{"@context":"https://schema.org","@type":"NewsArticle","mainEntityOfPage":"/noticias/para/897696/voce-sabe-como-funciona-a-uniao-estavel-tire-suas-duvidas","headline":"Você sabe como funciona a união estável? Tire suas dúvidas","datePublished":"2025-03-11T07:51:20.68-03:00","dateModified":"2025-03-11T07:51:10.503-03:00","author":{"@type":"Person","name":"Even Oliveira","url":"/noticias/para/897696/voce-sabe-como-funciona-a-uniao-estavel-tire-suas-duvidas"},"image":"/img/Artigo-Destaque/890000/Uniao-estavel-2_00897696_0_.jpg?xid=3021205","publisher":{"@type":"Organization","name":"DOL","url":"/","logo":"/themes/DOL/img/logoDOL.png","Point":{"@type":"Point","Type":"Customer ","telephone":"+55-91-98412-6477","email":"[email protected]"},"address":{"@type":"PostalAddress","streetAddress":"Rua Gaspar Viana, 773/7","addressLocality":"Belém","addressRegion":"PA","postalCode":"66053-090","addressCountry":"BR"}},"description":"Entenda a união estável: direitos, deveres e diferenças em relação ao namoro, com dicas de formalização e informações sobre separação e falecimento.","articleBody":"\\u0026lt;p\\u0026gt;A uni\\u0026#227;o est\\u0026#225;vel \\u0026#233; uma forma de reconhecimento legal para casais que vivem juntos e compartilham uma vida como fam\\u0026#237;lia, sem a necessidade de formaliza\\u0026#231;\\u0026#227;o como um casamento civil.\\u0026lt;a href=\\u0026quot;/dolplay/dol-delas/817240/casar-ou-nao-casar-saiba-mais-sobre-os-beneficios-da-uniao?d=1\\u0026quot; target=\\u0026quot;_blank\\u0026quot; data-rel-defined=\\u0026quot;true\\u0026quot;\\u0026gt; Embora ofere\\u0026#231;a direitos semelhantes aos do matrim\\u0026#244;nio, ainda gera muitas d\\u0026#250;vidas sobre crit\\u0026#233;rios de reconhecimento, \\u0026lt;/a\\u0026gt;direitos e deveres, especialmente em casos de separa\\u0026#231;\\u0026#227;o ou falecimento.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;De acordo com a advogada Vivianne Saraiva, mestre e doutoranda em Direito, especialista em Direito da Fam\\u0026#237;lia e Sucess\\u0026#245;es, a uni\\u0026#227;o est\\u0026#225;vel \\u0026#233; caracterizada pela conviv\\u0026#234;ncia p\\u0026#250;blica, cont\\u0026#237;nua e duradoura, com o objetivo de formar fam\\u0026#237;lia. 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Você sabe como funciona a união estável? Tire suas dúvidas

Entenda a união estável: direitos, deveres e diferenças em relação ao namoro, com dicas de formalização e informações sobre separação e falecimento.

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Imagem ilustrativa da notícia Você sabe como funciona a união estável? Tire suas dúvidas camera União estável é caracterizada pela convivência pública, contínua e duradoura, com o objetivo de formar família | Reprodução/ Freepik

A união estável é uma forma de reconhecimento legal para casais que vivem juntos e compartilham uma vida como família, sem a necessidade de formalização como um casamento civil. Embora ofereça direitos semelhantes aos do matrimônio, ainda gera muitas dúvidas sobre critérios de reconhecimento, direitos e deveres, especialmente em casos de separação ou falecimento.

De acordo com a advogada Vivianne Saraiva, mestre e doutoranda em Direito, especialista em Direito da Família e Sucessões, a união estável é caracterizada pela convivência pública, contínua e duradoura, com o objetivo de formar família. Diferente do casamento, ela não exige uma forma jurídica prescrita e, ao contrário do que previa o Código Civil anteriormente, não há mais a obrigatoriedade da coabitação. “Não é necessário morar na mesma casa. Existem casais que vivem em estados diferentes por causa do trabalho e ainda assim são considerados uma família”, explica.

Uma das principais dúvidas sobre a união estável está na diferenciação entre esse tipo de vínculo e um namoro. Segundo Vivianne, essa confusão se intensificou durante a pandemia da Covid-19, quando muitos casais aram a conviver por mais tempo juntos.

“Hoje em dia, namorados am os finais de semana juntos, viajam frequentemente e, na pandemia, essa proximidade fez muitos confundirem um namoro mais intenso com a união estável. O problema surge quando o relacionamento termina e um dos parceiros reivindica direitos”, afirma.

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A união estável é reconhecida para todas as identidades de gênero e pode ser comprovada de diferentes formas. Caso não haja um documento formal, a comprovação pode ser feita por meio de contratos particulares, inclusão como dependente em planos de saúde ou clubes e até mesmo por decisão judicial, analisando o tempo de relacionamento e as características da convivência. “Se houver o reconhecimento formal em cartório, o casal pode até optar por alterar o sobrenome, mas isso não muda o estado civil. Se a pessoa, antes da UE não casou, o estado civil continua sendo de solteiro”, esclarece.

Registrar a união estável em cartório não é obrigatório, mas é altamente recomendado. Conforme Saraiva, o custo da escritura pública, em média, varia entre R$300 e R$400, dependendo da complexidade das cláusulas incluídas no contrato. A presença de um advogado também não é obrigatória, mas pode ser importante para definir questões patrimoniais e cláusulas personalizadas.

“Geralmente acham que é só colocar o tempo de relacionamento e regime de bens, mas com um advogado é pontuado aspectos muito mais detalhados, um regime misto, material ou imaterial, a guarda de filhos e até cláusulas de confidencialidade sobre informações pessoais, como um pacto nupcial para impedir a divulgação de vídeos íntimos, por exemplo”, detalha Vivianne.

Em caso de separação ou falecimento de um dos companheiros, os direitos dependerão da formalização da união. Se não houver um contrato, o padrão estabelecido do regime será o de comunhão parcial de bens, ou seja, o que foi adquirido durante a relação será dividido. No caso de falecimento de um dos parceiros sem um documento oficial, o outro precisará entrar com uma ação judicial para o reconhecimento da união estável.

“Se não houver esse reconhecimento em vida, será necessário um reconstituir na Justiça para validar a relação e garantir direitos, como, por exemplo, pensão por morte, inventário e herança. O tempo desse processo depende da complexidade da disputa e da aceitação ou contestação dos herdeiros”, conclui.

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