PC prende dupla que sequestrou e extorquiu dentista

A extorsão é um crime contra o patrimônio, que está previsto no artigo 158 do Código Penal e visa proteger a integridade física, psíquica, liberdade individual e da vida da pessoa. A pena para este crime é de reclusão de quatro a dez anos, além de multa.

Dois indivíduos suspeitos de praticar o crime de extorsão e sequestro a uma dentista na cidade de Ananindeua, foram presos pela Polícia Civil do Pará, na última quarta-feira, dia 06. A operação foi realizada pelas equipes da Delegacia de Repressão a Roubo a Bancos e Antissequestro (DRRBA), que integra a Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO).

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O CRIME

No dia 16 de dezembro de 2022, três homens abordaram uma dentista ao sair de um salão de beleza em Ananindeua, região metropolitana de Belém. Após desembarcarem de um veículo de cor prata, os criminosos forçaram a vítima a entrar no carro e circular por várias ruas da cidade. Durante o trajeto, ela foi obrigada a realizar transferências financeiras via PIX para contas controladas pelos assaltantes, além de ter seus pertences, como jóias, celular e dinheiro em espécie, roubados.

Após a denúncia do crime, a Polícia Civil iniciou uma investigação que culminou na identificação dos três suspeitos. "Após um período de levantamento de informações, nossas equipes conseguiram identificar os criminosos. Dois foram presos hoje e o terceiro veio a óbito ainda em 2022, enquanto cometia um assalto", detalhou Walter Resende, delegado-geral da Polícia Civil do Pará.

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Conforme as investigações, os dois suspeitos detidos na operação eram cunhados na época do crime. Eles responderão por roubo circunstanciado pelo concurso de agentes, restrição da liberdade da vítima e uso de arma de fogo. ”Hoje, com a operação em andamento, estamos cumprindo os mandados de prisão emitidos pela Justiça, dando mais um o importante para desarticular essa organização criminosa. Nosso objetivo é contribuir para o bem-estar social, através da melhoria na segurança em nosso estado", informou o diretor da DRCO, delegado Fausto Bulcão.

Atualmente, a dupla permanece detida e à disposição da Justiça