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Entenda a diferença entre mpox, sarampo e catapora

Apesar de terem sintomas de pele, por exemplo, como características comuns, as três doenças possuem modo de transmissão e proteção diferentes. Saiba como se proteger dessas enfermidades

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Imagem ilustrativa da notícia Entenda a diferença entre mpox, sarampo e catapora camera Mpox, sarampo e catapora | Divulgação

A mpox é uma doença infecciosa caracterizada por erupções cutâneas ou lesões na pele que geralmente se concentram no rosto, nas palmas das mãos e nas solas dos pés. É transmitida principalmente por contato direto ou indireto com sangue, fluidos corporais, lesões na pele ou mucosas de animais infectados. Apesar da semelhança com outras doenças como sarampo e catapora, especialistas em saúde pontuam diferenças entre os sintomas.

No sarampo, surgem manchas vermelhas no rosto que se espalham pelo corpo, geralmente acompanhadas de tosse, coriza e olhos vermelhos. A catapora causa bolhas com líquido que coçam bastante e aparecem em diferentes estágios. “Já a mpox apresenta feridas mais profundas e doloridas, com uma depressão no centro, que podem surgir na pele ou em mucosas, como boca, olhos e genitais. Um sinal importante da mpox é o inchaço de gânglios (ínguas), algo que não costuma ocorrer nas demais”, explica o médico especialista e pós-graduado em infectologia, Fagner Carvalho. Caso o paciente apresente febre, manchas ou lesões na pele, é essencial procurar atendimento médico para o diagnóstico correto.

O especialista pontua que as formas de transmissão não são iguais entre as três doenças. O sarampo e a catapora, por exemplo, se espalham com mais facilidade pelo ar, principalmente por gotículas de tosse ou espirro. “A mpox exige contato mais direto, especialmente com as feridas na pele, mucosas ou objetos contaminados, como roupas e lençóis”, frisou. A transmissão por gotículas na mpox também é possível, mas geralmente ocorre em situações de contato muito próximo e prolongado.

PREVENÇÃO

Quanto à prevenção, no caso do sarampo e da catapora, a principal forma é a vacinação, disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS). No caso da mpox, a vacina ainda não está amplamente disponível no Brasil e é direcionada inicialmente para pessoas que vivem com HIV/aids, profissionais de laboratórios que atuam em locais de exposição ao vírus, além de pessoas que tiveram contato direto com fluidos e secreções corporais de pessoas suspeitas.

“O mais importante é evitar o contato direto com lesões de pele ou mucosas de pessoas doentes, não compartilhar objetos pessoais, manter a higiene das mãos e, em casos suspeitos, usar máscara e procurar atendimento”, ressalta Fagner Carvalho. O tratamento mais comum da mpox inclui repouso, hidratação, uso de remédios para dor e febre, além de manter as lesões limpas. “A maioria das pessoas melhora sozinha em até quatro semanas. Casos mais graves, como em pessoas com baixa imunidade, gestantes e crianças pequenas, devem ser acompanhados de perto por um profissional de saúde”, finaliza o médico.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Primatologia (SBPr), todas as transmissões identificadas pelas agências de saúde no mundo foram atribuídas à contaminação por transmissão entre pessoas. Por esse motivo, a Organização Mundial da Saúde (OMS), designou o uso do termo mpox, no lugar de varíola dos macacos (monkeypox). A necessidade de mudança do nome ficou ainda mais evidente quando, em algumas regiões do Brasil, a população, preocupada com o contágio, associou a doença ao animal, entendendo que o primata era o transmissor do vírus. Foram registrados ataques aos animais, como agressões, afugentamento e até mortes.

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