{"@context":"https://schema.org","@type":"NewsArticle","mainEntityOfPage":"/tuedoide/curiosidades/903347/asteroide-2024-yr4-muda-de-rota-e-ameaca-missoes-tripuladas","headline":"Asteroide 2024 YR4 muda de rota e ameaça missões tripuladas","datePublished":"2025-04-22T11:13:24.47-03:00","dateModified":"2025-04-22T11:13:14.683-03:00","author":{"@type":"Person","name":"Sales Coimbra","url":"/tuedoide/curiosidades/903347/asteroide-2024-yr4-muda-de-rota-e-ameaca-missoes-tripuladas"},"image":"/img/Artigo-Destaque/900000/asteroide-2024-yr4_00903347_0_.gif?xid=3043600","publisher":{"@type":"Organization","name":"DOL","url":"/","logo":"/themes/DOL/img/logoDOL.png","Point":{"@type":"Point","Type":"Customer ","telephone":"+55-91-98412-6477","email":"[email protected]"},"address":{"@type":"PostalAddress","streetAddress":"Rua Gaspar Viana, 773/7","addressLocality":"Belém","addressRegion":"PA","postalCode":"66053-090","addressCountry":"BR"}},"description":"Asteroide 2024 YR4 pode impactar a Lua em 2032 com 3,8% de chance. 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RISCO LUNAR

Asteroide 2024 YR4 muda de rota e ameaça missões tripuladas

Risco de impacto com a Lua em 2032 é de 3,8%, segundo a Nasa; astrônoma destaca que colisões lunares são comuns e podem ser observadas da Terra.

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Imagem ilustrativa da notícia Asteroide 2024 YR4 muda de rota e ameaça missões tripuladas camera Imagem divulgada pelo Observatório Europeu Austral (ESO) em 25 de fevereiro de 2025 mostra o asteroide 2024 YR4. | Divulgação/ESO

Não é incomum que o céu nos reserve surpresas - e às vezes, ameaças. Durante meses, um objeto celeste recém-descoberto acendeu o sinal de alerta entre cientistas e agências espaciais: tratava-se do asteroide 2024 YR4, que por um breve período figurou como o mais perigoso para a Terra já registrado pela Nasa. Contudo, ados os sustos e as observações adicionais, o temor terrestre deu lugar a um novo foco de atenção: a Lua.

Segundo estimativas recentes da Nasa, agora é o satélite natural da Terra que corre risco de ser atingido pelo 2024 YR4 em 2032. A probabilidade é de 3,8%, o que, apesar de não ser alarmante, reacende discussões sobre os impactos de asteroides no espaço próximo à Terra. “Impactos de asteroides na superfície lunar são bem comuns, principalmente pelo fato de o nosso satélite não possuir uma atmosfera que o proteja como a Terra”, explica a astrônoma Plícida Arcoverde, do Observatório Nacional.

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Descoberto em dezembro do ano ado, o 2024 YR4 chegou a preocupar a comunidade científica ao apresentar uma chance de 3,1% de atingir o nosso planeta. O número pode parecer pequeno, mas foi a maior probabilidade já registrada para uma rocha espacial, segundo dados da própria agência americana. À época, temia-se que a queda ocorresse em regiões densamente povoadas como Colômbia, Camarões ou Índia. Estimava-se que o objeto tivesse entre 40 e 90 metros de diâmetro - dimensões suficientes para causar estragos significativos.

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MUDANÇA DE ALVO

No entanto, observações mais precisas realizadas em fevereiro praticamente descartaram qualquer risco para a Terra. Já no início de abril, o poderoso telescópio James Webb trouxe um novo dado: o asteroide, com dimensões agora estimadas entre 53 e 67 metros, pode ter como novo alvo a Lua. Essa é, inclusive, a menor rocha espacial já analisada pelo telescópio até agora.

Caso ocorra o impacto, Plícida acredita que não haverá grandes consequências, além da criação de uma nova cratera. “Considerando que esses objetos possuem uma velocidade bastante alta, chegando a dezenas de quilômetros por segundo, caso haja o impacto, é provável que ocorra a fragmentação do objeto seguida da formação de uma cratera na superfície. No entanto, na pequena chance de que o asteroide impactasse a Lua, ele não alteraria a órbita dela”, ressalta.

NASA MONITORA POSSÍVEIS IMPACTOS

A astrônoma explica que a Nasa mantém um programa específico para monitorar impactos lunares e que, dependendo das condições, esses eventos podem até ser observados da Terra. “Quando um meteoroide atinge a Lua, uma grande parte da energia do impacto se transforma em calor e produz uma cratera. Uma pequena fração vai para a geração de luz visível, o que resulta em um clarão brilhante no ponto de impacto. Isso pode ser visto da Terra se o meteoroide que se aproxima tiver energia cinética suficiente.”

Mas se ninguém vive na Lua, por que esse tipo de monitoramento seria importante? A resposta, segundo Plícida, está nas futuras missões tripuladas. “Monitorar esses eventos contribui para determinar a taxa de grandes meteoroides atingindo a Lua e o risco que representam para a futura exploração espacial.”

MISSÕES TRIPULADAS EM ALERTA

Mesmo que o 2024 YR4 atinja a Lua em 2032, isso ocorreria depois das datas previstas para o retorno de missões tripuladas. A China planeja pousar em solo lunar em 2030, enquanto os Estados Unidos apontam para 2027 com a missão Artemis 3 - embora a meta já tenha sido adiada anteriormente. Com a mudança de istração na Nasa, sob o novo governo Trump, a prioridade americana pode se deslocar para Marte.

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