{"@context":"https://schema.org","@type":"NewsArticle","mainEntityOfPage":"/noticias/para/885836/sespa-divulga-medidas-contra-a-oropouche","headline":"Sespa divulga medidas contra a Oropouche","datePublished":"2024-12-07T08:10:27.21-03:00","dateModified":"2024-12-07T08:10:17.1-03:00","author":{"@type":"Person","name":"Diário do Pará","url":"/noticias/para/885836/sespa-divulga-medidas-contra-a-oropouche"},"image":"/img/Artigo-Destaque/880000/Design-sem-nome---2024-12-07T080248619_00885836_0_.png?xid=2971738","publisher":{"@type":"Organization","name":"DOL","url":"/","logo":"/themes/DOL/img/logoDOL.png","Point":{"@type":"Point","Type":"Customer ","telephone":"+55-91-98412-6477","email":"[email protected]"},"address":{"@type":"PostalAddress","streetAddress":"Rua Gaspar Viana, 773/7","addressLocality":"Belém","addressRegion":"PA","postalCode":"66053-090","addressCountry":"BR"}},"description":"Saiba como se proteger do vírus Oropouche no Pará e quais medidas estão sendo tomadas pela Sespa para combater a doença.","articleBody":"\\u0026lt;p\\u0026gt;A Secretaria de Estado de Sa\\u0026#250;de P\\u0026#250;blica (Sespa) informa que o v\\u0026#237;rus Oropouche (OROV) continua circulando no Par\\u0026#225;, juntamente com outros arbov\\u0026#237;rus, por isso \\u0026#233; importante ficar atento \\u0026#224;s medidas de preven\\u0026#231;\\u0026#227;o e sinais e sintomas para o diagn\\u0026#243;stico precoce da febre do Oropouche.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;O OROV \\u0026#233; um arbov\\u0026#237;rus que circula na Am\\u0026#233;rica Central (Panam\\u0026#225; e Trinidad e Tobago) e Am\\u0026#233;rica do Sul (Brasil e Peru), tendo causado mais de 30 epidemias e mais de meio milh\\u0026#227;o de casos cl\\u0026#237;nicos da doen\\u0026#231;a, a maioria no Brasil, desde sua descoberta nos anos 1960.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;h4\\u0026gt;Leia mais:\\u0026amp;nbsp;\\u0026lt;/h4\\u0026gt;\\u0026lt;ul\\u0026gt;\\u0026lt;li\\u0026gt;\\u0026lt;a href=\\u0026quot;/noticias/brasil/885307/sespa-promove-acoes-de-conscientizacao-contra-hiv-em-belem?d=1\\u0026quot; target=\\u0026quot;_blank\\u0026quot; rel=\\u0026quot;nofollow noopener noreferrer\\u0026quot; data-rel-defined=\\u0026quot;true\\u0026quot;\\u0026gt;Sespa promove a\\u0026#231;\\u0026#245;es de conscientiza\\u0026#231;\\u0026#227;o contra HIV em Bel\\u0026#233;m\\u0026lt;/a\\u0026gt;\\u0026lt;/li\\u0026gt;\\u0026lt;li\\u0026gt;\\u0026lt;a href=\\u0026quot;/noticias/servico/885833/veja-onde-tem-vacinacao-disponivel-para-influenza-e-outras-doencas-em-belem?d=1\\u0026quot; target=\\u0026quot;_blank\\u0026quot; rel=\\u0026quot;nofollow noopener noreferrer\\u0026quot; data-rel-defined=\\u0026quot;true\\u0026quot;\\u0026gt;Veja onde tem vacina\\u0026#231;\\u0026#227;o dispon\\u0026#237;vel para Influenza e outras doen\\u0026#231;as em Bel\\u0026#233;m\\u0026lt;/a\\u0026gt;\\u0026lt;/li\\u0026gt;\\u0026lt;/ul\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Conforme estudos cient\\u0026#237;ficos, o Par\\u0026#225; \\u0026#233; o estado com maiores evid\\u0026#234;ncias da presen\\u0026#231;a do OROV, identificado em 52 dos 144 munic\\u0026#237;pios, com registro de 108 casos confirmados da doen\\u0026#231;a neste ano.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Segundo a coordenadora Estadual de Arboviroses, Aline Carneiro, o principal vetor no ciclo urbano \\u0026#233; o mosquito Culicoides paraensis (Ceratopogonidae), conhecido popularmente como maruim, mas tamb\\u0026#233;m pode ser transmitido pelo mosquito Culex quinquefasciatus, o carapan\\u0026#227; comum.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Quer ler mais not\\u0026#237;cias de Sa\\u0026#250;de? \\u0026lt;a href=\\u0026quot;https://www.whatsapp.com/channel/0029Va9ZieDF1YlR9iMqxT14\\u0026quot; target=\\u0026quot;_blank\\u0026quot; rel=\\u0026quot;nofollow noopener noreferrer\\u0026quot; data-rel-defined=\\u0026quot;true\\u0026quot;\\u0026gt;e o nosso canal no WhatsApp!\\u0026lt;/a\\u0026gt;\\u0026lt;br\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;J\\u0026#225; no ciclo silvestre, diversos mosquitos do g\\u0026#234;nero Culicoides, e das esp\\u0026#233;cies Coquillettidia venezuelensis, Culex quinquefasciatus e Ae. 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Sespa divulga medidas contra a Oropouche

Saiba como se proteger do vírus Oropouche no Pará e quais medidas estão sendo tomadas pela Sespa para combater a doença.

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Imagem ilustrativa da notícia Sespa divulga medidas contra a Oropouche camera O vírus continua circulando no Pará, juntamente com outros arbovírus. | Foto: Conselho Federal de Farmácia/Reprodução

A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) informa que o vírus Oropouche (OROV) continua circulando no Pará, juntamente com outros arbovírus, por isso é importante ficar atento às medidas de prevenção e sinais e sintomas para o diagnóstico precoce da febre do Oropouche.

O OROV é um arbovírus que circula na América Central (Panamá e Trinidad e Tobago) e América do Sul (Brasil e Peru), tendo causado mais de 30 epidemias e mais de meio milhão de casos clínicos da doença, a maioria no Brasil, desde sua descoberta nos anos 1960.

Leia mais:

Conforme estudos científicos, o Pará é o estado com maiores evidências da presença do OROV, identificado em 52 dos 144 municípios, com registro de 108 casos confirmados da doença neste ano.

Segundo a coordenadora Estadual de Arboviroses, Aline Carneiro, o principal vetor no ciclo urbano é o mosquito Culicoides paraensis (Ceratopogonidae), conhecido popularmente como maruim, mas também pode ser transmitido pelo mosquito Culex quinquefasciatus, o carapanã comum.

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Já no ciclo silvestre, diversos mosquitos do gênero Culicoides, e das espécies Coquillettidia venezuelensis, Culex quinquefasciatus e Ae. Serratus, juntamente com seus hospedeiros vertebrados (humanos, aves, preguiças e macacos), garantem a manutenção do vírus na natureza.

Pelo fato de ser muito pequeno, medindo de 1 a 3 milímetros, o maruim dificulta sua identificação pelas pessoas, por isso é fundamental a adoção de medidas preventivas pela população, incluindo limpeza de terrenos, quintais e outros ambientes que possam contribuir para a proliferação do vetor, e uso de roupas compridas e mosquiteiros em áreas rural e silvestre. Repelente e inseticida não afetam o maruim.

A vigilância de vetores para arbovírus é uma das medidas mais eficazes para identificar e evitar possíveis surtos de doenças transmitidas por insetos, sendo a vigilância entomológica uma ferramenta importante neste processo rdalizado por órgãos de saúde pública.

Os principais sinais e sintomas da febre de Oropouche são quadro febril agudo, dor de cabeça, dor nas articulações e músculos, fotofobia (sensibilidade à luz) e outras manifestações sistêmicas. Alguns pacientes podem apresentar manifestações neurológicas, como meningite asséptica ou mesmo meningoencefalite, mas esse quadro é considerado raro.

Conforme Aline Carneiro, a fase aguda da doença geralmente varia de dois a sete dias. “Em alguns casos, os sintomas costumam reaparecer entre dois e dez dias após o término do primeiro episódio febril. No entanto, os sintomas geralmente são menos graves e os pacientes se recuperam completamente sem sequelas, mesmo em casos graves”, ressaltou.

Para o diagnóstico laboratorial, a amostra de sangue para sorologia deve ser coletada pela Vigilância Municipal a partir do 7º dia do início dos sintomas, e encaminhada para análise ao Laboratório Central do Estado (Lacen-PA), em Belém.

Recomendações

Municípios

Para manter o controle do Oropouche, a Sespa recomenda às Vigilâncias das Secretarias Municipais as seguintes ações: Alertar a rede de serviços do SUS (Sistema Único de Saúde) para ampliar a vigilância de casos suspeitos, sobretudo nas regiões endêmicas e recentemente afetadas; Notificar eventos suspeitos à Coordenação Estadual de Arboviroses.

Além de Investigar a exposição (rural/silvestre ou urbana) e definir o Local de Possível Infecção (LPI); Realizar busca ativa de indivíduos sintomáticos nos LPIs; Realizar busca de evidências de populações de primatas não humanos e epizootias (doenças contagiosas em um grande número de animais ao mesmo tempo, na mesma região, disseminadas com rapidez) nos LPI, entre

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