exemplo, para que uma vacina seja liberada para o uso, ela deve ser antes liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), através de uma rígida avaliação. Quanto à eficácia das vacinas devemos lembrar que pela Organização Mundial de Saúde existe um critério mínimo de 50% de eficácia e que atualmente as vacinas em uso tanto para a Gripe quanto para a Covid-19 têm eficácia superior a este percentual”, disse.
Por fim, o infectologista afirma que a imunização é, de fato, um dos meios mais importantes de manter a saúde em dia. “As vacinas protegem não só quem se vacinou, mas também protege outras pessoas ao redor bloqueando ou diminuindo a circulação de determinadas doenças preveníveis desta maneira. Assim, ao se vacinar as pessoas se protegem de uma diversidade de doenças graves e de suas complicações ou até mesmo da morte”, reforçou.
Por último, Herbert lembra que foi através da vacinação que se conseguiu a diminuição da incidência de doenças que anteriormente levavam ao óbito, até meados do século ado como a coqueluche, sarampo, poliomielite e rubéola. “Entretanto, mesmo parecendo estarem sob controle, elas podem rapidamente voltar a se tornar uma epidemia caso as pessoas não se vacinem”, alertou.
SERVIÇO
VEJA ONDE SE VACINAR
Para se vacinar contra a Influenza e outras doenças, basta se dirigir até a unidade de saúde mais próxima de sua casa, de segunda a sexta-feira, de 8h às 17h, levando documento de identificação original com foto e a carteira de vacinação. A vacina também está disponível, durante a semana, nas instituições de ensino superior (Fibra, Unama, Unifamaz e Escola de Enfermagem da Uepa), no horário de 9h às 17h.
Outros pontos que também dão e na campanha são os hospitais militares da Aeronáutica, que funciona das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira; do Exército, que atende a população de 8h às 12h, de segunda a sexta-feira; e hospital Naval, funcionando também de 8h às 12h, somente as terças e quintas-feiras.
Já nos shoppings da capital (IT Center, Boulevard e Bosque Grão-Pará) as salas de vacinação funcionam somente aos sábados, no horário de 10h às 17h.
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. e: dol-br.noticiasalagoanas.com/n/828815.
Comentar