{"@context":"https://schema.org","@type":"NewsArticle","mainEntityOfPage":"/noticias/para/894252/dorothy-stang-entidades-relembram-trajetoria-de-missionaria","headline":"Dorothy Stang: Entidades relembram trajetória de missionária","datePublished":"2025-02-12T07:57:16.15-03:00","dateModified":"2025-02-12T07:57:01.287-03:00","author":{"@type":"Person","name":"Rafael Rocha/Diário do Pará","url":"/noticias/para/894252/dorothy-stang-entidades-relembram-trajetoria-de-missionaria"},"image":"/img/Artigo-Destaque/890000/Dorothy-Stang-2_00894252_0_.jpg?xid=3006507","publisher":{"@type":"Organization","name":"DOL","url":"/","logo":"/themes/DOL/img/logoDOL.png","Point":{"@type":"Point","Type":"Customer ","telephone":"+55-91-98412-6477","email":"[email protected]"},"address":{"@type":"PostalAddress","streetAddress":"Rua Gaspar Viana, 773/7","addressLocality":"Belém","addressRegion":"PA","postalCode":"66053-090","addressCountry":"BR"}},"description":"Comemoração dos 20 anos do assassinato de Dorothy Stang, destacando sua luta pela reforma agrária e defesa da Amazônia em evento inter-religioso em Belém.","articleBody":"\\u0026lt;p\\u0026gt;O Comit\\u0026#234; Dorothy Stang Par\\u0026#225; iniciou, ontem (11), \\u0026lt;a href=\\u0026quot;/noticias/para/noticia-216609-um-crime-que-marcou-a-terra-com-sangue.html?d=1\\u0026quot; target=\\u0026quot;_blank\\u0026quot; data-rel-defined=\\u0026quot;true\\u0026quot;\\u0026gt;uma programa\\u0026#231;\\u0026#227;o especial em mem\\u0026#243;ria \\u0026#224; mission\\u0026#225;ria assassinada em 12 de fevereiro de 2005, \\u0026lt;/a\\u0026gt;no munic\\u0026#237;pio de Anapu, sudoeste do Par\\u0026#225;. 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ASSASSINADA EM ANAPU

Dorothy Stang: Entidades relembram trajetória de missionária

A missionária americana foi assassinada em 12 de fevereiro de 2005, em Anapu, e tem seu legado em defesa dos povos da Amazônia celebrado. Confira detalhes da programação.

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Imagem ilustrativa da notícia Dorothy Stang: Entidades relembram trajetória de missionária camera Legado de Dorothy Stang é relembrado com programação especial. | Reprodução

O Comitê Dorothy Stang Pará iniciou, ontem (11), uma programação especial em memória à missionária assassinada em 12 de fevereiro de 2005, no município de Anapu, sudoeste do Pará. A atividade teve início à tarde no auditório do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Universidade Federal do Pará (UFPA), com o Cine Debate, que exibiu o documentário “Nas Terras do Bem-Virá”, do diretor Alexandre Rompazzo, obra de 2007 que destaca conflitos agrários em Anapu e a luta de Dorothy Stang por reforma agrária.

Após a exibição do documentário para alunos, professores e pesquisadores, a mesa de debate foi formada por três docentes da UFPA: pela coordenadora do Comitê Dorothy Stang Pará e do Programa de Pós-Graduação em Geografia da UFPA (PPGeo), professora Alcidema Magalhães, pela professora emérita Edna Castro e também pelo professor da Faculdade de Geografia, Rogério Miranda.

Para a professora Alcidema Magalhães, é muito importante fazer referência à memória de uma pessoa que dedicou a vida em favor dos pequenos agricultores.
📷 Para a professora Alcidema Magalhães, é muito importante fazer referência à memória de uma pessoa que dedicou a vida em favor dos pequenos agricultores. |Wagner Almeida/Diário do Pará

Para a professora Alcidema Magalhães, que conheceu e conviveu com Dorothy, é muito importante fazer referência à memória de uma pessoa que dedicou a vida em favor dos pequenos agricultores e que defendeu um modelo de desenvolvimento para a Amazônia, e também preocupada com a sobrevivência da floresta e a dignidade de trabalhadores e trabalhadoras rurais. “Vinte anos depois, ainda assim muitos homens e mulheres continuam sendo assassinados, mesmo após a morte da Dorothy. Para nós é um dever aqui na Universidade também pensar esse modelo de desenvolvimento para a Amazônia e discutir quais são as consequências desse modelo”.

O professor Rogério Miranda explica que o momento de recuperar a memória da luta de Dorothy Stang é importante por dois aspectos: a representatividade enquanto mulher líder pela luta da reforma agrária e pelo protagonismo em discutir um projeto de desenvolvimento regional. “Ela colocou em discussão, no final da ditadura civil-militar, uma outra proposta de desenvolvimento regional, que, diferente daquela elaborada pelo Estado, em que muitas vezes silenciava os povos e comunidades tradicionais, o projeto de Dorothy buscava incluir esses sujeitos e os saberes deles”.

Nesta quarta-feira (12), data que marca duas décadas da morte da missionária, o Comitê Dorothy promove o ato inter-religioso “20 Anos do Martírio de Dorothy Stang”, às 9h na Praça Santuário, no bairro de Nazaré, em Belém. O evento vai reunir movimentos sociais, entidades de direitos humanos, universidades públicas, representantes religiosos e a sociedade civil para celebrar a memória da missionária e reafirmar sua luta em defesa dos povos da floresta.

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LEGADO

Nascida em 1931 no estado de Ohio, a irmã Dorothy, como era conhecida, chegou ao Brasil em 1966, inicialmente para atuar na cidade de Coroatá, no Maranhão. Na década de 1970, a missionária migrou para a região do Xingu, na Amazônia, na época da inauguração da rodovia Transamazônica.

Desde sua chegada à Amazônia, Dorothy dedicou-se a defender o direito à terra para camponeses e à criação de projetos de proteção da floresta, agindo junto à população. Dorothy Stang tornou-se uma das principais líderes dos Projetos de Desenvolvimento Sustentável e até hoje é um marco na luta ambiental no Brasil. O corpo da missionária está enterrado em Anapu, no Centro de Formação São Rafael.

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