{"@context":"https://schema.org","@type":"NewsArticle","mainEntityOfPage":"/noticias/para/871227/pais-tera-antes-e-depois-da-cop30-diz-executivo-da-hydro","headline":"“País terá antes e depois da COP30”, diz executivo da Hydro","datePublished":"2024-08-13T21:58:31.953-03:00","dateModified":"2024-08-13T21:58:20.873-03:00","author":{"@type":"Person","name":"Luiza Mello","url":"/noticias/para/871227/pais-tera-antes-e-depois-da-cop30-diz-executivo-da-hydro"},"image":"/img/Artigo-Destaque/870000/hydrobaranov2_00871227_0_.webp?xid=2911296","publisher":{"@type":"Organization","name":"DOL","url":"/","logo":"/themes/DOL/img/logoDOL.png","Point":{"@type":"Point","Type":"Customer ","telephone":"+55-91-98412-6477","email":"[email protected]"},"address":{"@type":"PostalAddress","streetAddress":"Rua Gaspar Viana, 773/7","addressLocality":"Belém","addressRegion":"PA","postalCode":"66053-090","addressCountry":"BR"}},"description":"CEO da Hydro Brasil, Anderson Baranov, discute investimentos em sustentabilidade e redução de carbono antes da COP30 em Belém.","articleBody":"\\u0026lt;p\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;O executivo Anderson Baranov, CEO da Hydro Brasil, empresa norueguesa l\\u0026#237;der da ind\\u0026#250;stria de alum\\u0026#237;nio e energias renov\\u0026#225;veis, presente em 40 pa\\u0026#237;ses, v\\u0026#234; com otimismo a realiza\\u0026#231;\\u0026#227;o de um dos maiores eventos mundiais sobre mudan\\u0026#231;as clim\\u0026#225;ticas, a Confer\\u0026#234;ncia das Partes, conhecida como \\u0026lt;span style=\\u0026quot;font-weight: bold;\\u0026quot;\\u0026gt;COP 30, que acontece em novembro de 2025 em Bel\\u0026#233;m, no Par\\u0026#225;\\u0026lt;/span\\u0026gt;. O executivo afirma que o Brasil ter\\u0026#225; um antes e depois da COP30, e que o evento deve destravar uma s\\u0026#233;rie de investimentos em sustentabilidade no pa\\u0026#237;s. Segundo ele, o Brasil tem toda a condi\\u0026#231;\\u0026#227;o de liderar os investimentos verdes em todo o mundo.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;As declara\\u0026#231;\\u0026#245;es foram dadas em entrevista ao programa VEJA S/A, comandada pelo jornalista Diego Gimenes. Engajada na constru\\u0026#231;\\u0026#227;o de um futuro mais sustent\\u0026#225;vel, a Hydro \\u0026#233; a propriet\\u0026#225;ria da refinaria de alum\\u0026#237;nio Alunorte, localizada no Par\\u0026#225;, que \\u0026#233; considerada a maior do mundo fora da China.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Anderson Baranov lembrou que a import\\u0026#226;ncia de realizar uma COP na Amaz\\u0026#244;nia teve destaque no \\u0026#250;ltimo evento, em Dubai, onde esteve presente o governador do Par\\u0026#225;, Helder Barbalho. “A presen\\u0026#231;a do governador e seu discurso, ressaltando que o evento (Confer\\u0026#234;ncia das Partes) que est\\u0026#225; vindo para o Brasil, para a Amaz\\u0026#244;nia, ser\\u0026#225; oportunidade para o mundo entender os desafios da Amaz\\u0026#244;nia, e saber como ajudar e como investir. Os que aqui estar\\u0026#227;o, vir\\u0026#227;o para entender, para aprender e para ajudar”, disse o CEO \\u0026#224; VEJA.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;No entendimento de Baranov, esse pode ser o maior legado. “Se todo mundo entender que a Amaz\\u0026#244;nia precisa realmente de investimentos, de e, porque realmente \\u0026#233; o pulm\\u0026#227;o do mundo, isso tem um valor muito grande para a sociedade mundial”. “Acho que a gente tem a\\u0026#237; uma chance muito grande, fora o legado de infraestrutura que a cidade vai ter. Acho que \\u0026#233; uma oportunidade muito grande”, frisou.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Segundo o executivo, o Estado do Par\\u0026#225; e o Brasil est\\u0026#227;o engajados em v\\u0026#225;rios f\\u0026#243;runs mundiais, discutindo n\\u0026#227;o apenas na COP, mas em eventos mundiais que discutem propostas para o clima, como o F\\u0026#243;rum Econ\\u0026#244;mico Mundial, realizado em janeiro deste ano na cidade su\\u0026#237;\\u0026#231;a de Davos. “Vejo o Brasil bastante forte nessas discuss\\u0026#245;es, n\\u0026#227;o apenas na parte pol\\u0026#237;tica, mas com o envolvimento de associa\\u0026#231;\\u0026#245;es, de empresas e outros segmentos da sociedade”, destaca Anderson Baranov.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;h2\\u0026gt;\\u0026lt;span style=\\u0026quot;font-weight: bold;\\u0026quot;\\u0026gt;EMISS\\u0026#213;ES DE CARBONO\\u0026lt;/span\\u0026gt;\\u0026lt;/h2\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;O executivo da Hydro informou, durante a entrevista, que a empresa anunciou, recentemente, um investimento de R$ 1,6 bilh\\u0026#227;o para reduzir em um ter\\u0026#231;o as suas emiss\\u0026#245;es de carbono. O jornalista Diego Gimenes perguntou ao CEO, o que, na pr\\u0026#225;tica, muda nos processos, na produ\\u0026#231;\\u0026#227;o da companhia aqui no Brasil, e em quanto tempo essa redu\\u0026#231;\\u0026#227;o nas emiss\\u0026#245;es deve acontecer.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;“O g\\u0026#225;s chegou no in\\u0026#237;cio desse ano e foi disponibilizado para a Hydro no Norte, que \\u0026#233; a maior refinaria do mundo. Esse processo de transi\\u0026#231;\\u0026#227;o energ\\u0026#233;tica j\\u0026#225; se iniciou.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Agora, em agosto, a gente est\\u0026#225; trocando toda a opera\\u0026#231;\\u0026#227;o de \\u0026#243;leo combust\\u0026#237;vel pelo g\\u0026#225;s natural, o que, como voc\\u0026#234; mencionou, reduz muito a pegada de carbono. E at\\u0026#233; o final do ano a gente completa 100%, porque a gente vai ter completa as nossas caldeiras el\\u0026#233;tricas tamb\\u0026#233;m, que far\\u0026#227;o com que a opera\\u0026#231;\\u0026#227;o seja 100% na transi\\u0026#231;\\u0026#227;o energ\\u0026#233;tica do g\\u0026#225;s”, explicou. Segundo ele, o investimento das caldeiras foi de 360 milh\\u0026#245;es.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;“A produ\\u0026#231;\\u0026#227;o da Hydro aqui no Brasil, a f\\u0026#225;brica da Alunorte, tem uma atividade que, por si s\\u0026#243;, \\u0026#233; bastante ‘poluidora”, digamos assim. Nosso compromisso \\u0026#233; conciliar essa necessidade de produzir, de manter as f\\u0026#225;bricas funcionando, de manter esse segmento na ativa, com a necessidade de se preservar, uma quest\\u0026#227;o que virou t\\u0026#227;o importante e que ganhou tanto espa\\u0026#231;o, principalmente a agenda ESG (sigla para Enviroment, Social, Governance), que virou uma exig\\u0026#234;ncia dos investidores e tamb\\u0026#233;m dos gestores, sejam eles brasileiros, seja internacionais”, refor\\u0026#231;a o executivo.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;O conceito de ESG – Meio Ambiente, Social e Governan\\u0026#231;a, em tradu\\u0026#231;\\u0026#227;o livre – re\\u0026#250;ne as pol\\u0026#237;ticas de meio-ambiente, responsabilidade social e governan\\u0026#231;a, e est\\u0026#225; sendo cada vez mais cobrado das empresas. “Nossa cadeia (de produ\\u0026#231;\\u0026#227;o) come\\u0026#231;a com a minera\\u0026#231;\\u0026#227;o, que \\u0026#233; a bauxita ilumina l\\u0026#225; em Paragominas, Atrav\\u0026#233;s de um mineroduto de 244 km, a gente transfere essa bauxita com \\u0026#225;gua, o que diminui tamb\\u0026#233;m o CO2. \\u0026#201; o \\u0026#250;nico mineroduto no Brasil de bauxita e alumina”, explica.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;“A Hydro sempre esteve na vanguarda, sempre buscando, at\\u0026#233; pela sua origem norueguesa, sempre buscando estar na frente das exig\\u0026#234;ncias de mercado e dos \\u0026#243;rg\\u0026#227;os ambientais. A Hydro sempre seguiu a legisla\\u0026#231;\\u0026#227;o, manteve essa preocupa\\u0026#231;\\u0026#227;o com o meio ambiente, independente dessa \\u0026#250;ltima pegada ESG, e agora est\\u0026#225; na vanguarda, trazendo muita tecnologia”, destacou o entrevistado \\u0026#224; VEJA S/A.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Segundo o executivo, a empresa tem a determina\\u0026#231;\\u0026#227;o de n\\u0026#227;o ter mais empilhamento nas barragens. “A Hydro vem sempre investindo em tecnologia, e os novos investimentos preveem a transi\\u0026#231;\\u0026#227;o energ\\u0026#233;tica, trazendo o g\\u0026#225;s, fazendo com que a opera\\u0026#231;\\u0026#227;o seja cada vez mais limpa, cada vez mais conectada com as legisla\\u0026#231;\\u0026#245;es e as melhores pr\\u0026#225;ticas de mercado, sem nunca esquecer a sociedade”, destacou.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;“A Hydro est\\u0026#225; sempre preocupada em fazer com que a sociedade seja mais vi\\u0026#225;vel, n\\u0026#227;o s\\u0026#243; no seu entorno, mas em geral. N\\u0026#243;s come\\u0026#231;amos a fazer o ‘dever de casa’ nos sete munic\\u0026#237;pios no Par\\u0026#225;, onde atuamos, incluindo minera\\u0026#231;\\u0026#227;o e a refinaria, al\\u0026#233;m dos demais por onde o mineroduto a. Realizamos trabalhos intensos no Par\\u0026#225; e estamos sempre muito conectados n\\u0026#227;o apenas com as ag\\u0026#234;ncias reguladoras e as ag\\u0026#234;ncias ambientais, mas tamb\\u0026#233;m atrav\\u0026#233;s das associa\\u0026#231;\\u0026#245;es, sempre buscando melhores pr\\u0026#225;ticas de mercado e sempre em sinergia com o mercado global”, informou.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;\\r\\n\\t\\t\\t\\u0026lt;br\\u0026gt;\\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n \\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n \\u0026lt;figure class=\\u0026quot;dol-img-article\\u0026quot;\\u0026gt;\\r\\n \\r\\n \\r\\n \\r\\n \\r\\n \\u0026lt;img loading=\\u0026quot;lazy\\u0026quot; class=\\u0026quot;lozad desk\\u0026quot; alt=\\u0026quot;Anderson Baranov.\\u0026quot; data-src=\\u0026quot;https://cdn.dol-br.noticiasalagoanas.com/img/inline/870000/767x0/hydrobaranov_00871227_0_.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol-br.noticiasalagoanas.com%2Fimg%2Finline%2F870000%2Fhydrobaranov_00871227_0_.webp%3Fxid%3D2911298%26resize%3D380%252C200%26t%3D1747853866\\u0026amp;amp;xid=2911298\\u0026quot; src=\\u0026quot;https://cdn.dol-br.noticiasalagoanas.com/img/inline/870000/767x0/hydrobaranov_00871227_0_.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol-br.noticiasalagoanas.com%2Fimg%2Finline%2F870000%2Fhydrobaranov_00871227_0_.webp%3Fxid%3D2911298%26resize%3D380%252C200%26t%3D1747853866\\u0026amp;amp;xid=2911298\\u0026quot;\\u0026gt;\\r\\n\\r\\n \\r\\n \\u0026lt;figcaption\\u0026gt;\\r\\n \\u0026lt;span\\u0026gt;\\u0026#128247; Anderson Baranov. |\\u0026lt;/span\\u0026gt;\\u0026lt;strong\\u0026gt;RIcardo Amanaj\\u0026amp;#225;s/Di\\u0026amp;#225;rio do Par\\u0026amp;#225;\\u0026lt;/strong\\u0026gt;\\r\\n \\u0026lt;/figcaption\\u0026gt;\\r\\n \\u0026lt;/figure\\u0026gt;\\r\\n\\r\\n\\t\\t\\t\\u0026lt;br\\u0026gt;\\r\\n \\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Segundo Anderson Baranov, a Norsk Hydro ASA ( Hydro ) \\u0026#233; uma multinacional norueguesa com sede em Oslo, que tem na produ\\u0026#231;\\u0026#227;o de alum\\u0026#237;nio o seu principal neg\\u0026#243;cio. A empresa possui e opera v\\u0026#225;rios neg\\u0026#243;cios ao redor do mundo, investindo em ind\\u0026#250;strias sustent\\u0026#225;veis. “Os noruegueses e os ativistas n\\u0026#243;rdicos, acompanham de perto essa evolu\\u0026#231;\\u0026#227;o, essa transi\\u0026#231;\\u0026#227;o nos trabalhos aqui no Brasil”, concluiu, lembrando que a Noruega \\u0026#233; a maior financiadora do Fundo Amaz\\u0026#244;nia.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;h2\\u0026gt;\\u0026lt;span style=\\u0026quot;font-weight: bold;\\u0026quot;\\u0026gt;QUEM \\u0026#201; BARANOV\\u0026lt;/span\\u0026gt;\\u0026lt;/h2\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt; de empresas com mais de 30 anos de experi\\u0026#234;ncia em cargos de lideran\\u0026#231;a em engajamento de stakeholders, comunica\\u0026#231;\\u0026#227;o, compliance, inova\\u0026#231;\\u0026#227;o, sustentabilidade, gest\\u0026#227;o de crises e desenvolvimento de neg\\u0026#243;cios, o CEO da Norsk Hydro Brasil e Vice-Presidente S\\u0026#234;nior de Assuntos Externos da Norsk Hydro, tem desempenhado um papel significativo em importantes associa\\u0026#231;\\u0026#245;es industriais no Brasil e no exterior, atuando como presidente e membro do conselho. Essas associa\\u0026#231;\\u0026#245;es incluem a ABAL (Alum\\u0026#237;nio – Presidente do Conselho), SIMINERAL (Minera\\u0026#231;\\u0026#227;o – Presidente da Associa\\u0026#231;\\u0026#227;o), IBRAM (Minera\\u0026#231;\\u0026#227;o – Conselho de istra\\u0026#231;\\u0026#227;o), ABRACE (Energia – Vice-Presidente do Conselho), ABTP (Log\\u0026#237;stica – Conselho de istra\\u0026#231;\\u0026#227;o) e, atualmente, sou membro do Conselho da BRATECC.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;","keywords":"Hydro Brasil investimentos sustentáveis,COP 30 Belém 2025,redução emissões carbono Hydro,ESG práticas Hydro Brasil,Anderson Baranov liderança sustentabilidade,investimento tecnologia ambiental Hydro"}
plus
plus

Edição do dia

Leia a edição completa grátis
Edição do Dia
Previsão do Tempo 30°
cotação atual R$


home
ANDERSON BARANOV

“País terá antes e depois da COP30”, diz executivo da Hydro

CEO da Hydro Brasil, Anderson Baranov, discute investimentos em sustentabilidade e redução de carbono antes da COP30 em Belém.

twitter Google News
Imagem ilustrativa da notícia “País terá antes e depois da COP30”, diz executivo da Hydro camera O executivo afirma que o Brasil terá um antes e depois da COP30, e que o evento deve destravar uma série de investimentos em sustentabilidade no país. | Wagner Santana / Diário do Pará

O executivo Anderson Baranov, CEO da Hydro Brasil, empresa norueguesa líder da indústria de alumínio e energias renováveis, presente em 40 países, vê com otimismo a realização de um dos maiores eventos mundiais sobre mudanças climáticas, a Conferência das Partes, conhecida como COP 30, que acontece em novembro de 2025 em Belém, no Pará. O executivo afirma que o Brasil terá um antes e depois da COP30, e que o evento deve destravar uma série de investimentos em sustentabilidade no país. Segundo ele, o Brasil tem toda a condição de liderar os investimentos verdes em todo o mundo.

As declarações foram dadas em entrevista ao programa VEJA S/A, comandada pelo jornalista Diego Gimenes. Engajada na construção de um futuro mais sustentável, a Hydro é a proprietária da refinaria de alumínio Alunorte, localizada no Pará, que é considerada a maior do mundo fora da China.

Anderson Baranov lembrou que a importância de realizar uma COP na Amazônia teve destaque no último evento, em Dubai, onde esteve presente o governador do Pará, Helder Barbalho. “A presença do governador e seu discurso, ressaltando que o evento (Conferência das Partes) que está vindo para o Brasil, para a Amazônia, será oportunidade para o mundo entender os desafios da Amazônia, e saber como ajudar e como investir. Os que aqui estarão, virão para entender, para aprender e para ajudar”, disse o CEO à VEJA.

No entendimento de Baranov, esse pode ser o maior legado. “Se todo mundo entender que a Amazônia precisa realmente de investimentos, de e, porque realmente é o pulmão do mundo, isso tem um valor muito grande para a sociedade mundial”. “Acho que a gente tem aí uma chance muito grande, fora o legado de infraestrutura que a cidade vai ter. Acho que é uma oportunidade muito grande”, frisou.

Segundo o executivo, o Estado do Pará e o Brasil estão engajados em vários fóruns mundiais, discutindo não apenas na COP, mas em eventos mundiais que discutem propostas para o clima, como o Fórum Econômico Mundial, realizado em janeiro deste ano na cidade suíça de Davos. “Vejo o Brasil bastante forte nessas discussões, não apenas na parte política, mas com o envolvimento de associações, de empresas e outros segmentos da sociedade”, destaca Anderson Baranov.

EMISSÕES DE CARBONO

O executivo da Hydro informou, durante a entrevista, que a empresa anunciou, recentemente, um investimento de R$ 1,6 bilhão para reduzir em um terço as suas emissões de carbono. O jornalista Diego Gimenes perguntou ao CEO, o que, na prática, muda nos processos, na produção da companhia aqui no Brasil, e em quanto tempo essa redução nas emissões deve acontecer.

“O gás chegou no início desse ano e foi disponibilizado para a Hydro no Norte, que é a maior refinaria do mundo. Esse processo de transição energética já se iniciou.

Agora, em agosto, a gente está trocando toda a operação de óleo combustível pelo gás natural, o que, como você mencionou, reduz muito a pegada de carbono. E até o final do ano a gente completa 100%, porque a gente vai ter completa as nossas caldeiras elétricas também, que farão com que a operação seja 100% na transição energética do gás”, explicou. Segundo ele, o investimento das caldeiras foi de 360 milhões.

“A produção da Hydro aqui no Brasil, a fábrica da Alunorte, tem uma atividade que, por si só, é bastante ‘poluidora”, digamos assim. Nosso compromisso é conciliar essa necessidade de produzir, de manter as fábricas funcionando, de manter esse segmento na ativa, com a necessidade de se preservar, uma questão que virou tão importante e que ganhou tanto espaço, principalmente a agenda ESG (sigla para Enviroment, Social, Governance), que virou uma exigência dos investidores e também dos gestores, sejam eles brasileiros, seja internacionais”, reforça o executivo.

O conceito de ESG – Meio Ambiente, Social e Governança, em tradução livre – reúne as políticas de meio-ambiente, responsabilidade social e governança, e está sendo cada vez mais cobrado das empresas. “Nossa cadeia (de produção) começa com a mineração, que é a bauxita ilumina lá em Paragominas, Através de um mineroduto de 244 km, a gente transfere essa bauxita com água, o que diminui também o CO2. É o único mineroduto no Brasil de bauxita e alumina”, explica.

“A Hydro sempre esteve na vanguarda, sempre buscando, até pela sua origem norueguesa, sempre buscando estar na frente das exigências de mercado e dos órgãos ambientais. A Hydro sempre seguiu a legislação, manteve essa preocupação com o meio ambiente, independente dessa última pegada ESG, e agora está na vanguarda, trazendo muita tecnologia”, destacou o entrevistado à VEJA S/A.

Segundo o executivo, a empresa tem a determinação de não ter mais empilhamento nas barragens. “A Hydro vem sempre investindo em tecnologia, e os novos investimentos preveem a transição energética, trazendo o gás, fazendo com que a operação seja cada vez mais limpa, cada vez mais conectada com as legislações e as melhores práticas de mercado, sem nunca esquecer a sociedade”, destacou.

“A Hydro está sempre preocupada em fazer com que a sociedade seja mais viável, não só no seu entorno, mas em geral. Nós começamos a fazer o ‘dever de casa’ nos sete municípios no Pará, onde atuamos, incluindo mineração e a refinaria, além dos demais por onde o mineroduto a. Realizamos trabalhos intensos no Pará e estamos sempre muito conectados não apenas com as agências reguladoras e as agências ambientais, mas também através das associações, sempre buscando melhores práticas de mercado e sempre em sinergia com o mercado global”, informou.

Anderson Baranov.
📷 Anderson Baranov. |RIcardo Amanajás/Diário do Pará

Segundo Anderson Baranov, a Norsk Hydro ASA ( Hydro ) é uma multinacional norueguesa com sede em Oslo, que tem na produção de alumínio o seu principal negócio. A empresa possui e opera vários negócios ao redor do mundo, investindo em indústrias sustentáveis. “Os noruegueses e os ativistas nórdicos, acompanham de perto essa evolução, essa transição nos trabalhos aqui no Brasil”, concluiu, lembrando que a Noruega é a maior financiadora do Fundo Amazônia.

QUEM É BARANOV

de empresas com mais de 30 anos de experiência em cargos de liderança em engajamento de stakeholders, comunicação, compliance, inovação, sustentabilidade, gestão de crises e desenvolvimento de negócios, o CEO da Norsk Hydro Brasil e Vice-Presidente Sênior de Assuntos Externos da Norsk Hydro, tem desempenhado um papel significativo em importantes associações industriais no Brasil e no exterior, atuando como presidente e membro do conselho. Essas associações incluem a ABAL (Alumínio – Presidente do Conselho), SIMINERAL (Mineração – Presidente da Associação), IBRAM (Mineração – Conselho de istração), ABRACE (Energia – Vice-Presidente do Conselho), ABTP (Logística – Conselho de istração) e, atualmente, sou membro do Conselho da BRATECC.

VEM SEGUIR OS CANAIS DO DOL!

Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. e: dol-br.noticiasalagoanas.com/n/828815.

tags

Quer receber mais notícias como essa?

Cadastre seu email e comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Conteúdo Relacionado

0 Comentário(s)

plus

    Mais em Notícias Pará

    Leia mais notícias de Notícias Pará. Clique aqui!

    Últimas Notícias