
A criatividade do crime organizado parece não ter limites, e agora ganhou forma submersa. Uma ação inédita no Pará revelou um novo método ousado utilizado por traficantes internacionais: o uso de um semissubmersível para transporte de drogas.
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A embarcação foi apreendida nesta semana durante operação conjunta da Polícia Federal (PF) com a Marinha do Brasil e a Força Aérea Brasileira, na região da Ilha do Marajó.
Segundo a PF, essa foi a primeira vez que uma embarcação desse tipo foi interceptada pela corporação no país. O caso acende um alerta para o avanço das estratégias de grupos criminosos que atuam no tráfico internacional de drogas.
Fabricado no Pará para cruzar o Atlântico
As investigações indicam que o semissubmersível apreendido foi construído na mesma região paraense onde, meses atrás, teria sido fabricado outro modelo semelhante encontrado em águas portuguesas. Ambos seriam destinados ao transporte de cocaína da América do Sul para a Europa.
Cooperação internacional foi essencial
A apreensão só foi possível graças ao trabalho integrado entre forças de segurança do Brasil e de outros países. A operação contou com trocas de informações com a Polícia Nacional da Espanha, a Polícia Judiciária de Portugal e a DEA (istração de Repressão às Drogas dos Estados Unidos), que vêm colaborando com a PF no enfrentamento ao narcotráfico transnacional.
Submarino ou submersível?
Embora pareça um submarino, a embarcação apreendida é, na verdade, um submersível, com diferenças importantes. O submarino é autônomo, capaz de se manter submerso por longos períodos, cobrir grandes distâncias e operar com sistemas próprios de energia, como os nucleares.
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Já o submersível depende de apoio externo, como um navio ou plataforma de controle, e opera a profundidades mais rasas, com tempo e alcance limitados.
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