{"@context":"https://schema.org","@type":"NewsArticle","mainEntityOfPage":"/tuedoide/curiosidades/904022/gigantesca-porta-falsa-de-4400-anos-revela-tumulo-de-principe-egipcio","headline":"Gigantesca porta \"falsa\" de 4.400 anos revela túmulo de príncipe egípcio","datePublished":"2025-04-26T13:19:00.297-03:00","dateModified":"2025-04-26T13:18:51.623-03:00","author":{"@type":"Person","name":"Tarik Duarte","url":"/tuedoide/curiosidades/904022/gigantesca-porta-falsa-de-4400-anos-revela-tumulo-de-principe-egipcio"},"image":"/img/Artigo-Destaque/900000/portal_00904022_0_.jpg?xid=3045915","publisher":{"@type":"Organization","name":"DOL","url":"/","logo":"/themes/DOL/img/logoDOL.png","Point":{"@type":"Point","Type":"Customer ","telephone":"+55-91-98412-6477","email":"[email protected]"},"address":{"@type":"PostalAddress","streetAddress":"Rua Gaspar Viana, 773/7","addressLocality":"Belém","addressRegion":"PA","postalCode":"66053-090","addressCountry":"BR"}},"description":"Pesquisadores descobrem túmulo de príncipe egípcio em Saqqara, com uma impressionante porta falsa de granito rosa, revelando segredos da V dinastia.","articleBody":"\\u0026lt;p\\u0026gt;Uma descoberta arqueol\\u0026#243;gica excepcional agitou recentemente o mundo da egiptologia. 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DESCOBERTA ARQUEOLÓGICA

Gigantesca porta "falsa" de 4.400 anos revela túmulo de príncipe egípcio

Arqueólogos descobriram o túmulo do príncipe efre, em Saqqara, com impressionante portal de granito rosa.

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Imagem ilustrativa da notícia Gigantesca porta "falsa" de 4.400 anos revela túmulo de príncipe egípcio camera Porta gigantesca de 4.400 anos revela túmulo de príncipe egípcio. | Divulgação/Ministério do Turismo e Antiguidades do Egito

Uma descoberta arqueológica excepcional agitou recentemente o mundo da egiptologia. Pesquisadores encontraram em Saqqara, importante necrópole próxima ao Cairo, o túmulo de um príncipe egípcio com aproximadamente 4.400 anos de idade.

O elemento mais impressionante da descoberta é uma monumental porta "falsa" de granito rosa, considerada pelos antigos egípcios como um portal entre o mundo terreno e o além. Segundo especialistas, o túmulo pertence ao príncipe efre, filho do faraó kaf, que governou aproximadamente entre 2465 e 2458 a.C., durante a V dinastia do Egito Antigo.

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A descoberta é tão significativa que, conforme explica o egiptólogo Ronald Leprohon, da Universidade de Toronto, a existência do príncipe nem era conhecida.

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De acordo com especialistas, o nome do príncipe provavelmente significa "Rá é poderoso", em referência ao deus sol Rá, divindade central na mitologia egípcia.

Portal com dimensões colossais

A porta falsa, confeccionada em granito rosa, apresenta dimensões impressionantes: cerca de 4,5 metros de altura por 1,2 metro de largura, segundo informações do Ministério do Turismo e Antiguidades do Egito.

Estas estruturas eram elementos comuns nos túmulos da época, pois os antigos egípcios acreditavam que, através destas agens simbólicas, a alma de falecidos podia transitar entre o mundo dos vivos e o além, conforme detalha um artigo do Museu Metropolitano de Arte de Nova York.

As proporções extraordinárias e o material nobre da porta chamaram a atenção dos especialistas. Zahi Hawass, renomado egiptólogo e ex-ministro de antiguidades que coordena as escavações, destacou que "esta é a primeira vez que uma porta falsa como esta foi encontrada em Saqqara".

Status social refletido na arquitetura funerária

Para Hawass, a condição de príncipe e os importantes títulos que efre possuía explicam a construção de uma porta tão grandiosa. As inscrições no portal revelam que ele ocupava várias posições de prestígio: "príncipe hereditário", "juiz", "ministro" e "governador" de duas regiões.

Melanie Pitkin, curadora sênior do Museu Chau Chak Wing da Universidade de Sydney, enfatizou a raridade do material.

"Naquela época, as portas falsas eram mais comumente confeccionadas em calcário, um recurso abundante no Egito. Como o granito rosa e vermelho era extraído e transportado de Aswan, aproximadamente 644 km ao sul, seu custo era mais elevado e seu uso reservado à realeza", explica ela.

Próximo à porta, os arqueólogos identificaram uma mesa de oferendas feita de granito vermelho. Ronald Leprohon esclarece que os antigos egípcios costumavam depositar alimentos nestas mesas, na crença de que o falecido poderia "magicamente" se alimentar das oferendas.

Mistério da reutilização do túmulo

Um aspecto intrigante na história do túmulo é sua aparente reutilização durante a XXVI dinastia (aproximadamente entre 688 e 525 a.C.). Neste período, uma estátua representando o rei Djoser (que reinou aproximadamente entre 2630 e 2611 a.C.), sua esposa e filhos foi depositada no local.

Djoser é uma figura emblemática da história egípcia, responsável pela construção da primeira pirâmide em degraus de Saqqara.

A análise da estátua indica que ela foi esculpida durante o reinado de Djoser e possivelmente removida de sua própria pirâmide ou de alguma edificação nas proximidades. O motivo de sua transferência para o túmulo do príncipe efre séculos depois permanece um enigma para os pesquisadores.

Descoberta amplia conhecimento

Esta descoberta não apenas revela a existência de um príncipe até então desconhecido, mas também fornece novas perspectivas sobre as práticas funerárias e a hierarquia social durante a V dinastia do Egito Antigo. A continuidade das pesquisas em Saqqara promete revelar mais detalhes sobre este importante achado arqueológico.

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