{"@context":"https://schema.org","@type":"NewsArticle","mainEntityOfPage":"/noticias/politica/772452/datafolha-lula-amplia-vantagem-e-pode-vencer-no-1-turno","headline":"Datafolha: Lula amplia vantagem e pode vencer no 1º turno","datePublished":"2022-09-22T20:46:45.387-03:00","dateModified":"2022-09-22T20:46:23-03:00","author":{"@type":"Person","name":"Igor Gielow/Folhapress","url":"/noticias/politica/772452/datafolha-lula-amplia-vantagem-e-pode-vencer-no-1-turno"},"image":"/img/Artigo-Destaque/770000/Bolsolula_00772452_0_.jpg?xid=1926092","publisher":{"@type":"Organization","name":"DOL","url":"/","logo":"/themes/DOL/img/logoDOL.png","Point":{"@type":"Point","Type":"Customer ","telephone":"+55-91-98412-6477","email":"[email protected]"},"address":{"@type":"PostalAddress","streetAddress":"Rua Gaspar Viana, 773/7","addressLocality":"Belém","addressRegion":"PA","postalCode":"66053-090","addressCountry":"BR"}},"description":"Nova pesquisa divulgada nesta quinta-feira (22) mostra petista 14 pontos na frente de Jair Bolsonaro (PL) nas intenções de voto, aumentando as chances de vencer o pleito já no próximo dia 2 de outubro.","articleBody":"\\u0026lt;p\\u0026gt;Faltando dez dias para o primeiro turno das elei\\u0026#231;\\u0026#245;es presidenciais, Luiz In\\u0026#225;cio Lula da Silva (PT) tem uma dianteira de 14 pontos sobre Jair Bolsonaro (PL), que busca permanecer no Pal\\u0026#225;cio do Planalto. 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ELEIÇÕES 2022

Datafolha: Lula amplia vantagem e pode vencer no 1º turno

Nova pesquisa divulgada nesta quinta-feira (22) mostra petista 14 pontos na frente de Jair Bolsonaro (PL) nas intenções de voto, aumentando as chances de vencer o pleito já no próximo dia 2 de outubro.

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Imagem ilustrativa da notícia Datafolha: Lula amplia vantagem e pode vencer no 1º turno camera Pesquisa Datafolha divulgada a 10 dias do 1º turno da eleição mostra Bolsonaro 14 pontos atrás de Lula (PT) | Reprodução/Band

Faltando dez dias para o primeiro turno das eleições presidenciais, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem uma dianteira de 14 pontos sobre Jair Bolsonaro (PL), que busca permanecer no Palácio do Planalto. Cresceu assim a possibilidade de o petista vencer no primeiro turno.

A estabilidade com oscilação positiva para o petista no cenários de uma semana para cá, aferida pela mais recente pesquisa do Datafolha, vai acirrar a queda de braço entre as duas campanhas líderes de uma corrida cuja decisão na primeira rodada pode ocorrer no olho mecânico.

Veja também:

Bolsonaro: pobres foram acostumados a não aprender profissão

Homem se "veste de PT e Lula" para ato de Bolsonaro em Belém

Segundo o Datafolha, Lula tem 47% dos votos totais, oscilando positivamente dois pontos ante os 45% da semana ada. Bolsonaro se manteve em 33%, Ciro Gomes (PDT) oscilou de 8% para 7%, e Simone Tebet (MDB) segue com 5%, empatada com o pedetista. Soraya Thronicke (União Brasil) oscilou de 2% para 1%.

A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos neste levantamento, feito de terça (20) a esta quinta (22). O instituto ouviu 6.754 pessoas em 343 cidades, e a pesquisa encomendada pela Folha de S.Paulo e pela TV Globo está registrada sob o número BR-04180/2022 no Tribunal Superior Eleitoral. O índice de confiança é de 95%.

A boa notícia para Lula é que, com a oscilação, ele voltou à casa dos 50% de votos válidos, limiar para uma vitória no primeiro turno. Esse critério, adotado pelo TSE para a contagem da eleição, exclui os brancos e nulos: quem tiver 50% mais um voto está eleito diretamente. Semana ada, estava em 48%.

O petista deverá dobrar esforços para evitar alta abstenção e buscar voto útil dos eleitores dos terceiros colocados, Ciro e Tebet, e Bolsonaro buscará tentar investir contra a imagem do ex-presidente para levar a disputa final para o dia 30 de outubro.

O último ciclo da campanha antes do primeiro turno terá como destaque os debates na TV no sábado (24), no SBT, e na quinta (29), na Globo. Com efeito, Lula já avisou que não irá ao primeiro, para reduzir a chance de acidentes.

Mas o petista já esteve em posição mais confortável na contagem dos válidos com até 54% em maio. E a abstenção, fator central para definir o universo de votos válidos, não é aferível de antemão. Assim, Lula fez nesta semana acenos a idosos, grupo mais propenso a se abster pela não obrigatoriedade do voto acima dos 70 anos.

Não houve efeito imediato. No grupo de eleitores acima de 60 anos (20% da amostra), ele oscilou dois pontos para baixo, mantendo vantagem de 47% sobre 40% do presidente.

Lula apostou também numa simbólica fotografia em que reuniu oito ex-candidatos a presidente em seu apoio. Mas não houve uma movimentação significativa em estratos mais instruídos ou de maior renda, teoricamente mais expostos ao noticiário político da frente em seu favor.

A força do petista segue residindo nos mais pobres. Entre aqueles que ganham até 2 salários mínimos, 51% dos ouvidos pelo Datafolha, ele foi de 52% para 57%, em comparação com na rodada anterior, apurada de 13 a 15 deste mês.

Já Bolsonaro oscilou de 27% para 24% no segmento, confirmando a pior notícia que sua campanha colheu, ao lado de sua alta taxa de rejeição.

O presidente usou um arsenal de medidas populistas na economia, que foram do mais amplo reajuste do Auxílio Brasil para os mais carentes a agrados pontuais a caminhoneiros e taxistas, ando pela sequência de redução nos preços istrados de combustíveis.

Por outro lado, a fome e a inflação ainda alta dos alimentos têm impedido que a melhoria econômica seja percebida entre mais pobres.

O presidente melhorou seu desempenho, por outro lado, na faixa de 2 a 5 mínimos (34% da amostra), justamente a classe média baixa mais sensível à questão dos preços de gás e gasolina. Saiu de um empate numericamente inferior para Lula (39% a 40%) para uma vantagem de 43% a 36%.

Do ponto de vista de imagem, o foco agora deverá ser a tentativa de desgastar Lula, já que os artifícios bolsonaristas parecem ter chegado ao limite da utilidade devido à manutenção da rejeição alta. Sua demonstração no 7 de Setembro não resultou em ganho fixo, e a busca por uma melhoria de imagem nas viagens internacionais que fez fracassou, como o vexame ado na ida ao funeral de Elizabeth 2ª, por exemplo.

No corte religioso, que viu na semana ada Lula recuperar-se entre os evangélicos, apesar da grande vantagem de Bolsonaro, a situação é de estabilidade. No grupo politicamente articulado, que soma 25% do eleitorado pesquisado, o presidente tem 50% e o petista, 32%.

Nos demais segmentos, a aferição do Datafolha traz um filme conhecido desta campanha até aqui. Lula teve seu maior crescimento da rodada anterior para esta entre os mais pobres, no Sul (14% do eleitorado) e entre os mais jovens (14% da amostra).

Mais importante, oscilou um ponto para baixo, mas segue líder na região mais populosa, o Sudeste (43% dos ouvidos), batendo Bolsonaro por estreitos 41% a 36%. O presidente, por sua vez, viu uma melhoria de dois pontos na região.

Sua entrada no eleitorado feminino permanece com entrave vital à sua pretensão eleitoral, devido ao seu longo histórico de colocações machistas. Entre elas, que são 52% da amostra, preferem Lula 49%, enquanto 29% dizem votar no presidente.

Ciro e Tebet seguem amargando a terceira colocação mais distante. O pedetista, em particular, tem se revoltado publicamente contra a ofensiva petista para lhe tirar apoio. Ele não chegou a desidratar decisivamente, mas oscilou um ponto para baixo. O voto na dupla por ora é um dos principais fatores para a eventual necessidade de um segundo turno.

Não chegaram aos 1% na pesquisa Felipe D'Ávila (Novo), Vera (PSTU), Sofia Manzano (PCB), Leo Péricles (UP), Constituinte Eymael (PDC) e Padre Kelmon (PTB).

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