Nova Avenida Ananin valoriza imóveis e melhora segurança

Além de ser uma nova rota para a BR-316, a avenida Ananin, entregue no domingo (9) pelo Governo do Estado, também proporciona melhoria na qualidade de vida de moradores de Ananindeua, Região Metropolitana de Belém. Com a infraestrutura implantada, ambulâncias e viaturas têm o a avenida, levando mais segurança e valorizando a moradia dos residentes no local.

O comerciante Evandro de Moraes mora e tem seu negócio há 6 anos na avenida Ananin, próximo ao Guajará. Ele comemora a implantação da via e revela que já teve um aumento nas vendas. “Uma avenida que todos nós esperávamos. Todos valorizaram seus imóveis. Para nós moradores melhorou muito. O Governo está de parabéns porque abriu essa via e, de seis meses pra cá cresceram 50% as minhas vendas. Daqui pro final do ano, vamos ver se chega em 100%”, brinca o comerciante.

+ Avenida Ananin e viaduto: nova rota para Ananindeua e BR-316

+ Helder entrega viaduto e avenida Ananin neste domingo (09)

Antes da implantação da avenida, Evandro revela que a família vivia com medo da criminalidade na área. “Minha sogra morava antes na casa, mas ela saiu com medo porque entraram, levaram tudo, ela ficou com trauma. Agora com a avenida, as viaturas estão ando aqui”, relata o comerciante.

“Tínhamos muitas dificuldades com o patrulhamento. Depois que teve essa obra do Governo do Estado em parceria com a Prefeitura de Ananindeua, melhorou bastante. Essa é uma área periférica, os imóveis eram desvalorizados, então, com esse empreendimento, os imóveis valorizaram e a população ou a frequentar mais. E quando a população começa a frequentar o espaço público, a criminalidade, o tráfico, acabam saindo”, afirmou o inspetor Walber, da Guarda Civil de Ananindeua, que faz rondas na Ananin.

VIDA NOVA

A avenida Ananin é uma nova rota de o dos bairros Guajará e Cidade Nova a BR-316. A avenida tem pista dupla, ciclofaixa ao longo de seus 1,8 quilômetros de extensão, calçadas com ibilidade, abrigos para ônibus e paisagismo.

A família Barreto mora no condomínio Rios do Pará e decidiu, pela primeira vez, fazer um eio a pé pela avenida até a casa da avó, no conjunto Guajará. Com seus dois filhos, Peterson, técnico em informática, e Maíra, auxiliar istrativa, contam que estão felizes com o novo o à BR e, principalmente, por ter uma avenida em frente à sua casa.

“Melhorou 100% para o que era. Pra gente era muito complicado entrar no condomínio, agora pega o viaduto e já está dentro de casa”, conta Peterson Barreto. “Com a melhoria do o, o policiamento tem mais vazão, temos uma área em que a polícia pode agir de forma mais ativa”, pontua Maíra.

O casal, que mora no apartamento próprio, celebra a melhoria da qualidade de vida com a implantação da avenida. “Ficou muito bonita a nossa entrada, deu um charme a mais para nosso condomínio. A ciclovia dá um olhar diferenciado, as calçadas com pavimentação para deficientes visuais, [tudo] ficou muito bom!”, afirma o morador Peterson Barreto.

“Temos quatro condomínios no local, sendo dois horizontais e dois verticais. A valorização dos imóveis é espetacular, pois quando você tem uma via em frente à sua casa, seu imóvel valoriza muito”, ressalta Ruy Mendonça, diretor executivo do NGTM.

MOBILIDADE

A avenida oferece mais mobilidade à população da Região Metropolitana, uma vez que interliga a BR-316 aos bairros Cidade Nova e Guajará. Ela também é estratégica para o projeto do BRT Metropolitano, pois possibilitará que os ônibus chamados “alimentadores” – que vão buscar os ageiros nos bairros – possam ar o Terminal de Integração de Ananindeua, de onde os ônibus expressos partirão para Belém sem precisar trafegar pela Rodovia BR-316.

“O principal objetivo da obra é ligar a Cidade Nova à BR-316, já que antes só havia opções pela Mário Covas, Zacarias de Assunção e Leopoldo Teixeira. Agora temos a terceira opção. Em paralelo a isso, essa rodovia vai dar exatamente onde está o viaduto do terminal de Ananindeua, facilitando o o dos ônibus a esse terminal, onde o usuário poderá pegar o BRT com mais conforto e tempo de viagem menor”, explica ainda Ruy Mendonça.