Cueca de copinho? Relembre 5 produtos famosos nos anos 80

Os anos 80 e 90 são duas das décadas mais relembradas em todo o mundo. Aqui no Brasil, o período marcou gerações de uma forma especial, seja pelo estilo de vida que os brasileiros levavam, seja pelos produtos que eram comercializados nesta época. E muitos deles ainda são relembrados até hoje.

Saudosismos à parte, já que as quintas-feiras são famosas pelos #TBT, o DOL vai trazer alguns dos produtos que marcaram época na década de 80 e permanecem até hoje no imaginário da população brasileira.

Particularmente falando (ou escrevendo, no caso), muitos deles sequer são conhecidos por quem nasceu no fim dos anos 1990 e início dos anos 2000. Logo, mergulhar nesse universo de antiguidades pode ser surpreendente em ver como alguns dos produtos famosos na década de 80 simplesmente sumiram ou foram completamente readequados e substituídos.

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Confira abaixo 10 produtos famosos nos anos 1980 que foram febre entre os jovens da época.

1 - CUECA DE COPINHO

O próprio nome do produto já entrega as características. A cueca de copinho foi uma invenção que fez sucesso entre muitas pessoas, mas entre outras era motivo de bullying. Independente disso, a cueca de copinho consistia em uma embalagem, similar a um copo, onde vinham 3 cuecas feitas de um tecido leve, fino e elástico.

Prática, confortável e barata, a cueca de copinho era parecida com as cuecas boxer de atualmente, diferente das cuecas slip, muito comuns na época e que hoje são consideradas "cuecas de vovô".

2 - WALKMAN E DISCMAN

Os Walkmans e Discmans foram dois dos produtos que mais eram considerados um verdadeiro sonho de consumo entre os jovens nos anos 80. O Walkman, desenvolvido pela Sony, era um tipo de reprodutor portátil de fitas cassete que cabia no bolso e vinha com fones de ouvido para o portador conseguir escutar qualquer tipo de música sozinho.

O Discman foi o substituto imediato do Walkman quando houve a popularização dos CDs. A transição das fitas cassete para os discos compactos representou um grande avanço tecnológico e, claro, chamou a atenção de todos os jovens da época.

3 - TAZOS

Os tazos eram uma verdadeira febre entre crianças e adolescentes. Durante o recreio nas escolas, era comum ver grandes rodas de meninos e meninas jogando seus pequenos discos de tazo, que conseguiam comprando salgadinhos.

O jogo consistia em arremessar um tazo contra a pilha de discos para conseguir virar o maior número possível de peças. O vencedor em cada rodada era aquele que conseguisse descobrir o maior número de figuras que estavam na parte de baixo dos objetos. Os tazos também podiam ser disputados no "bafo", um tipo de jogo onde cada jogador batia com a mão na peça virada para baixo e tentava desvirá-la. Se conseguisse, ficaria com ela.

4 - TÊNIS KICHUTE

O tênis Kichute era mais um dos sonhos de consumo da molecada. Com aparência similar a de chuteiras profissionais (bem mais caras e iníveis para a grande maioria da população), o Kichute fez sucesso em uma época onde a Seleção Brasileira estava em um verdadeiro jejum de títulos mundiais, já que nenhuma das cinco taças em Copas do Mundo foi conquistada na década de 80.

Apesar do jejum da Canarinho, o futebol sempre esteve em alta e ter um tênis Kichute era um diferencial na roda de amigos e nas peladas do bairro. Ele era feito de lona resistente e tinha no solado grandes cravos de chuteira. Dada a sua qualidade e preço baixo, era um dos produtos favoritos também dos pais, por sua durabilidade.

5 - BOMBOM E BARRAS DE CHOCOLATE

Esta lista não poderia encerrar sem considerar os chocolates dos anos 80. Naquela época, marcas como Garoto e Nestlé já dominavam o mercado com seus produtos. Muitos deles deixaram de existir, outros foram reinventados e poucos permanecem até os dias atuais. No entanto, sem a mesma qualidade e gosto que possuíam no ado, segundo os próprios consumidores.

Como exemplo, pode-se citar o guarda-chuvinha de chocolate, Chocolate Kri, Galak, Lollo, Chocolate Surpresa, Fruts, Quik, Mach, entre outros.

Por: Adams Mercês

"Paraense com o sangue da cor do açaí. Repórter do DOL e assessor de comunicação do Ministério das Cidades do Governo Federal. Formando em Comunicação Social - Jornalismo pela UFPA e um grande irador de games, carros e da história das pessoas boas."

Edição: Kleberson Santos