{"@context":"https://schema.org","@type":"NewsArticle","mainEntityOfPage":"/noticias/para/891620/ananindeua-pais-de-criancas-autistas-denunciam-atendimento","headline":"Ananindeua: Pais de crianças autistas denunciam atendimento","datePublished":"2025-01-23T07:48:05.69-03:00","dateModified":"2025-01-23T07:47:46.44-03:00","author":{"@type":"Person","name":"Irlaine Nóbrega/Diário do Pará","url":"/noticias/para/891620/ananindeua-pais-de-criancas-autistas-denunciam-atendimento"},"image":"/img/Artigo-Destaque/890000/generate-image_00891620_0_.jpg?xid=2995054","publisher":{"@type":"Organization","name":"DOL","url":"/","logo":"/themes/DOL/img/logoDOL.png","Point":{"@type":"Point","Type":"Customer ","telephone":"+55-91-98412-6477","email":"[email protected]"},"address":{"@type":"PostalAddress","streetAddress":"Rua Gaspar Viana, 773/7","addressLocality":"Belém","addressRegion":"PA","postalCode":"66053-090","addressCountry":"BR"}},"description":"Pais de crianças autistas em Ananindeua denunciam a falta de profissionais e a demora no atendimento no CAPSi, comprometendo o desenvolvimento das crianças.","articleBody":"\\u0026lt;p\\u0026gt;A falta de profissionais marca o atendimento das crian\\u0026#231;as no Centro Municipal Especializado em Transtorno do Espectro Autista (CAPSi) de Ananindeua. 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Ananindeua: Pais de crianças autistas denunciam atendimento

Denúncias apontam que há poucas vagas no Centro Municipal Especializado em Transtorno do Espectro Autista (CAPSi) e falta de profissionais para atendimentos.

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Imagem ilustrativa da notícia Ananindeua: Pais de crianças autistas denunciam atendimento camera A piscina utilizada nas terapias dos pacientes em Ananindeua está vazia e estaria ando por reformas. | Celso Rodrigues/Diário do Pará.

A falta de profissionais marca o atendimento das crianças no Centro Municipal Especializado em Transtorno do Espectro Autista (CAPSi) de Ananindeua. Os responsáveis de usuários da unidade relatam poucas vagas, falta de mais profissionais e demora no atendimento. Com agenda aberta somente em fevereiro, os pais têm que esperar ainda mais entre uma consulta e outra, atrasando o desenvolvimento cognitivo dos filhos.

A unidade dispõe de atendimento no turno da manhã e tarde nas áreas de psicologia, psiquiatria, terapia ocupacional, neurologia, fonoaudiologia, entre outras especialidades. Para conseguir atendimento é preciso ar por uma triagem com assistente social para avaliação da criança. Em seguida é feita a matrícula para encaminhamento à primeira consulta que dá início ao acompanhamento.

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Segundo a mãe de um paciente, que pediu para não ser identificada, as vagas são muito limitadas e acabam assim que a agenda é aberta. Isso porque o número de especialistas também é bastante reduzido, já que o tempo de espera é demorado tanto por uma vaga quanto pelo atendimento. Com apenas uma fonoaudióloga, a agenda desta especialidade está fechada até abril deste ano.

A mãe ainda relata que o filho faz acompanhamento psiquiátrico e com o terapeuta ocupacional, este último apenas de dois em dois meses, sendo que a frequência recomendada pode variar de uma a três vezes por semana. Além disso, o filho, que é autista não verbal, não faz acompanhamento com fonoaudiólogo pela falta de vagas. Por isso, a criança não tem mostrado grande evolução, já que precisa de uma terapia multidisciplinar contínua, inclusive para desenvolver a fala.

“Eu acho que eles destinam o atendimento desses médicos para crianças maiores, que já vão para a escola. E as crianças menores vão ficando pra depois. Meu filho ainda tem quatro anos e só tem acompanhamento com psiquiatra. Eu consegui uma vaga de Terapia Ocupacional, mas é só de dois em dois meses. Faltam profissionais, se tivesse não demoraria tanto. Ele não melhorou muito porque não tem a terapia”, contou a mãe.

Algumas partes da estrutura também revelam o abandono. O destaque fica por conta da piscina utilizada anteriormente como parte da terapia. Até certo tempo atrás, a área estava abandonada e, recentemente, vem ando por uma lenta reforma. “Essa piscina funcionava, tinha natação para as crianças, eu tinha vontade de colocar o meu filho, mas agora não tem mais. Realmente, está faltando uma reforma”, concluiu a denunciante.

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O que diz a prefeitura?

Procurada pelo DIÁRIO, a Prefeitura de Ananindeua, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), informou que “o quadro profissional do CAPSi Ananindeua (Centro de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil) está completo, de acordo com os parâmetros do Ministério da Saúde”. Ainda na nota, a Prefeitura diz que “por entender a necessidade de ampliação de serviço à comunidade infantojuvenil do município, está em construção o segundo CAPSi em Ananindeua”.

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