{"@context":"https://schema.org","@type":"NewsArticle","mainEntityOfPage":"/noticias/para/835545/cop-30-a-amazonia-no-centro-da-discussao","headline":"COP 30: A Amazônia no centro da discussão","datePublished":"2023-11-09T12:20:51-03:00","dateModified":"2023-11-13T12:17:50-03:00","author":{"@type":"Person","name":"Luiz Octávio Lucas/Diário do Pará","url":"/noticias/para/835545/cop-30-a-amazonia-no-centro-da-discussao"},"image":"/img/Artigo-Destaque/830000/amazonia-2_00835545_0_.jpg?xid=2769897","publisher":{"@type":"Organization","name":"DOL","url":"/","logo":"/themes/DOL/img/logoDOL.png","Point":{"@type":"Point","Type":"Customer ","telephone":"+55-91-98412-6477","email":"[email protected]"},"address":{"@type":"PostalAddress","streetAddress":"Rua Gaspar Viana, 773/7","addressLocality":"Belém","addressRegion":"PA","postalCode":"66053-090","addressCountry":"BR"}},"description":"A confirmação de que a capital paraense foi escolhida para ser o centro das discussões da conferência em 2025 não deixa de ser um desafio para o poder público.","articleBody":"\\u0026lt;p style=\\u0026quot;color: rgb(51, 51, 51);\\u0026quot;\\u0026gt;O empenho para ter Bel\\u0026#233;m como sede da COP 30 em muito se deve ao esfor\\u0026#231;o do Governo do Estado, em uma articula\\u0026#231;\\u0026#227;o conjunta com o Governo Federal. A confirma\\u0026#231;\\u0026#227;o de que a capital paraense foi escolhida para ser o centro das discuss\\u0026#245;es da confer\\u0026#234;ncia em 2025 n\\u0026#227;o deixa de ser um desafio para o poder p\\u0026#250;blico. O Par\\u0026#225; e sua capital estar\\u0026#227;o aos olhos do mundo, um universo de pessoas de v\\u0026#225;rios pa\\u0026#237;ses com senso cr\\u0026#237;tico e atento para a quest\\u0026#227;o da sustentabilidade, sobre o que tem sido feito na Amaz\\u0026#244;nia, na pr\\u0026#225;tica, para que as mudan\\u0026#231;as clim\\u0026#225;ticas sejam revertidas, ao mesmo tempo em que cobram a preserva\\u0026#231;\\u0026#227;o da floresta e seu uso sustent\\u0026#225;vel.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p style=\\u0026quot;color: rgb(51, 51, 51);\\u0026quot;\\u0026gt;\\u0026#201; nesse aspecto que a responsabilidade em “transformar” Bel\\u0026#233;m e o Par\\u0026#225; em um lugar de refer\\u0026#234;ncia para pol\\u0026#237;ticas p\\u0026#250;blicas que se preocupem com a quest\\u0026#227;o ambiental recai em grande parte \\u0026#224; Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas). Na entrevista a seguir, exclusiva para o Di\\u0026#225;rio Documento Sustentabilidade, o gestor da pasta, Mauro O’ de Almeida, detalha o trabalho do governo local em prol de “arrumar a casa” em tempo h\\u0026#225;bil para o grande evento. Confira!\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;h2 style=\\u0026quot;color: rgb(51, 51, 51);\\u0026quot;\\u0026gt;\\u0026lt;b\\u0026gt;Conte\\u0026#250;dos relacionados\\u0026amp;nbsp;\\u0026lt;/b\\u0026gt;\\u0026lt;/h2\\u0026gt;\\u0026lt;ul\\u0026gt;\\u0026lt;li style=\\u0026quot;color: rgb(51, 51, 51);\\u0026quot;\\u0026gt;\\u0026lt;a href=\\u0026quot;/noticias/para/820349/cop-30-acelera-a-jornada-de-belem-para-sustentabilidade?d=1\\u0026quot; target=\\u0026quot;_blank\\u0026quot;\\u0026gt;COP 30 acelera a jornada de Bel\\u0026#233;m para sustentabilidade\\u0026lt;/a\\u0026gt;\\u0026lt;/li\\u0026gt;\\u0026lt;li style=\\u0026quot;color: rgb(51, 51, 51);\\u0026quot;\\u0026gt;\\u0026lt;a href=\\u0026quot;/noticias/para/820116/belem-recebe-projeto-de-tecnologia-e-sustentabilidade?d=1\\u0026quot; target=\\u0026quot;_blank\\u0026quot;\\u0026gt;Bel\\u0026#233;m recebe projeto de tecnologia e sustentabilidade \\u0026lt;/a\\u0026gt;\\u0026lt;br\\u0026gt;\\u0026lt;b\\u0026gt;\\u0026lt;br\\u0026gt;\\u0026lt;/b\\u0026gt;\\u0026lt;/li\\u0026gt;\\u0026lt;/ul\\u0026gt;\\u0026lt;p style=\\u0026quot;color: rgb(51, 51, 51);\\u0026quot;\\u0026gt;\\u0026lt;b\\u0026gt;P GO Par\\u0026#225; estar\\u0026#225; aos olhos do mundo com Bel\\u0026#233;m sede da COP 30. O que se pode esperar da prepara\\u0026#231;\\u0026#227;o no que tange ao meio ambiente?\\u0026lt;/b\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p style=\\u0026quot;color: rgb(51, 51, 51);\\u0026quot;\\u0026gt;R A COP 30, sem d\\u0026#250;vida, ser\\u0026#225; um grande marco hist\\u0026#243;rico para o Brasil e para o Estado do Par\\u0026#225;. A nossa COP, que vai ser realizada em 2025, ocorrer\\u0026#225; 10 anos depois do acordo de Paris, onde diversos pa\\u0026#237;ses, incluindo o Brasil, se comprometeram com metas de redu\\u0026#231;\\u0026#227;o de emiss\\u0026#245;es de gases do efeito estufa. Ent\\u0026#227;o, essa sem d\\u0026#250;vida ser\\u0026#225; uma oportunidade para discutir os compromissos do mundo para o meio ambiente e a sustentabilidade a partir de agora, com um diferencial importante, que \\u0026#233; a participa\\u0026#231;\\u0026#227;o popular. Al\\u0026#233;m disso, geralmente, nas COPs, se discute grandes emiss\\u0026#245;es de gases poluentes pela ind\\u0026#250;stria e de que forma isso afeta as mudan\\u0026#231;as clim\\u0026#225;ticas, mas na COP do Par\\u0026#225;, n\\u0026#243;s teremos a oportunidade de colocar a quest\\u0026#227;o florestal no centro da discuss\\u0026#227;o, trazendo a popula\\u0026#231;\\u0026#227;o para esse debate e discutindo pap\\u0026#233;is e responsabilidades do sul e do norte global nesse desafio.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p style=\\u0026quot;color: rgb(51, 51, 51);\\u0026quot;\\u0026gt;\\u0026lt;b\\u0026gt;P \\u0026#201; fato que muito se espera do poder p\\u0026#250;blico sobre iniciativas de preserva\\u0026#231;\\u0026#227;o ambiental, mas a educa\\u0026#231;\\u0026#227;o sobre o tema \\u0026#233; fundamental para que a sociedade tamb\\u0026#233;m fa\\u0026#231;a sua parte. Como esse processo est\\u0026#225; sendo viabilizado no Estado?\\u0026lt;/b\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p style=\\u0026quot;color: rgb(51, 51, 51);\\u0026quot;\\u0026gt;R Para a transi\\u0026#231;\\u0026#227;o socioecon\\u0026#244;mica de baixo carbono, precisamos ir al\\u0026#233;m da educa\\u0026#231;\\u0026#227;o ambiental tradicional. \\u0026#201; necess\\u0026#225;rio investirmos em a\\u0026#231;\\u0026#245;es de educa\\u0026#231;\\u0026#227;o transformadora, aplicada, que considera que a educa\\u0026#231;\\u0026#227;o precisa ser um agente de transforma\\u0026#231;\\u0026#227;o social, estimulando com que nesse processo de ensino e aprendizagem sejam estimuladas outras formas de conex\\u0026#227;o com o mundo e com o meio ambiente. Assim como trocas e interc\\u0026#226;mbios entre conhecimento tradicional e cient\\u0026#237;fico. No nosso Plano de Bioeconomia, por exemplo, temos o projeto da Escola de Saberes da Floresta, pensado para refor\\u0026#231;ar o conhecimento tradicional e o patrim\\u0026#244;nio gen\\u0026#233;tico, em busca de neg\\u0026#243;cios de impacto para a melhoria de vida e renda da popula\\u0026#231;\\u0026#227;o e comunidades tradicionais. O que vai nos ajudar a materializar esse objetivo.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p style=\\u0026quot;color: rgb(51, 51, 51);\\u0026quot;\\u0026gt;\\u0026lt;b\\u0026gt;P A Amaz\\u0026#244;nia e o Par\\u0026#225;, por estar dentro da regi\\u0026#227;o, ainda s\\u0026#227;o not\\u0026#237;cia l\\u0026#225; fora pelas queimadas e devasta\\u0026#231;\\u0026#227;o ambiental. Acredita que at\\u0026#233; 2025 esse quadro vai mudar?\\u0026lt;/b\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p style=\\u0026quot;color: rgb(51, 51, 51);\\u0026quot;\\u0026gt;R O Par\\u0026#225; tem feito o dever de casa com rela\\u0026#231;\\u0026#227;o \\u0026#224; preserva\\u0026#231;\\u0026#227;o ambiental. Nos \\u0026#250;ltimos meses (julho, agosto e setembro), tivemos o melhor trimestre do ano em redu\\u0026#231;\\u0026#227;o dos alertas de desmatamento, segundo dados do Inpe, com 56% de redu\\u0026#231;\\u0026#227;o de alertas. Isso significa que as nossas a\\u0026#231;\\u0026#245;es de comando e controle t\\u0026#234;m cumprido o objetivo de combater as ilegalidades e proteger as nossas florestas. No primeiro semestre de 2023, n\\u0026#243;s tamb\\u0026#233;m alcan\\u0026#231;amos um resultado hist\\u0026#243;rico, retirando o Par\\u0026#225; do topo do ranking dos estados que mais desmatam a Amaz\\u0026#244;nia, com uma redu\\u0026#231;\\u0026#227;o de 32,6% dos alertas de desmatamento em rela\\u0026#231;\\u0026#227;o ao ano anterior, caindo para a segunda posi\\u0026#231;\\u0026#227;o no ranking liderado pelo Mato Grosso.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p style=\\u0026quot;color: rgb(51, 51, 51);\\u0026quot;\\u0026gt;\\u0026lt;b\\u0026gt;P O que o Estado tem para mostrar em termos de boas experi\\u0026#234;ncias sobre sustentabilidade?\\u0026lt;/b\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p style=\\u0026quot;color: rgb(51, 51, 51);\\u0026quot;\\u0026gt;R Na Semas, temos desenvolvido v\\u0026#225;rias iniciativas com o uso de tecnologia para a melhoria da gest\\u0026#227;o ambiental. Este ano, nos Di\\u0026#225;logos Amaz\\u0026#244;nicos, lan\\u0026#231;amos o Cadastro Ambiental Rural automatizado, o CAR 2.0, validando de uma s\\u0026#243; vez mais de mais de 43 mil Cadastros sem pend\\u0026#234;ncias e mais de 55 mil encaminhados para o Programa de Regulariza\\u0026#231;\\u0026#227;o Ambiental (PRA). Este, por si s\\u0026#243;, j\\u0026#225; \\u0026#233; um avan\\u0026#231;o hist\\u0026#243;rico para o nosso estado, que mais uma vez inova e sai na frente. Tamb\\u0026#233;m \\u0026#233; importante destacar o lan\\u0026#231;amento da nova vers\\u0026#227;o do Selo Verde, plataforma de rastreabilidade da pecu\\u0026#225;ria que ou a contar com uma s\\u0026#233;rie de novas funcionalidades, al\\u0026#233;m do M\\u0026#243;dulo de Intelig\\u0026#234;ncia Territorial (MIT), uma plataforma digital que integra informa\\u0026#231;\\u0026#245;es ambientais, fundi\\u0026#225;rias e produtivas para aprimorar os processos de gest\\u0026#227;o territorial e de cadeias de valor chave para a economia paraense, com foco inicial na pecu\\u0026#225;ria.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p style=\\u0026quot;color: rgb(51, 51, 51);\\u0026quot;\\u0026gt;\\u0026lt;b\\u0026gt;P Que legado a COP 30 deve nos deixar?\\u0026lt;/b\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p style=\\u0026quot;color: rgb(51, 51, 51);\\u0026quot;\\u0026gt;R A COP 30 ser\\u0026#225; hist\\u0026#243;rica para o Par\\u0026#225;. Por um lado, teremos a oportunidade de mostrar as nossas riquezas e diferenciais, nossa ancestralidade, nossa gastronomia e tudo o que temos de melhor. E por outro lado, tamb\\u0026#233;m colocaremos na mesa os nossos desafios e tudo o que precisamos enfrentar e vencer para alcan\\u0026#231;ar o nosso desenvolvimento a partir do que para n\\u0026#243;s \\u0026#233; mais valioso: a preserva\\u0026#231;\\u0026#227;o das nossas riquezas. Pela primeira vez, a Amaz\\u0026#244;nia estar\\u0026#225; sob os olhos do mundo na Confer\\u0026#234;ncia do Clima das Na\\u0026#231;\\u0026#245;es Unidas e isso, em um evento em que a popula\\u0026#231;\\u0026#227;o ter\\u0026#225; espa\\u0026#231;o para ser ouvida, \\u0026#233; algo algo que vai muito al\\u0026#233;m de um legado de infraestrutura.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p style=\\u0026quot;color: rgb(51, 51, 51);\\u0026quot;\\u0026gt;\\u0026lt;b\\u0026gt;P Logo que a COP 30 foi anunciada, o governador Helder Barbalho mobilizou o funcionalismo p\\u0026#250;blico para entender o que \\u0026#233; o evento e mobilizar a popula\\u0026#231;\\u0026#227;o. Por que isso \\u0026#233; t\\u0026#227;o importante?\\u0026lt;/b\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p style=\\u0026quot;color: rgb(51, 51, 51);\\u0026quot;\\u0026gt;R \\u0026#201; necess\\u0026#225;rio que tenhamos clareza de que a uni\\u0026#227;o de esfor\\u0026#231;os para a realiza\\u0026#231;\\u0026#227;o da COP 30 \\u0026#233; fundamental para o sucesso desse evento. Sob a lideran\\u0026#231;a do governador Helder Barbalho, n\\u0026#243;s, do governo do Estado, temos nos voltado para a COP de forma priorit\\u0026#225;ria, discutindo a\\u0026#231;\\u0026#245;es conjuntas e em parceria, entendendo que esse \\u0026#233; um momento de uni\\u0026#227;o em prol de um objetivo comum que deixar\\u0026#225; um legado para a nossa capital e para o nosso estado. Este ano, o governador criou o Comit\\u0026#234; Estadual da COP 30 para, sob a lideran\\u0026#231;a da vice-governadora Hana Ghassan, e com a participa\\u0026#231;\\u0026#227;o de v\\u0026#225;rias secretarias, concentrar e discutir as a\\u0026#231;\\u0026#245;es do governo em prepara\\u0026#231;\\u0026#227;o para o evento.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p style=\\u0026quot;color: rgb(51, 51, 51);\\u0026quot;\\u0026gt;\\u0026lt;b\\u0026gt;P Como a bioeconomia tem sido incentivada no Par\\u0026#225;?\\u0026lt;/b\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p style=\\u0026quot;color: rgb(51, 51, 51);\\u0026quot;\\u0026gt;R A bioeconomia \\u0026#233; a chave para o nosso objetivo de promover a transi\\u0026#231;\\u0026#227;o para economia de baixo carbono. Esse objetivo \\u0026#233; priorit\\u0026#225;rio para n\\u0026#243;s, por isso desde que lan\\u0026#231;amos o Plano de Bioeconomia, estamos em plena execu\\u0026#231;\\u0026#227;o das a\\u0026#231;\\u0026#245;es nele previstas, incentivando o empreendedorismo sustent\\u0026#225;vel, capacitando as pessoas nos territ\\u0026#243;rios e implantando estruturas que ajudem a popula\\u0026#231;\\u0026#227;o a verticalizar a sua produ\\u0026#231;\\u0026#227;o de \\u0026#243;leos, bombons, de pe\\u0026#231;as de vestu\\u0026#225;rio, entre outros bioprodutos. O nosso objetivo \\u0026#233; de que isso tudo ganhe escala e que possamos come\\u0026#231;ar a sentir os efeitos na nossa economia. Em n\\u0026#250;meros, j\\u0026#225; atingimos mais de 400 pessoas em diversas regi\\u0026#245;es, instalamos 6 pontos de inova\\u0026#231;\\u0026#227;o, voltados para o empreendedorismo nos territ\\u0026#243;rios, al\\u0026#233;m de incentivar pequenos neg\\u0026#243;cios com a realiza\\u0026#231;\\u0026#227;o de marketplaces da bioeconomia. No mais recente, levamos 12 neg\\u0026#243;cios para a Varanda de Nazar\\u0026#233;, no C\\u0026#237;rio, para uma oportunidade de fazer esses produtos chegarem pra fora do estado.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p style=\\u0026quot;color: rgb(51, 51, 51);\\u0026quot;\\u0026gt;Quer saber mais sobre as not\\u0026#237;cias do Par\\u0026#225;? \\u0026lt;a href=\\u0026quot;https://www.whatsapp.com/channel/0029Va9IlAw2v1J02cbfQ31H\\u0026quot; target=\\u0026quot;_blank\\u0026quot;\\u0026gt;e nosso canal no Whatsapp\\u0026amp;nbsp;\\u0026lt;/a\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p style=\\u0026quot;color: rgb(51, 51, 51);\\u0026quot;\\u0026gt;\\u0026lt;b\\u0026gt;P O que se destaca na agenda ambiental paraense at\\u0026#233; que chegue a COP 30?\\u0026lt;/b\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p style=\\u0026quot;color: rgb(51, 51, 51);\\u0026quot;\\u0026gt;R Desde que institu\\u0026#237;mos a Pol\\u0026#237;tica Estadual de Mudan\\u0026#231;as Clim\\u0026#225;ticas, o Estado assumiu o compromisso de, de um lado, garantir a\\u0026#231;\\u0026#245;es de comando e controle para combater as ilegalidades ambientais, e de outro, desenvolver a\\u0026#231;\\u0026#245;es transformadoras, em bioeconomia, na melhoria do uso do solo, na rastreabilidade das cadeias produtivas, na regularidade ambiental e na gest\\u0026#227;o de recursos h\\u0026#237;dricos. Essa iniciativa deu origem ao Plano Estadual Amaz\\u0026#244;nia Agora (PEAA), iniciativa que vem pavimentando o caminho que trilhamos at\\u0026#233; aqui. At\\u0026#233; a COP 30, podemos dizer que seguiremos atuando para garantir a materializa\\u0026#231;\\u0026#227;o desses objetivos, assim como o melhor cen\\u0026#225;rio para a realiza\\u0026#231;\\u0026#227;o desse grande evento.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p style=\\u0026quot;color: rgb(51, 51, 51);\\u0026quot;\\u0026gt;\\u0026lt;b\\u0026gt;P Que mensagem o senhor deixa para a popula\\u0026#231;\\u0026#227;o paraense sobre o atual momento em que vivemos com a expectativa da COP 30?\\u0026lt;/b\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p style=\\u0026quot;color: rgb(51, 51, 51);\\u0026quot;\\u0026gt;R A COP 30 \\u0026#233;, atualmente, um desafio para todos n\\u0026#243;s e, ao mesmo tempo, tamb\\u0026#233;m \\u0026#233; uma grande oportunidade, portanto a nossa popula\\u0026#231;\\u0026#227;o pode ficar certa de que ter\\u0026#225; a chance de ser ouvida e de que, diferente de outras COPs, a floresta estar\\u0026#225; no centro das discuss\\u0026#245;es, assim como o papel dos pa\\u0026#237;ses no Norte global, considerados mais desenvolvidos, estar\\u0026#225; em discuss\\u0026#227;o nesse desafio de garantir melhores condi\\u0026#231;\\u0026#245;es de vida para todos e o futuro das pr\\u0026#243;ximas gera\\u0026#231;\\u0026#245;es. 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MEIO AMBIENTE

COP 30: A Amazônia no centro da discussão

A confirmação de que a capital paraense foi escolhida para ser o centro das discussões da conferência em 2025 não deixa de ser um desafio para o poder público.

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Imagem ilustrativa da notícia COP 30: A Amazônia no centro da discussão camera Mauro O’ de Almeida detalha o trabalho do governo para a COP 30. | Bruno Cecim/Agência Pará

O empenho para ter Belém como sede da COP 30 em muito se deve ao esforço do Governo do Estado, em uma articulação conjunta com o Governo Federal. A confirmação de que a capital paraense foi escolhida para ser o centro das discussões da conferência em 2025 não deixa de ser um desafio para o poder público. O Pará e sua capital estarão aos olhos do mundo, um universo de pessoas de vários países com senso crítico e atento para a questão da sustentabilidade, sobre o que tem sido feito na Amazônia, na prática, para que as mudanças climáticas sejam revertidas, ao mesmo tempo em que cobram a preservação da floresta e seu uso sustentável.

É nesse aspecto que a responsabilidade em “transformar” Belém e o Pará em um lugar de referência para políticas públicas que se preocupem com a questão ambiental recai em grande parte à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas). Na entrevista a seguir, exclusiva para o Diário Documento Sustentabilidade, o gestor da pasta, Mauro O’ de Almeida, detalha o trabalho do governo local em prol de “arrumar a casa” em tempo hábil para o grande evento. Confira!

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P GO Pará estará aos olhos do mundo com Belém sede da COP 30. O que se pode esperar da preparação no que tange ao meio ambiente?

R A COP 30, sem dúvida, será um grande marco histórico para o Brasil e para o Estado do Pará. A nossa COP, que vai ser realizada em 2025, ocorrerá 10 anos depois do acordo de Paris, onde diversos países, incluindo o Brasil, se comprometeram com metas de redução de emissões de gases do efeito estufa. Então, essa sem dúvida será uma oportunidade para discutir os compromissos do mundo para o meio ambiente e a sustentabilidade a partir de agora, com um diferencial importante, que é a participação popular. Além disso, geralmente, nas COPs, se discute grandes emissões de gases poluentes pela indústria e de que forma isso afeta as mudanças climáticas, mas na COP do Pará, nós teremos a oportunidade de colocar a questão florestal no centro da discussão, trazendo a população para esse debate e discutindo papéis e responsabilidades do sul e do norte global nesse desafio.

P É fato que muito se espera do poder público sobre iniciativas de preservação ambiental, mas a educação sobre o tema é fundamental para que a sociedade também faça sua parte. Como esse processo está sendo viabilizado no Estado?

R Para a transição socioeconômica de baixo carbono, precisamos ir além da educação ambiental tradicional. É necessário investirmos em ações de educação transformadora, aplicada, que considera que a educação precisa ser um agente de transformação social, estimulando com que nesse processo de ensino e aprendizagem sejam estimuladas outras formas de conexão com o mundo e com o meio ambiente. Assim como trocas e intercâmbios entre conhecimento tradicional e científico. No nosso Plano de Bioeconomia, por exemplo, temos o projeto da Escola de Saberes da Floresta, pensado para reforçar o conhecimento tradicional e o patrimônio genético, em busca de negócios de impacto para a melhoria de vida e renda da população e comunidades tradicionais. O que vai nos ajudar a materializar esse objetivo.

P A Amazônia e o Pará, por estar dentro da região, ainda são notícia lá fora pelas queimadas e devastação ambiental. Acredita que até 2025 esse quadro vai mudar?

R O Pará tem feito o dever de casa com relação à preservação ambiental. Nos últimos meses (julho, agosto e setembro), tivemos o melhor trimestre do ano em redução dos alertas de desmatamento, segundo dados do Inpe, com 56% de redução de alertas. Isso significa que as nossas ações de comando e controle têm cumprido o objetivo de combater as ilegalidades e proteger as nossas florestas. No primeiro semestre de 2023, nós também alcançamos um resultado histórico, retirando o Pará do topo do ranking dos estados que mais desmatam a Amazônia, com uma redução de 32,6% dos alertas de desmatamento em relação ao ano anterior, caindo para a segunda posição no ranking liderado pelo Mato Grosso.

P O que o Estado tem para mostrar em termos de boas experiências sobre sustentabilidade?

R Na Semas, temos desenvolvido várias iniciativas com o uso de tecnologia para a melhoria da gestão ambiental. Este ano, nos Diálogos Amazônicos, lançamos o Cadastro Ambiental Rural automatizado, o CAR 2.0, validando de uma só vez mais de mais de 43 mil Cadastros sem pendências e mais de 55 mil encaminhados para o Programa de Regularização Ambiental (PRA). Este, por si só, já é um avanço histórico para o nosso estado, que mais uma vez inova e sai na frente. Também é importante destacar o lançamento da nova versão do Selo Verde, plataforma de rastreabilidade da pecuária que ou a contar com uma série de novas funcionalidades, além do Módulo de Inteligência Territorial (MIT), uma plataforma digital que integra informações ambientais, fundiárias e produtivas para aprimorar os processos de gestão territorial e de cadeias de valor chave para a economia paraense, com foco inicial na pecuária.

P Que legado a COP 30 deve nos deixar?

R A COP 30 será histórica para o Pará. Por um lado, teremos a oportunidade de mostrar as nossas riquezas e diferenciais, nossa ancestralidade, nossa gastronomia e tudo o que temos de melhor. E por outro lado, também colocaremos na mesa os nossos desafios e tudo o que precisamos enfrentar e vencer para alcançar o nosso desenvolvimento a partir do que para nós é mais valioso: a preservação das nossas riquezas. Pela primeira vez, a Amazônia estará sob os olhos do mundo na Conferência do Clima das Nações Unidas e isso, em um evento em que a população terá espaço para ser ouvida, é algo algo que vai muito além de um legado de infraestrutura.

P Logo que a COP 30 foi anunciada, o governador Helder Barbalho mobilizou o funcionalismo público para entender o que é o evento e mobilizar a população. Por que isso é tão importante?

R É necessário que tenhamos clareza de que a união de esforços para a realização da COP 30 é fundamental para o sucesso desse evento. Sob a liderança do governador Helder Barbalho, nós, do governo do Estado, temos nos voltado para a COP de forma prioritária, discutindo ações conjuntas e em parceria, entendendo que esse é um momento de união em prol de um objetivo comum que deixará um legado para a nossa capital e para o nosso estado. Este ano, o governador criou o Comitê Estadual da COP 30 para, sob a liderança da vice-governadora Hana Ghassan, e com a participação de várias secretarias, concentrar e discutir as ações do governo em preparação para o evento.

P Como a bioeconomia tem sido incentivada no Pará?

R A bioeconomia é a chave para o nosso objetivo de promover a transição para economia de baixo carbono. Esse objetivo é prioritário para nós, por isso desde que lançamos o Plano de Bioeconomia, estamos em plena execução das ações nele previstas, incentivando o empreendedorismo sustentável, capacitando as pessoas nos territórios e implantando estruturas que ajudem a população a verticalizar a sua produção de óleos, bombons, de peças de vestuário, entre outros bioprodutos. O nosso objetivo é de que isso tudo ganhe escala e que possamos começar a sentir os efeitos na nossa economia. Em números, já atingimos mais de 400 pessoas em diversas regiões, instalamos 6 pontos de inovação, voltados para o empreendedorismo nos territórios, além de incentivar pequenos negócios com a realização de marketplaces da bioeconomia. No mais recente, levamos 12 negócios para a Varanda de Nazaré, no Círio, para uma oportunidade de fazer esses produtos chegarem pra fora do estado.

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P O que se destaca na agenda ambiental paraense até que chegue a COP 30?

R Desde que instituímos a Política Estadual de Mudanças Climáticas, o Estado assumiu o compromisso de, de um lado, garantir ações de comando e controle para combater as ilegalidades ambientais, e de outro, desenvolver ações transformadoras, em bioeconomia, na melhoria do uso do solo, na rastreabilidade das cadeias produtivas, na regularidade ambiental e na gestão de recursos hídricos. Essa iniciativa deu origem ao Plano Estadual Amazônia Agora (PEAA), iniciativa que vem pavimentando o caminho que trilhamos até aqui. Até a COP 30, podemos dizer que seguiremos atuando para garantir a materialização desses objetivos, assim como o melhor cenário para a realização desse grande evento.

P Que mensagem o senhor deixa para a população paraense sobre o atual momento em que vivemos com a expectativa da COP 30?

R A COP 30 é, atualmente, um desafio para todos nós e, ao mesmo tempo, também é uma grande oportunidade, portanto a nossa população pode ficar certa de que terá a chance de ser ouvida e de que, diferente de outras COPs, a floresta estará no centro das discussões, assim como o papel dos países no Norte global, considerados mais desenvolvidos, estará em discussão nesse desafio de garantir melhores condições de vida para todos e o futuro das próximas gerações. O sucesso da COP 30 será ter as pessoas no centro das discussões.

COP 30: A Amazônia no centro da discussão
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