{"@context":"https://schema.org","@type":"NewsArticle","mainEntityOfPage":"/noticias/para/891079/espacos-gastronomicos-se-tornam-a-cara-de-belem-conheca","headline":"Espaços gastronômicos se tornam “a cara” de Belém. Conheça!","datePublished":"2025-01-19T07:44:31.59-03:00","dateModified":"2025-01-19T07:44:14.437-03:00","author":{"@type":"Person","name":"Irlaine Nóbrega/Diário do Pará","url":"/noticias/para/891079/espacos-gastronomicos-se-tornam-a-cara-de-belem-conheca"},"image":"/img/Artigo-Destaque/890000/imagemotimizada-2_00891079_0_.jpg?xid=2992769","publisher":{"@type":"Organization","name":"DOL","url":"/","logo":"/themes/DOL/img/logoDOL.png","Point":{"@type":"Point","Type":"Customer ","telephone":"+55-91-98412-6477","email":"[email protected]"},"address":{"@type":"PostalAddress","streetAddress":"Rua Gaspar Viana, 773/7","addressLocality":"Belém","addressRegion":"PA","postalCode":"66053-090","addressCountry":"BR"}},"description":"Restaurantes cresceram e se consolidaram na gastronomia local a partir do uso de ingredientes tradicionais e também pelos ambientes que acolhem turistas e visitantes locais com a nossa identidade","articleBody":"\\u0026lt;p\\u0026gt;Eleita como \\u0026lt;a href=\\u0026quot;/noticias/para/602606/belem-renova-selo-da-unesco-de-cidade-criativa-da-gastronomia?d=1\\u0026quot; target=\\u0026quot;_blank\\u0026quot; data-rel-defined=\\u0026quot;true\\u0026quot;\\u0026gt;Cidade da Gastronomia Criativa pela Unesco, Bel\\u0026#233;m \\u0026#233; internacionalmente conhecida por uma culin\\u0026#225;ria de sabores ancestrais\\u0026lt;/a\\u0026gt;. Para fazer jus ao t\\u0026#237;tulo, empreendimentos no setor da gastronomia s\\u0026#227;o os principais respons\\u0026#225;veis pela valoriza\\u0026#231;\\u0026#227;o de uma cultura alimentar m\\u0026#250;ltipla, que explora os ingredientes da floresta de forma inteligente e respons\\u0026#225;vel. Ao chegar na cidade, esses restaurantes s\\u0026#227;o parada obrigat\\u0026#243;ria por serem “a cara” de Bel\\u0026#233;m.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;A hist\\u0026#243;ria da valoriza\\u0026#231;\\u0026#227;o da gastronomia belenense se funde ao in\\u0026#237;cio de um dos mais conhecidos restaurantes da capital: o Point do A\\u0026#231;a\\u0026#237;. Criado em 2002, o empreendimento come\\u0026#231;ou pequeno, no p\\u0026#225;tio da casa de Nazareno Alves, na rua de \\u0026#211;bidos, na Cidade Velha. O desejo de sair da informalidade e apostar em algo pr\\u0026#243;prio foi o que o motivou a investir na venda de peixe frito com a\\u0026#231;a\\u0026#237;, muito inspirado nos trabalhadores que degustavam o prato no Ver-O-Peso.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;\\r\\n\\t\\t\\t\\u0026lt;br\\u0026gt;\\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n \\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n \\u0026lt;figure class=\\u0026quot;dol-img-article\\u0026quot;\\u0026gt;\\r\\n \\r\\n \\r\\n \\r\\n \\r\\n \\u0026lt;img loading=\\u0026quot;lazy\\u0026quot; class=\\u0026quot;lozad desk\\u0026quot; alt=\\u0026quot;Nazareno Alves, proprietario do restaurante do Point do A\\u0026amp;#231;ai. No anivers\\u0026amp;#225;rio de Bel\\u0026amp;#233;m, vamos falar com os propriet\\u0026amp;#225;rios de empreendimentos gastron\\u0026amp;#244;micos que s\\u0026amp;#227;o \\u0026amp;quot;a cara\\u0026amp;quot; da cidade para saber o que faz daquele espa\\u0026amp;#231;o um peda\\u0026amp;#231;o da hist\\u0026amp;#243;ria e cultura da capital paraense.\\u0026quot; data-src=\\u0026quot;https://cdn.dol-br.noticiasalagoanas.com/img/inline/890000/767x0/generate-image_00891079_0_.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol-br.noticiasalagoanas.com%2Fimg%2Finline%2F890000%2Fgenerate-image_00891079_0_.jpg%3Fxid%3D2992771%26resize%3D380%252C200%26t%3D1747936136\\u0026amp;amp;xid=2992771\\u0026quot; src=\\u0026quot;https://cdn.dol-br.noticiasalagoanas.com/img/inline/890000/767x0/generate-image_00891079_0_.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol-br.noticiasalagoanas.com%2Fimg%2Finline%2F890000%2Fgenerate-image_00891079_0_.jpg%3Fxid%3D2992771%26resize%3D380%252C200%26t%3D1747936136\\u0026amp;amp;xid=2992771\\u0026quot;\\u0026gt;\\r\\n\\r\\n \\r\\n \\u0026lt;figcaption\\u0026gt;\\r\\n \\u0026lt;span\\u0026gt;\\u0026#128247; Nazareno Alves, proprietario do restaurante do Point do A\\u0026amp;#231;ai. No anivers\\u0026amp;#225;rio de Bel\\u0026amp;#233;m, vamos falar com os propriet\\u0026amp;#225;rios de empreendimentos gastron\\u0026amp;#244;micos que s\\u0026amp;#227;o \\u0026amp;quot;a cara\\u0026amp;quot; da cidade para saber o que faz daquele espa\\u0026amp;#231;o um peda\\u0026amp;#231;o da hist\\u0026amp;#243;ria e cultura da capital paraense. |\\u0026lt;/span\\u0026gt;\\u0026lt;strong\\u0026gt;Irene Almeida/Di\\u0026amp;#225;rio do Par\\u0026amp;#225;\\u0026lt;/strong\\u0026gt;\\r\\n \\u0026lt;/figcaption\\u0026gt;\\r\\n \\u0026lt;/figure\\u0026gt;\\r\\n\\r\\n\\t\\t\\t\\u0026lt;br\\u0026gt;\\r\\n \\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Com apenas duas mesas, ele ou a vender a refei\\u0026#231;\\u0026#227;o aos moradores do bairro, depois de um primeiro m\\u0026#234;s inteiro totalmente sem vendas. Mas foi depois de reunir os amigos no intuito de provar a refei\\u0026#231;\\u0026#227;o que o neg\\u0026#243;cio, finalmente, deslanchou. Assim iniciou a trajet\\u0026#243;ria de vender o prato fora dos mercados e grandes feiras livres de Bel\\u0026#233;m. Atualmente, o Point do A\\u0026#231;a\\u0026#237; conta com nove unidades espalhadas pela capital paraense e se tornou parada obrigat\\u0026#243;ria para os visitantes da cidade.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;h2\\u0026gt;VEJA TAMB\\u0026#201;M\\u0026lt;/h2\\u0026gt;\\u0026lt;ul\\u0026gt;\\u0026lt;li\\u0026gt;\\u0026lt;a href=\\u0026quot;/noticias/para/891018/ja-sabia-travessa-14-de-marco-em-belem-ja-foi-um-igarape?d=1\\u0026quot; target=\\u0026quot;_blank\\u0026quot; data-rel-defined=\\u0026quot;true\\u0026quot;\\u0026gt;J\\u0026#225; sabia? Travessa 14 de Mar\\u0026#231;o, em Bel\\u0026#233;m, j\\u0026#225; foi um igarap\\u0026#233;\\u0026lt;/a\\u0026gt;\\u0026lt;/li\\u0026gt;\\u0026lt;li\\u0026gt;\\u0026lt;a href=\\u0026quot;/noticias/para/891009/barco-achado-no-canal-da-nova-doca-ara-por-restauro?d=1\\u0026quot; target=\\u0026quot;_blank\\u0026quot; data-rel-defined=\\u0026quot;true\\u0026quot;\\u0026gt;Barco achado no canal da Nova Doca ar\\u0026#225; por restauro\\u0026lt;/a\\u0026gt;\\u0026lt;/li\\u0026gt;\\u0026lt;li\\u0026gt;\\u0026lt;a href=\\u0026quot;/noticias/para/890826/vendidos-em-bikes-ou-carrinhos-completos-fazem-sucesso?d=1\\u0026quot; target=\\u0026quot;_blank\\u0026quot; data-rel-defined=\\u0026quot;true\\u0026quot;\\u0026gt;Vendidos em bikes ou carrinhos, “completos” fazem sucesso\\u0026lt;/a\\u0026gt;\\u0026lt;br\\u0026gt;\\u0026lt;/li\\u0026gt;\\u0026lt;/ul\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Carro-chefe da casa, a chapa mista paraense, com por\\u0026#231;\\u0026#245;es de peixe, charque, camar\\u0026#227;o e frango, \\u0026#233; o prato que mais cativa quem a pelo restaurante, seja turista ou paraense. “N\\u0026#243;s implementamos todos os pratos paraenses, ent\\u0026#227;o tamb\\u0026#233;m tem pato no tucupi, tem mani\\u0026#231;oba, tacac\\u0026#225;, vatap\\u0026#225;. Mas o mais pedido de todos \\u0026#233; a chapa mista paraense, que acaba com as brigas em fam\\u0026#237;lia com gente que n\\u0026#227;o quer comer peixe ou camar\\u0026#227;o. Aqui a gente vende a nossa gastronomia, que \\u0026#233; \\u0026#250;nica e muito influenciada pela cultura ind\\u0026#237;gena”, afirma o propriet\\u0026#225;rio.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Ao longo de 22 anos de exist\\u0026#234;ncia, o Point do A\\u0026#231;a\\u0026#237; tamb\\u0026#233;m foi o respons\\u0026#225;vel por derrubar diversos tabus culin\\u0026#225;rios. Considerado comida de pessoas de baixa renda, o peixe frito com a\\u0026#231;a\\u0026#237; ou a ser consumido em larga escala. Al\\u0026#233;m disso, o mito de n\\u0026#227;o consumir o vinho do a\\u0026#231;a\\u0026#237; com outras frutas ou bebidas alco\\u0026#243;licas foi refutado pelo propriet\\u0026#225;rio, que hoje vende as duas coisas juntas. Hoje, a gastronomia paraense alcan\\u0026#231;ou novos patamares gra\\u0026#231;as ao investimento em uma culin\\u0026#225;ria ancestral potente.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;“Hoje eu me sinto muito feliz porque cada vez tem chegado mais e mais turistas aos nossos restaurantes. Cada vez mais a gente tem fortalecido a nossa gastronomia, gerando mais emprego e renda, al\\u0026#233;m de grandes neg\\u0026#243;cios. Eu fiquei muito feliz de ter recebido uma paraense que mora na Austr\\u0026#225;lia que tamb\\u0026#233;m j\\u0026#225; est\\u0026#225; vendendo a\\u0026#231;a\\u0026#237; com peixe frito em outro pa\\u0026#237;s. Muitos empres\\u0026#225;rios se inspiraram no nosso trabalho que come\\u0026#231;ou na porta de uma casinha”, destacou Nazareno Alves.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;h2\\u0026gt;CULTURA\\u0026lt;/h2\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;H\\u0026#225; 11 anos, o restaurante Ver-O-A\\u0026#231;a\\u0026#237; abria as portas para ser um dos embaixadores da gastronomia paraense. Como resposta ao desejo antigo da m\\u0026#227;e, que tinha amor pelos costumes amaz\\u0026#244;nicos, Maur\\u0026#237;cio Fa\\u0026#231;anha inaugurou uma espa\\u0026#231;o que representasse a culin\\u0026#225;ria regional, aliando a cultura \\u0026#224; tradicionalidade no preparo dos pratos. Sendo assim, o conceito de culin\\u0026#225;ria e cultura sempre andaram juntos desde o primeiro esbo\\u0026#231;o do que seria o empreendimento: uma casa de representa\\u0026#231;\\u0026#227;o da Amaz\\u0026#244;nia paraense.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;\\r\\n\\t\\t\\t\\u0026lt;br\\u0026gt;\\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n \\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n \\u0026lt;figure class=\\u0026quot;dol-img-article\\u0026quot;\\u0026gt;\\r\\n \\r\\n \\r\\n \\r\\n \\r\\n \\u0026lt;img loading=\\u0026quot;lazy\\u0026quot; class=\\u0026quot;lozad desk\\u0026quot; alt=\\u0026quot;Mauricio Fa\\u0026amp;#231;anha, propriet\\u0026amp;#225;rio do restaurante Ver-o-A\\u0026amp;#231;ai. No anivers\\u0026amp;#225;rio de Bel\\u0026amp;#233;m, vamos falar com os propriet\\u0026amp;#225;rios de empreendimentos gastron\\u0026amp;#244;micos que s\\u0026amp;#227;o \\u0026amp;quot;a cara\\u0026amp;quot; da cidade para saber o que faz daquele espa\\u0026amp;#231;o um peda\\u0026amp;#231;o da hist\\u0026amp;#243;ria e cultura da capital paraense.\\u0026quot; data-src=\\u0026quot;https://cdn.dol-br.noticiasalagoanas.com/img/inline/890000/767x0/generate-image4_00891079_1_.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol-br.noticiasalagoanas.com%2Fimg%2Finline%2F890000%2Fgenerate-image4_00891079_1_.jpg%3Fxid%3D2992772%26resize%3D380%252C200%26t%3D1747936137\\u0026amp;amp;xid=2992772\\u0026quot; src=\\u0026quot;https://cdn.dol-br.noticiasalagoanas.com/img/inline/890000/767x0/generate-image4_00891079_1_.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol-br.noticiasalagoanas.com%2Fimg%2Finline%2F890000%2Fgenerate-image4_00891079_1_.jpg%3Fxid%3D2992772%26resize%3D380%252C200%26t%3D1747936137\\u0026amp;amp;xid=2992772\\u0026quot;\\u0026gt;\\r\\n\\r\\n \\r\\n \\u0026lt;figcaption\\u0026gt;\\r\\n \\u0026lt;span\\u0026gt;\\u0026#128247; Mauricio Fa\\u0026amp;#231;anha, propriet\\u0026amp;#225;rio do restaurante Ver-o-A\\u0026amp;#231;ai. 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Os refrigerantes, por exemplo, s\\u0026#227;o os preparados e comercializados em nosso territ\\u0026#243;rio, como o guaran\\u0026#225; Rio Xingu, um dos mais antigos do Brasil. “A cara” do Par\\u0026#225; est\\u0026#225; impressa em todas as paredes e no teto atrav\\u0026#233;s de nove espa\\u0026#231;os que ilustram a cultura regional, de Icoaraci at\\u0026#233; S\\u0026#227;o Caetano; al\\u0026#233;m de obras de 65 artistas pl\\u0026#225;sticos desconhecidos, em apenas uma unidade.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Nessa escolha, nem o nome do restaurante ficou de fora, uma mistura entre o local mais emblem\\u0026#225;tico para Bel\\u0026#233;m e o prato mais popular entre os locais e turistas. Ficou assim: Ver-O-A\\u0026#231;a\\u0026#237;. “Eu tinha vontade de fazer esse resgate do que \\u0026#233; nosso. Ent\\u0026#227;o, eu juntei culin\\u0026#225;ria, com as comidas que a minha m\\u0026#227;e sempre preparava; e a cultura que eu aprendi quando eu morei nos sete estados da regi\\u0026#227;o Norte. Abrimos nossas janelas, teto, paredes para mostrar a cultura do nosso estado. At\\u0026#233; h\\u0026#225; um tempo atr\\u0026#225;s eu diria que os clientes tinham prefer\\u0026#234;ncia em um prato, mas hoje saem todos igualmente”, afirma Maur\\u0026#237;cio.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;h2\\u0026gt;PIONEIRISMO\\u0026lt;/h2\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Bel\\u0026#233;m tamb\\u0026#233;m est\\u0026#225; estampada nos doces. Um dos empreendimentos mais famosos e populares da cidade \\u0026#233; a Sorveteria Cairu, inaugurada em 1963 pelo casal Armando e Ruth Laiun. O empreendimento \\u0026#233; respons\\u0026#225;vel pela cria\\u0026#231;\\u0026#227;o de sabores regionais marcantes, como o a\\u0026#231;a\\u0026#237;, tapioca e o “Carimb\\u0026#243;”, este \\u0026#250;ltimo eleito, em 2022, como melhor sorvete do Brasil no Festival Mundial de Gelato, na It\\u0026#225;lia. A inova\\u0026#231;\\u0026#227;o a fez ser uma das maiores representantes dos sabores amaz\\u0026#244;nicos entre os paraenses e turistas.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;\\r\\n\\t\\t\\t\\u0026lt;br\\u0026gt;\\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n \\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n \\u0026lt;figure class=\\u0026quot;dol-img-article\\u0026quot;\\u0026gt;\\r\\n \\r\\n \\r\\n \\r\\n \\r\\n \\u0026lt;img loading=\\u0026quot;lazy\\u0026quot; class=\\u0026quot;lozad desk\\u0026quot; alt=\\u0026quot;Sorveteria CAIRU. 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CULINÁRIA E TURISMO

Espaços gastronômicos se tornam “a cara” de Belém. Conheça!

Restaurantes cresceram e se consolidaram na gastronomia local a partir do uso de ingredientes tradicionais e também pelos ambientes que acolhem turistas e visitantes locais com a nossa identidade.

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Imagem ilustrativa da notícia Espaços gastronômicos se tornam “a cara” de Belém. Conheça! camera Restaurantes cresceram e se consolidaram na gastronomia local a partir do uso de ingredientes tradicionais e também pelos ambientes que acolhem turistas e visitantes locais com a nossa identidade | Reprodução

Eleita como Cidade da Gastronomia Criativa pela Unesco, Belém é internacionalmente conhecida por uma culinária de sabores ancestrais. Para fazer jus ao título, empreendimentos no setor da gastronomia são os principais responsáveis pela valorização de uma cultura alimentar múltipla, que explora os ingredientes da floresta de forma inteligente e responsável. Ao chegar na cidade, esses restaurantes são parada obrigatória por serem “a cara” de Belém.

A história da valorização da gastronomia belenense se funde ao início de um dos mais conhecidos restaurantes da capital: o Point do Açaí. Criado em 2002, o empreendimento começou pequeno, no pátio da casa de Nazareno Alves, na rua de Óbidos, na Cidade Velha. O desejo de sair da informalidade e apostar em algo próprio foi o que o motivou a investir na venda de peixe frito com açaí, muito inspirado nos trabalhadores que degustavam o prato no Ver-O-Peso.

Nazareno Alves, proprietario do restaurante do Point do Açai. No aniversário de Belém, vamos falar com os proprietários de empreendimentos gastronômicos que são "a cara" da cidade para saber o que faz daquele espaço um pedaço da história e cultura da capital paraense.
📷 Nazareno Alves, proprietario do restaurante do Point do Açai. No aniversário de Belém, vamos falar com os proprietários de empreendimentos gastronômicos que são "a cara" da cidade para saber o que faz daquele espaço um pedaço da história e cultura da capital paraense. |Irene Almeida/Diário do Pará

Com apenas duas mesas, ele ou a vender a refeição aos moradores do bairro, depois de um primeiro mês inteiro totalmente sem vendas. Mas foi depois de reunir os amigos no intuito de provar a refeição que o negócio, finalmente, deslanchou. Assim iniciou a trajetória de vender o prato fora dos mercados e grandes feiras livres de Belém. Atualmente, o Point do Açaí conta com nove unidades espalhadas pela capital paraense e se tornou parada obrigatória para os visitantes da cidade.

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Carro-chefe da casa, a chapa mista paraense, com porções de peixe, charque, camarão e frango, é o prato que mais cativa quem a pelo restaurante, seja turista ou paraense. “Nós implementamos todos os pratos paraenses, então também tem pato no tucupi, tem maniçoba, tacacá, vatapá. Mas o mais pedido de todos é a chapa mista paraense, que acaba com as brigas em família com gente que não quer comer peixe ou camarão. Aqui a gente vende a nossa gastronomia, que é única e muito influenciada pela cultura indígena”, afirma o proprietário.

Ao longo de 22 anos de existência, o Point do Açaí também foi o responsável por derrubar diversos tabus culinários. Considerado comida de pessoas de baixa renda, o peixe frito com açaí ou a ser consumido em larga escala. Além disso, o mito de não consumir o vinho do açaí com outras frutas ou bebidas alcoólicas foi refutado pelo proprietário, que hoje vende as duas coisas juntas. Hoje, a gastronomia paraense alcançou novos patamares graças ao investimento em uma culinária ancestral potente.

“Hoje eu me sinto muito feliz porque cada vez tem chegado mais e mais turistas aos nossos restaurantes. Cada vez mais a gente tem fortalecido a nossa gastronomia, gerando mais emprego e renda, além de grandes negócios. Eu fiquei muito feliz de ter recebido uma paraense que mora na Austrália que também já está vendendo açaí com peixe frito em outro país. Muitos empresários se inspiraram no nosso trabalho que começou na porta de uma casinha”, destacou Nazareno Alves.

CULTURA

Há 11 anos, o restaurante Ver-O-Açaí abria as portas para ser um dos embaixadores da gastronomia paraense. Como resposta ao desejo antigo da mãe, que tinha amor pelos costumes amazônicos, Maurício Façanha inaugurou uma espaço que representasse a culinária regional, aliando a cultura à tradicionalidade no preparo dos pratos. Sendo assim, o conceito de culinária e cultura sempre andaram juntos desde o primeiro esboço do que seria o empreendimento: uma casa de representação da Amazônia paraense.

Mauricio Façanha, proprietário do restaurante Ver-o-Açai. No aniversário de Belém, vamos falar com os proprietários de empreendimentos gastronômicos que são "a cara" da cidade para saber o que faz daquele espaço um pedaço da história e cultura da capital paraense.
📷 Mauricio Façanha, proprietário do restaurante Ver-o-Açai. No aniversário de Belém, vamos falar com os proprietários de empreendimentos gastronômicos que são "a cara" da cidade para saber o que faz daquele espaço um pedaço da história e cultura da capital paraense. |Irene Almeida/Diário do Pará

Uma das premissas do restaurante é comercializar somente produtos amazônicos, com exceção daqueles que a região ainda não produz. Os refrigerantes, por exemplo, são os preparados e comercializados em nosso território, como o guaraná Rio Xingu, um dos mais antigos do Brasil. “A cara” do Pará está impressa em todas as paredes e no teto através de nove espaços que ilustram a cultura regional, de Icoaraci até São Caetano; além de obras de 65 artistas plásticos desconhecidos, em apenas uma unidade.

Nessa escolha, nem o nome do restaurante ficou de fora, uma mistura entre o local mais emblemático para Belém e o prato mais popular entre os locais e turistas. Ficou assim: Ver-O-Açaí. “Eu tinha vontade de fazer esse resgate do que é nosso. Então, eu juntei culinária, com as comidas que a minha mãe sempre preparava; e a cultura que eu aprendi quando eu morei nos sete estados da região Norte. Abrimos nossas janelas, teto, paredes para mostrar a cultura do nosso estado. Até há um tempo atrás eu diria que os clientes tinham preferência em um prato, mas hoje saem todos igualmente”, afirma Maurício.

PIONEIRISMO

Belém também está estampada nos doces. Um dos empreendimentos mais famosos e populares da cidade é a Sorveteria Cairu, inaugurada em 1963 pelo casal Armando e Ruth Laiun. O empreendimento é responsável pela criação de sabores regionais marcantes, como o açaí, tapioca e o “Carimbó”, este último eleito, em 2022, como melhor sorvete do Brasil no Festival Mundial de Gelato, na Itália. A inovação a fez ser uma das maiores representantes dos sabores amazônicos entre os paraenses e turistas.

Sorveteria CAIRU. No aniversário de Belém, vamos falar com os proprietários de empreendimentos gastronômicos que são "a cara" da cidade para saber o que faz daquele espaço um pedaço da história e cultura da capital paraense.
📷 Sorveteria CAIRU. No aniversário de Belém, vamos falar com os proprietários de empreendimentos gastronômicos que são "a cara" da cidade para saber o que faz daquele espaço um pedaço da história e cultura da capital paraense. |Irene Almeida/Diário do Pará

Atualmente, a Cairu está espalhada em cinco unidades pelo centro da cidade, presente nos quatro shoppings da capital e no distrito de Mosqueiro. De acordo com o proprietário, Armando Laiun Filho, a Amazônia sempre foi a maior inspiração para criação de sabores marcantes, genuinamente paraenses. Essa característica rendeu, em 2024, um espaço entre as 100 sorveterias mais icônicas do mundo pelo guia internacional TasteAtlas. A conquista a consolidou como Patrimônio Cultural de Natureza Material e Imaterial do Estado do Pará.

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Para Laiun Filho, a variedade de sabores regionais é o que traduz a riqueza amazônica, presente, inclusive, na própria marca. “Sabores como açaí, bacuri, uxi, muruci, castanha-do-pará, buriti, tapioca sempre são bastante procurados. E lançamos recentemente o novo sabor COP 30 que é uma alquimia de sabores com a fusão de duas castanhas, a do Pará e o pistache, com o doce de cupuaçu”, disse o proprietário.

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