Cratera dificulta tráfego no Guajará

No conjunto Guajará, em Ananindeua, uma cratera se abriu no final da rua WE-61 e já toma quase toda a largura da via, o que é motivo de preocupação para os moradores. Os motoristas reclamam dos contratempos ao ar pelo local.

“Até a semana ada, aqui tinha apenas um buraco pequeno, que aos poucos estava se abrindo. Os moradores iam, colocavam aterro para tentar tapar e evitar que o buraco ficasse ainda maior. Mas, com a forte chuva que deu na tarde da última quarta-feira (22), o asfalto foi se rompendo, e, quando vimos, já estava deste tamanho. Agora virou uma cratera que ocupa de um lado ao outro da pista”, explicou o autônomo Valdir de Oliveira.

Segundo moradores, esta é a segunda vez que o asfalto da rua cede. “Há mais ou menos uns oito anos, outro buraco se abriu bem perto deste”, apontou o autônomo. “Foi tão grande que uma boa parte da minha calçada cedeu. O problema aqui é essa tubulação da rua que, junto ao asfalto de má qualidade, deu nisso. Mas, na outra vez, logo a prefeitura veio e arrumou o buraco. Eles mandaram fazer até a minha calçada, que estava toda destruída”, lembrou.

A dona de casa Maria Alvanete Pereira mora na rua WE-61 há 10 anos. Ela ligou para a Secretaria de Saneamento de Ananindeua (Sesan) para alertar sobre o buraco mas, até a tarde do último sábado, pouco tinha sido feito para amenizar o problema.

SESAN

“Liguei na quarta- feira (22) e na quinta-feira (23) pela manhã, e a prefeitura só mandou colocar uns pedaços de madeiras e umas fitas de isolamento, indicando um buraco. Isso, nós a população, poderíamos ter feito, já que quando estava apenas um pequeno buraco, os moradores já estavam colocando aterro para ver se resolvia algo. Porém não teve jeito e hoje temos aqui essa cratera”, lamentou.

“Agora aqui não pode mais ar carros particulares e nem os carros de lixo. Se alguém precisar ar para o outro lado, tem que dar a volta pelas outras ruas. Esse buraco está um perigo para acidentes e também para as crianças, que andam de bicicleta, brincam nas portas das casas, ou até mesmo am por aqui. O nosso medo também é que a cada dia abra mais essa cratera”, disse Maria Alvanete. A Sesan foi procurada, mas não se manifestou até o fechamento desta edição.

(Diário do Pará)