Praias de Outeiro já têm movimento do início do verão

A Ilha de Caratateua, mais conhecida como Outeiro, é um dos destinos mais populares entre os veranistas que moram na Região Metropolitana de Belém, neste início das férias. Com praias de água doce e preços de transporte íveis, o balneário é bastante procurado.

“Já é uma tradição vir para cá. É tranquilo trazer as crianças, contemplar a natureza e, de certa forma, esquecer dos problemas da vida. Eu não abro mão de ar as minhas férias de julho aqui”, garante Amanda Magno, dona de casa, que costuma visitar a ilha todos os domingos.

NOTÍCIAS RELACIONADAS:

• Verão Amazônico: Belém e ilhas revelam praias paradisíacas
• Verão no Sal é tradição do paraense
• Barcarena vive o verão com música e o Caripi

E como de costume, sol, comida regional e brincadeiras são atrativos para os banhistas que visitam as praias do Amor, Brasília e Praia Grande. “É a segunda vez que estou vindo para cá e me encanta todas às vezes, é um local aconchegante ao mesmo tempo, agitado. Então, assim que entrei de férias, peguei minha família e vim curtir essa briza, e de sobra comer com qualidade”, conta Samuel Magno.

O movimento intenso de veranistas mantém o comércio aquecido e a Praia Grande se torna atraente para os vendedores. Gleyce Kelly, que há 12 trabalha alugando boias nas praias de Outeiro, conta que, com o dinheiro do aluguel, comprou a casa própria e pagou os estudos dos filhos. “Trabalho o ano todo na praia, e o verão sempre é bom, aumenta muito o movimento. E como vendedora, eu fico bem feliz porque é daqui que eu tiro o meu trabalho, mas uma coisa bem legal é poder ver também a alegria na cara das crianças, brincando com as minhas boias na água”, relata.

Quer ler mais notícias do Pará? e o nosso canal no WhatsApp!

O comerciante Jaqueson Maciel, 51, proprietário de um Bar está confiante. “Trabalhamos com sete pessoas na equipe, mas em julho, aumentamos. Nossa preparação começa estocando bastante bebida e comida, que são o que mais saem. Esperamos dobrar as vendas em comparação ao ano ado, quando, em média, aram umas 500 pessoas por dia aqui”, diz.