{"@context":"https://schema.org","@type":"NewsArticle","mainEntityOfPage":"/noticias/para/828357/helder-defende-agenda-climatica-global-em-nova-york","headline":"Helder defende agenda climática global em Nova York","datePublished":"2023-09-19T08:37:43.913-03:00","dateModified":"2023-09-19T08:37:34-03:00","author":{"@type":"Person","name":"Diário do Pará","url":"/noticias/para/828357/helder-defende-agenda-climatica-global-em-nova-york"},"image":"/img/Artigo-Destaque/820000/Design-sem-nome---2023-09-19T080243040_00828357_0_.jpg?xid=2729321","publisher":{"@type":"Organization","name":"DOL","url":"/","logo":"/themes/DOL/img/logoDOL.png","Point":{"@type":"Point","Type":"Customer ","telephone":"+55-91-98412-6477","email":"[email protected]"},"address":{"@type":"PostalAddress","streetAddress":"Rua Gaspar Viana, 773/7","addressLocality":"Belém","addressRegion":"PA","postalCode":"66053-090","addressCountry":"BR"}},"description":"O governador falou para diversas autoridades, defendendo que países mais desenvolvidos financiem ações de meio ambiente e bioeconomia","articleBody":"\\u0026lt;p\\u0026gt;Em Nova York, nos Estados Unidos, onde participa da Climate Week NYC, o governador do Par\\u0026#225;, Helder Barbalho, defendeu nesta segunda-feira (18) que os pa\\u0026#237;ses do Norte Global (mais desenvolvidos), financiem a agenda clim\\u0026#225;tica de preserva\\u0026#231;\\u0026#227;o nos pa\\u0026#237;ses do hemisf\\u0026#233;rio sul, considerados em desenvolvimento.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Helder Barbalho se pronunciou durante o evento “Transforma\\u0026#231;\\u0026#227;o Ecol\\u0026#243;gica no Brasil e na Amaz\\u0026#244;nia”, promovido pela organiza\\u0026#231;\\u0026#227;o do terceiro setor The Nature Conservancy (TNC), na programa\\u0026#231;\\u0026#227;o da Semana do Clima.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;O governador foi um dos palestrantes de destaque no evento, que contou ainda com a participa\\u0026#231;\\u0026#227;o de John Kerry, enviado especial para o Clima, dos Estados Unidos; Fernando Haddad, ministro da Fazenda do Brasil; S\\u0026#244;nia Guajajara, ministra dos Povos Ind\\u0026#237;genas do Brasil, e Jennifer Morris, CEO da TNC.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;“O Sul Global se disp\\u0026#245;e a preservar o seu ativo, que \\u0026#233; a floresta, mas o Norte Global precisa assumir a sua responsabilidade com o financiamento do clima, do modelo que nos prop\\u0026#245;e. O Norte Global teve como modelo a ind\\u0026#250;stria, e o Sul Global se disp\\u0026#245;e a ter como modelo a sustentabilidade, garantindo que isso produza oportunidades para as pessoas”, frisou o governador do Par\\u0026#225;.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Helder Barbalho destacou a bioeconomia como agenda priorit\\u0026#225;ria do Brasil na transi\\u0026#231;\\u0026#227;o para a economia de baixo carbono. “O Estado do Par\\u0026#225; tem buscado fazer a transi\\u0026#231;\\u0026#227;o do seu modelo econ\\u0026#244;mico, buscando uma economia de baixo carbono, em um momento de sintonia governamental em favor do meio ambiente, em favor da constru\\u0026#231;\\u0026#227;o desse novo tempo, que \\u0026#233; certamente um ativo do Brasil. O Plano de Bioeconomia do Par\\u0026#225; (PlanBio), o \\u0026#250;nico plano p\\u0026#250;blico do Brasil nesse sentido, estima que n\\u0026#243;s podemos dobrar o PIB do nosso Estado a partir da bioeconomia, alavancando em 120 bilh\\u0026#245;es de d\\u0026#243;lares, o que significa apenas 253 milh\\u0026#245;es de d\\u0026#243;lares por ano”, frisou.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;\\u0026lt;b\\u0026gt;REDU\\u0026#199;\\u0026#195;O\\u0026lt;/b\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;O governador destacou tamb\\u0026#233;m que, nos \\u0026#250;ltimos quatro anos, o Brasil ou por um processo de negacionismo ambiental, levando os estados subnacionais ao protagonismo na institui\\u0026#231;\\u0026#227;o de pol\\u0026#237;ticas p\\u0026#250;blicas nos seus territ\\u0026#243;rios. “No Par\\u0026#225;, criamos a Pol\\u0026#237;tica Estadual de Mudan\\u0026#231;as Clim\\u0026#225;ticas e o Programa Estadual Amaz\\u0026#244;nia Agora, que balizam a\\u0026#231;\\u0026#245;es do nosso governo e peram, inicialmente, pelo combate e redu\\u0026#231;\\u0026#227;o do desmatamento”, informou.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p class=\\u0026quot;\\u0026quot;\\u0026gt;\\u0026amp;nbsp;\\r\\n\\t\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n \\u0026lt;figure class=\\u0026quot;dol-img-article\\u0026quot;\\u0026gt;\\r\\n \\r\\n \\r\\n \\r\\n \\r\\n \\u0026lt;img loading=\\u0026quot;lazy\\u0026quot; class=\\u0026quot;lozad desk\\u0026quot; alt=\\u0026quot;Helder defende agenda clim\\u0026amp;#225;tica global em Nova York\\u0026quot; data-src=\\u0026quot;https://cdn.dol-br.noticiasalagoanas.com/img/inline/820000/767x0/Design-sem-nome---2023-09-19T080406963_00828357_0_.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol-br.noticiasalagoanas.com%2Fimg%2Finline%2F820000%2FDesign-sem-nome---2023-09-19T080406963_00828357_0_.jpg%3Fxid%3D2729323%26resize%3D380%252C200%26t%3D1748168814\\u0026amp;amp;xid=2729323\\u0026quot; src=\\u0026quot;https://cdn.dol-br.noticiasalagoanas.com/img/inline/820000/767x0/Design-sem-nome---2023-09-19T080406963_00828357_0_.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol-br.noticiasalagoanas.com%2Fimg%2Finline%2F820000%2FDesign-sem-nome---2023-09-19T080406963_00828357_0_.jpg%3Fxid%3D2729323%26resize%3D380%252C200%26t%3D1748168814\\u0026amp;amp;xid=2729323\\u0026quot;\\u0026gt;\\r\\n\\r\\n \\r\\n \\u0026lt;figcaption\\u0026gt;\\r\\n \\u0026lt;span\\u0026gt;\\u0026#128247; |\\u0026lt;/span\\u0026gt;\\u0026lt;strong\\u0026gt;FOTO: DIVULGA\\u0026amp;#199;\\u0026amp;#195;O / AG\\u0026amp;#202;NCIA PAR\\u0026amp;#193;\\u0026lt;/strong\\u0026gt;\\r\\n \\u0026lt;/figcaption\\u0026gt;\\r\\n \\u0026lt;/figure\\u0026gt;\\r\\n\\r\\n\\u0026amp;nbsp;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;“Destaco aqui que reduzimos, em agosto, 70% os alertas de desmatamento em rela\\u0026#231;\\u0026#227;o ao mesmo per\\u0026#237;odo de 2022. Somente nos \\u0026#250;ltimos 18 dias do m\\u0026#234;s de setembro j\\u0026#225; reduzimos em 78% os alertas, em compara\\u0026#231;\\u0026#227;o com os primeiros 18 dias desse mesmo per\\u0026#237;odo do ano anterior. Portanto, n\\u0026#243;s temos feito o dever de casa, com o compromisso na Amaz\\u0026#244;nia e no Brasil”, afirmou Helder Barbalho.\\u0026lt;br\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;O governador enfatizou que, “sem comando, controle e fiscaliza\\u0026#231;\\u0026#227;o n\\u0026#243;s n\\u0026#227;o vamos adiante. Mas apenas com isso, certamente, teremos grandes chances de retrocessos logo, porque estamos falando de floresta; mas estamos falando de uma regi\\u0026#227;o que, sozinha, cont\\u0026#233;m 29 milh\\u0026#245;es de pessoas, que precisam ter emprego, renda e oportunidades. Eu falo de gente como os povos tradicionais de comunidades ind\\u0026#237;genas, quilombolas, ribeirinhos, pescadores, extrativistas, mas tamb\\u0026#233;m de milh\\u0026#245;es de brasileiros amaz\\u0026#244;nidas que vivem em centros urbanos e precisam, portanto, ter oportunidade de empregos voltados \\u0026#224; economia de baixo carbono. Acho que esse \\u0026#233; o nosso grande desafio: transformar a bioeconomia na nova agenda do Brasil, a nova voca\\u0026#231;\\u0026#227;o do nosso Pa\\u0026#237;s, para que o mercado de carbono, que hoje paga 10 d\\u0026#243;lares, que seja uma nova commodity global. Sem um olhar predat\\u0026#243;rio, mas um olhar de preserva\\u0026#231;\\u0026#227;o da floresta, porque o custo dessa transi\\u0026#231;\\u0026#227;o econ\\u0026#244;mica que a Amaz\\u0026#244;nia precisa fazer \\u0026#233; muito maior que 10 d\\u0026#243;lares por tonelada. Enquanto floresta viva valer menos que floresta morta, lamentavelmente, no mundo real, nos rinc\\u0026#245;es da Amaz\\u0026#244;nia, teremos dificuldade de entregar as redu\\u0026#231;\\u0026#245;es de desmatamento na nossa regi\\u0026#227;o”.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Helder Barbalho enfatizou, ainda, que o Estado est\\u0026#225; implementando um sistema de Pagamento por Servi\\u0026#231;os Ambientais, em parceria com a TNC. “Destaco a constru\\u0026#231;\\u0026#227;o do nosso sistema de Pagamento por Servi\\u0026#231;os Ambientais, em parceria com a TNC, que ainda este ano iniciar\\u0026#225; um processo, ainda de pequena escala, mas de alta relev\\u0026#226;ncia. Ser\\u0026#227;o mil produtores rurais, da agricultura familiar, que sair\\u0026#227;o da atividade da produ\\u0026#231;\\u0026#227;o para a atividade da remunera\\u0026#231;\\u0026#227;o pela preserva\\u0026#231;\\u0026#227;o, recebendo quatro vezes mais o que a agricultura familiar produz hoje.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;\\u0026quot;O Estado do Par\\u0026#225; tem buscado fazer a transi\\u0026#231;\\u0026#227;o do seu modelo econ\\u0026#244;mico, buscando uma economia de baixo carbono, em um momento de sintonia governamental em favor do meio ambiente, em favor da constru\\u0026#231;\\u0026#227;o desse novo tempo, que \\u0026#233; certamente um ativo do Brasil”. Helder Barbalho, governador.\\u0026lt;/p\\u0026gt;","keywords":"governador helder barbalho, agenda climatica em nova york,"}
plus
plus

Edição do dia

Leia a edição completa grátis
Edição do Dia
Previsão do Tempo 26°
cotação atual R$


home
FUTURO

Helder defende agenda climática global em Nova York

O governador falou para diversas autoridades, defendendo que países mais desenvolvidos financiem ações de meio ambiente e bioeconomia

twitter Google News
Imagem ilustrativa da notícia Helder defende agenda climática global em Nova York camera Helder participou de debate ao lado de Joe Kerry, Jennifer Morris (TNC), além dos ministros do governo Lula, Fernando Haddad (Economia) e Sônia Guajajara (Povos Indígenas) | FOTO: DIVULGAÇÃO / AGÊNCIA PARÁ

Em Nova York, nos Estados Unidos, onde participa da Climate Week NYC, o governador do Pará, Helder Barbalho, defendeu nesta segunda-feira (18) que os países do Norte Global (mais desenvolvidos), financiem a agenda climática de preservação nos países do hemisfério sul, considerados em desenvolvimento.

Helder Barbalho se pronunciou durante o evento “Transformação Ecológica no Brasil e na Amazônia”, promovido pela organização do terceiro setor The Nature Conservancy (TNC), na programação da Semana do Clima.

O governador foi um dos palestrantes de destaque no evento, que contou ainda com a participação de John Kerry, enviado especial para o Clima, dos Estados Unidos; Fernando Haddad, ministro da Fazenda do Brasil; Sônia Guajajara, ministra dos Povos Indígenas do Brasil, e Jennifer Morris, CEO da TNC.

“O Sul Global se dispõe a preservar o seu ativo, que é a floresta, mas o Norte Global precisa assumir a sua responsabilidade com o financiamento do clima, do modelo que nos propõe. O Norte Global teve como modelo a indústria, e o Sul Global se dispõe a ter como modelo a sustentabilidade, garantindo que isso produza oportunidades para as pessoas”, frisou o governador do Pará.

Helder Barbalho destacou a bioeconomia como agenda prioritária do Brasil na transição para a economia de baixo carbono. “O Estado do Pará tem buscado fazer a transição do seu modelo econômico, buscando uma economia de baixo carbono, em um momento de sintonia governamental em favor do meio ambiente, em favor da construção desse novo tempo, que é certamente um ativo do Brasil. O Plano de Bioeconomia do Pará (PlanBio), o único plano público do Brasil nesse sentido, estima que nós podemos dobrar o PIB do nosso Estado a partir da bioeconomia, alavancando em 120 bilhões de dólares, o que significa apenas 253 milhões de dólares por ano”, frisou.

REDUÇÃO

O governador destacou também que, nos últimos quatro anos, o Brasil ou por um processo de negacionismo ambiental, levando os estados subnacionais ao protagonismo na instituição de políticas públicas nos seus territórios. “No Pará, criamos a Política Estadual de Mudanças Climáticas e o Programa Estadual Amazônia Agora, que balizam ações do nosso governo e peram, inicialmente, pelo combate e redução do desmatamento”, informou.

Helder defende agenda climática global em Nova York
📷 |FOTO: DIVULGAÇÃO / AGÊNCIA PARÁ

“Destaco aqui que reduzimos, em agosto, 70% os alertas de desmatamento em relação ao mesmo período de 2022. Somente nos últimos 18 dias do mês de setembro já reduzimos em 78% os alertas, em comparação com os primeiros 18 dias desse mesmo período do ano anterior. Portanto, nós temos feito o dever de casa, com o compromisso na Amazônia e no Brasil”, afirmou Helder Barbalho.

O governador enfatizou que, “sem comando, controle e fiscalização nós não vamos adiante. Mas apenas com isso, certamente, teremos grandes chances de retrocessos logo, porque estamos falando de floresta; mas estamos falando de uma região que, sozinha, contém 29 milhões de pessoas, que precisam ter emprego, renda e oportunidades. Eu falo de gente como os povos tradicionais de comunidades indígenas, quilombolas, ribeirinhos, pescadores, extrativistas, mas também de milhões de brasileiros amazônidas que vivem em centros urbanos e precisam, portanto, ter oportunidade de empregos voltados à economia de baixo carbono. Acho que esse é o nosso grande desafio: transformar a bioeconomia na nova agenda do Brasil, a nova vocação do nosso País, para que o mercado de carbono, que hoje paga 10 dólares, que seja uma nova commodity global. Sem um olhar predatório, mas um olhar de preservação da floresta, porque o custo dessa transição econômica que a Amazônia precisa fazer é muito maior que 10 dólares por tonelada. Enquanto floresta viva valer menos que floresta morta, lamentavelmente, no mundo real, nos rincões da Amazônia, teremos dificuldade de entregar as reduções de desmatamento na nossa região”.

Helder Barbalho enfatizou, ainda, que o Estado está implementando um sistema de Pagamento por Serviços Ambientais, em parceria com a TNC. “Destaco a construção do nosso sistema de Pagamento por Serviços Ambientais, em parceria com a TNC, que ainda este ano iniciará um processo, ainda de pequena escala, mas de alta relevância. Serão mil produtores rurais, da agricultura familiar, que sairão da atividade da produção para a atividade da remuneração pela preservação, recebendo quatro vezes mais o que a agricultura familiar produz hoje.

"O Estado do Pará tem buscado fazer a transição do seu modelo econômico, buscando uma economia de baixo carbono, em um momento de sintonia governamental em favor do meio ambiente, em favor da construção desse novo tempo, que é certamente um ativo do Brasil”. Helder Barbalho, governador.

VEM SEGUIR OS CANAIS DO DOL!

Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. e: dol-br.noticiasalagoanas.com/n/828815.

tags

Quer receber mais notícias como essa?

Cadastre seu email e comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Conteúdo Relacionado

0 Comentário(s)

plus

    Mais em Notícias Pará

    Leia mais notícias de Notícias Pará. Clique aqui!

    Últimas Notícias