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Praças são cenários de abandono e insegurança

“Cuidado. Ladrão.”, é o que está escrito em diversas placas e até no chão da Praça do Jaú, no bairro da Sacramenta, em Belém. O alerta de violência e perigo no local é apenas um dos diversos problemas que a comunidade enfrenta naquele espaço de lazer. A p

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“Cuidado. Ladrão.”, é o que está escrito em diversas placas e até no chão da Praça do Jaú, no bairro da Sacramenta, em Belém. O alerta de violência e perigo no local é apenas um dos diversos problemas que a comunidade enfrenta naquele espaço de lazer. A praça apresenta problemas na infraestrutura, como bancos e calçadas quebrados com poças de lama, brinquedos sujos e enferrujados – que oferecem riscos para as crianças. Esta é uma situação que se repete em outras praças de Belém que estão em situação de abandono. Todas elas deveriam funcionar como áreas verdes e espaços de incentivo ao esporte e lazer.

A praça do Jaú estava até relativamente limpa, ontem à tarde, porém os cuidados que ela tem recebido são da própria comunidade, que cansou de esperar por manutenção. Nos últimos meses, os moradores plantaram dezenas de mudas e espalharam placas pedindo a conservação das plantas. “Árvores há, mas se você procurar por uma lixeira não encontra”, observa a estudante Suellen Sagica, 26, enquanto vigiava o filho brincando na gangorra.

No brinquedo, a população pintou o alerta contra assaltos – muito comuns na praça. “Não é um simples aviso. Penso que esta placa é um desabafo, um protesto silencioso da comunidade daqui. Quando li até quis ir embora com medo, mas tenho que esperar o horário da consulta”, comentou.

Os aparelhos onde moradores se exercitam já não servem para os treinos. Uns bancos estão rachados; outros, quebrados. Na calçada, poças d’água fazem com que os transeuntes acabem andando pela grama. De acordo com o vendedor Fábio Maciel, o principal transtorno que eles enfrentam na Praça do Jaú é a falta de segurança. “Os bancos quebrados a gente ainda pode dar um jeito, mas depois das 18h ninguém pode sequer atender ao celular aqui que os assaltos são diários e toda noite alguém aqui é roubado”, relatou. Maciel confirma que a polícia faz ronda no local, mas, mesmo assim, os assaltantes agem sem pudor. “E ladrão que dá na canela!”, ironizou. Sobre a coleta de lixo na praça, ele diz que a comunidade é quem faz a retirada da sujeira.

Na praça Tancredo Neves, no bairro da Marambaia, os problemas se repetem e talvez sejam piores que os da praça do Jaú. Lá, as calçadas estão esburacadas e o mato toma conta de quase todo o espaço. Os bancos estão quebrados e os que ainda permanecem em pé apresentam rachaduras. Quando chove, a lama toma conta de tudo. “Na campanha para prefeito, no ano ado, era mais quem vinha aí fazer promessa de revitalizar a praça. Agora, cadê esses políticos?”, questionou Evandro Oliveira, 52, morador da área há quase cinco décadas. A praça tem uma quadra esportiva, mas a comunidade a utiliza de maneira restrita devido aos buracos no piso. As muretas de proteção estão todas pichadas. A reportagem entrou em contato com a Secretaria Municipal de Urbanismo (Seurb) para saber sobre a manutenção das praças, mas até o fechamento desta edição não houve resposta.

(Diário do Pará)

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