{"@context":"https://schema.org","@type":"NewsArticle","mainEntityOfPage":"/noticias/queer/847168/sou-familia-tradicional-diz-mulher-apos-atacar-casal-gay","headline":"\"Sou família tradicional\", diz mulher após atacar casal gay","datePublished":"2024-02-06T21:05:04-03:00","dateModified":"2024-02-07T10:41:19-03:00","author":{"@type":"Person","name":"Laura Vasconcelos com informações de FolhaPress","url":"/noticias/queer/847168/sou-familia-tradicional-diz-mulher-apos-atacar-casal-gay"},"image":"/img/Artigo-Destaque/840000/mulherhomofobia-1_00847168_0_.jpg?xid=2809863","publisher":{"@type":"Organization","name":"DOL","url":"/","logo":"/themes/DOL/img/logoDOL.png","Point":{"@type":"Point","Type":"Customer ","telephone":"+55-91-98412-6477","email":"[email protected]"},"address":{"@type":"PostalAddress","streetAddress":"Rua Gaspar Viana, 773/7","addressLocality":"Belém","addressRegion":"PA","postalCode":"66053-090","addressCountry":"BR"}},"description":"A Polícia Civil de São Paulo está investigando um caso de homofobia praticado por uma mulher contra um casa homoafetivo em uma padaria em Santa Cecília.","articleBody":"\\u0026lt;p\\u0026gt;A homofobia \\u0026#233; crime no Brasil desde 2019 e, mais recentemente, ela tamb\\u0026#233;m ou a ser inclu\\u0026#237;da na lei de combate ao racismo. 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"Sou família tradicional", diz mulher após atacar casal gay

A Polícia Civil de São Paulo está investigando um caso de homofobia praticado por uma mulher contra um casaL homoafetivo em uma padaria em Santa Cecília, bairro de São Paulo.

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Imagem ilustrativa da notícia "Sou família tradicional", diz mulher após atacar casal gay camera A mulher teria arremessado um cone de sinalização no casal. | Reprodução

A homofobia é crime no Brasil desde 2019 e, mais recentemente, ela também ou a ser incluída na lei de combate ao racismo. Porém, infelizmente, ainda são comuns cenas de discriminação no dia-a-dia.

A Polícia Civil de São Paulo abriu inquérito para investigar um caso de homofobia praticado por uma mulher contra um casal dentro de uma padaria localizada em Santa Cecília, na região central da capital paulista, no último sábado (3).

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Em depoimento à polícia, o casal contou que começou a ser atacado pela mulher ao tentar parar o carro no estacionamento da padaria. Segundo o relato, havia três pessoas em pé no local, paradas na vaga. Quando eles se aproximaram para estacionar, duas pessoas saíram, mas uma mulher teria permanecido parada, com os braços cruzados, até ser retirada pelo homem que estava com ela. As informações são da SSP (Secretaria da Segurança Pública) de São Paulo.

Mulher teria ficado contrariada, retornado até onde o carro estava estacionado, empurrado o retrovisor do veículo e começado a gritar com o casal usando termos homofóbicos, como "viados". Ela também teria atirado um cone na direção deles. Uma das vítimas chegou a ser atingida.

Confusão continuou dentro da padaria, onde foi parcialmente gravada pelo casal, que divulgou os vídeos nas redes sociais. Nas imagens, é possível ver o momento em que uma das vítimas questiona por que a mulher está "alterada". "Você está alterada. Tá maluca, porr*? Por que você está alterada? A gente só queria estacionar o carro", diz.

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Em seguida, a mulher continua os ataques, chamando-os de "viados". "Tirei sangue seu foi pouco. E os valores estão sendo invertidos. Eu sou de família tradicional. Eu sou branca. Olha a hipocrisia. O mimimi, chama a polícia. Vamos ver quem vai preso aqui", disse, em tom irônico, quando o casal ligou para a polícia.

Nas redes sociais, uma das vítimas, identificada como Rafael Gonzaga, explicou que ele e o namorado foram agredidos física e verbalmente. "ar pela situação de ser agredido e ofendido aos gritos publicamente em função da orientação sexual é algo repulsivo, primitivo, desumano. Não sabemos quem é essa mulher. Queremos justiça e peço a ajuda de todos".

A padaria onde o caso ocorreu disse "lamentar profundamente o acontecido" e afirmou "repudiar veementemente qualquer forma de discriminação e desrespeito". "Estamos à disposição das autoridades policiais para quaisquer informações ou depoimentos. Qualquer tipo de intolerância não será aceita em nossas dependências".

O caso foi registrado como preconceitos de raça ou de cor e lesão corporal e está sendo investigado pela Decradi (Delegacia de Repressão aos Crimes Raciais contra a Diversidade Sexual e de Gênero e outros Delitos de Intolerância).

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