Detento é investigado por vender pornografia infantojuvenil

De acordo com o Artigo 241 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), vender, compartilhar ou armazenar conteúdo pornográfico infantojuvenil é crime ível de penas de 4 a 8 anos de prisão e pagamento de multa.

E justamente por se tratar de um crime é que a Polícia Federal deflagrou a Operação "Vendas " nesta segunda-feira (16) em Castanhal, na Grande Belém. A ação policial cumpriu um mandado de busca e apreensão contra um suspeito de comercializar tais conteúdos em meios digitais.

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No entanto, o que chama a atenção no caso é que o alvo da operação já se encontrava preso pelo crime de roubo. Ao chegarem à casa onde o homem morava, os policiais federais foram informados pela mãe dele de que o suspeito não estava e encontrava-se detido.

Apesar disso, no celular do detento, que havia sido apreendido pela Polícia Civil do Pará quando foi preso, foi possível confirmar que o aparelho foi usado para receber o dinheiro, via Pix, da venda das imagens criminosas pela internet.

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Aliás, o nome da operação, “Vendas ”, era como o suspeito se identificava em grupo de mensagens. De acordo com informações readas pela Polícia Federal, a ação realizada na manhã desta segunda foi para reunir novos elementos que ajudem nas investigações e na identificação de outros suspeitos.

O investigado deve responder pelos crimes de armazenamento, compartilhamento e venda de pornografia infantojuvenil, previstos no ECA, além de outros crimes que possam ser identificados durante o inquérito.