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PRÓPRIO PARA CONSUMO

Mel de 3 mil anos achado em tumba ainda estava na "validade"

Vasos com mel de 3 mil anos encontrados no Egito ainda estão próprios para consumo, intrigando cientistas e revelando segredos sobre suas propriedades.

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Imagem ilustrativa da notícia Mel de 3 mil anos achado em tumba ainda estava na "validade" camera A descoberta revela a impressionante durabilidade do mel. | (Freepik)

Alguns alimentos possuem uma longa preservação sendo própria para a mesa e para a saúde de muita gente. Porém, é preciso mantê-los em boa conservação.

Um achado surpreendente nas tumbas do Egito tem intrigado cientistas e encantado o público: vasos contendo mel com mais de 3 mil anos foram encontrados durante escavações arqueológicas e, para espanto geral, o alimento ainda estava próprio para consumo.

Segundo especialistas ouvidos pela BBC, a longevidade do mel se deve à sua composição química. Trata-se de um produto com baixíssimo teor de açúcar, apesar do sabor adocicado, o que inibe a proliferação de micro-organismos. Além disso, o mel possui um pH bastante ácido, entre 3 e 4,5 — nível suficiente para eliminar a maioria das bactérias.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

A própria produção do mel pelas abelhas também contribui para sua conservação. Durante o processo, elas coletam o néctar das flores e o regurgitam no favo juntamente com a enzima glicose oxidase. Essa substância decompõe o néctar em ácido glucônico e peróxido de hidrogênio — a conhecida água oxigenada, usada como antisséptico. O resultado é um alimento naturalmente resistente à ação de fungos e bactérias.

A durabilidade e os efeitos benéficos do mel são reconhecidos há milênios. Relevos encontrados em tumbas egípcias do século III a.C. mostram trabalhadores colhendo mel de colmeias, e há registros históricos de que o faraó Ramsés III ofereceu 21 mil jarros de mel ao deus do Nilo, Hapi.

O uso medicinal também remonta à Antiguidade. Uma tábua de argila de 2.000 a.C., descoberta em Nippur, antigo centro religioso dos sumérios, traz uma receita de tratamento de feridas à base de mel, água, azeite e óleo de cedro.

Além do Egito e da Mesopotâmia, outras civilizações também valorizaram o mel. Uma pintura rupestre na Caverna de Araña, em Valência, na Espanha, datada de 8 mil anos atrás, retrata uma figura humana pendurada em cipós tentando alcançar uma colmeia para colher mel de abelhas silvestres.

Na tradição cristã, o Novo Testamento menciona que João Batista se alimentava de gafanhotos com mel silvestre. Já na história militar, o general cartaginês Aníbal forneceu mel e vinagre aos seus soldados durante a travessia dos Alpes para enfrentar o Império Romano.

Na medicina tradicional chinesa, o mel é considerado uma substância neutra, que atua segundo os princípios do elemento Terra, com efeitos sobre pulmões, baço e intestinos. Durante a dinastia Zhou Oriental (770-256 a.C.), era ingrediente de pratos reservados à realeza, incluindo uma iguaria feita com larvas de abelha e mel.

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Poemas antigos, como os da antologia "Poesias de Chu", também já mencionavam a mistura de mel com vinho, indicando seu uso ritual e simbólico na cultura chinesa ancestral.

Mais que um simples alimento, o mel é um verdadeiro elo entre o ado e o presente, com propriedades nutricionais, medicinais e simbólicas que atravessam civilizações. A presença dessa substância em culturas tão distintas ao longo da história mostra que seu valor — tanto para a saúde quanto para os rituais — já era reconhecido há milênios.

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