{"@context":"https://schema.org","@type":"NewsArticle","mainEntityOfPage":"/noticias/para/872919/ultraprocessado-pobre-em-nutriente-e-com-risco-para-a-saude","headline":"Ultraprocessado: pobre em nutriente e com risco para a saúde","datePublished":"2024-08-27T08:37:29.44-03:00","dateModified":"2024-08-27T08:37:11.15-03:00","author":{"@type":"Person","name":"Rafael Rocha","url":"/noticias/para/872919/ultraprocessado-pobre-em-nutriente-e-com-risco-para-a-saude"},"image":"/img/Artigo-Destaque/870000/Alimentos-processados-2_00872919_0_.jpg?xid=2917686","publisher":{"@type":"Organization","name":"DOL","url":"/","logo":"/themes/DOL/img/logoDOL.png","Point":{"@type":"Point","Type":"Customer ","telephone":"+55-91-98412-6477","email":"[email protected]"},"address":{"@type":"PostalAddress","streetAddress":"Rua Gaspar Viana, 773/7","addressLocality":"Belém","addressRegion":"PA","postalCode":"66053-090","addressCountry":"BR"}},"description":"Descubra os riscos dos alimentos ultraprocessados e como reduzir seu consumo para melhorar a saúde, com dicas de especialistas e relatos pessoais.","articleBody":"\\u0026lt;p\\u0026gt;Os alimentos ultraprocessados s\\u0026#227;o produtos prontos para consumo, feitos com in\\u0026#250;meros ingredientes em grande quantidade, como a\\u0026#231;\\u0026#250;car, sal e gorduras. 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Ultraprocessado: pobre em nutriente e com risco para a saúde

Descubra os riscos dos alimentos ultraprocessados e como reduzir seu consumo para melhorar a saúde, com dicas de especialistas e relatos pessoais.

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Imagem ilustrativa da notícia Ultraprocessado: pobre em nutriente e com risco para a saúde camera Maria Barroso | Wagner Almeida

Os alimentos ultraprocessados são produtos prontos para consumo, feitos com inúmeros ingredientes em grande quantidade, como açúcar, sal e gorduras. Esses alimentos são pobres em fibras e micronutrientes, como vitaminas e sais minerais. Entre esses produtos estão refrigerantes, biscoitos de pacote, macarrão instantâneo, alimentos prontos para aquecer, doces, balas, chocolates e embutidos como presunto, mortadela e calabresa.

O nutricionista especialista em nutrição clínica, Fernando Leite, destaca que esses alimentos possuem muitos aditivos para dar cor, sabor ou textura, além de conservantes. “Não tem qualidade em nutrientes e pode ser um risco se consumido em grandes quantidades a médio e longo prazos”. O nutricionista ressalta que entre os problemas de saúde que podem surgir estão doenças cardíacas, hipertensão, redução da microbiota intestinal, proliferação de doenças alérgicas e enxaquecas.

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Porém, quem deseja consumir menos esse tipo de alimento, deve se atentar. Não basta retirar os produtos do prato de uma vez. De acordo com o nutricionista, a cautela se dá para evitar que a pessoa tenha algum tipo de compulsão alimentar, já que o organismo dessas pessoas está acostumado com o consumo em excesso de ultraprocessados.

“É importante fazer uma substituição gradual por alimentos menos industrializados e mais naturais, não bruscamente. Um o importante e inicial é consumir os ultraprocessados em momentos mais espaçados, e em menor quantidade”, aconselha o nutricionista.

A aposentada Maria Barroso, 63 anos, é consciente sobre o consumo de produtos ultraprocessados em casa. “A longo prazo, o consumo desses alimentos pode ser prejudicial para a saúde. Não quero ter e nem quero que minha família tenha alguma doença por causa dessas comidas”. Para a aposentada, o aumento no consumo dos alimentos também é uma questão social. “Muita gente se alimenta deles porque são mais em conta no orçamento da família”.

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Consumidora assumida de produtos ultraprocessados, a recepcionista Lais Gomes, de 29 anos, gosta bastante de presuntos e refrigerantes. De acordo com a recepcionista, pelo menos uma vez ao dia ela consome algum ultraprocessado devido a praticidade desse tipo de alimento. “Eu sou ciente sobre estes alimentos e sempre tento fazer um equilíbrio para não ter muito ultraprocessado no meu dia a dia”.

Já a empresária Adriana Leitão, 47 anos, compra ultraprocessados o mínimo possível. No momento da entrevista em um supermercado no bairro de Fátima, ela tinha na cesta de compras alimentos naturais como banana e semente de chia, ressaltando a preferência pela alimentação saudável, sem ultraprocessados. “É muito difícil eu comer esse tipo de coisa, tipo mortadelas e salsichas. Eu acho prejudicial pra saúde”.

Ultraprocessado: pobre em nutriente e com risco para a saúde
📷 |Wagner Almeida

5,5%

O consumo dos alimentos ultraprocessados aumentou 5,5% na última década no Brasil, de acordo com estudo sobre o perfil de consumidores, divulgado pela Revista de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP), feito pelo Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde (Nupens/USP). O núcleo é responsável pelo Guia Alimentar para a População Brasileira. Significa dizer que a população brasileira está com as dietas mais calóricas e mais pobres em nutrientes fundamentais.

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