Sonhos eróticos com famosos ou com o chefe: entenda o que significam

Quem nunca acordou de um sonho erótico com uma amiga, um ex, ou até mesmo com o chefe e ficou se perguntando o motivo? Apesar do constrangimento que esses sonhos podem causar, eles são mais comuns do que se imagina, e dizem muito sobre nosso mundo interno. Ficou curioso e quer saber mais sobre esses acontecimentos? Continue a leitura da matéria abaixo.

Segundo a psicóloga e sexóloga Olívia Benetasso, sonhar com sexo, especialmente com pessoas inesperadas como colegas de trabalho ou celebridades, não significa, necessariamente, desejo sexual real. “Na Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), esses sonhos são vistos como manifestações simbólicas, que revelam emoções, padrões de pensamento e experiências recentes”, explica.

Esses sonhos refletem aspectos emocionais, afetivos e até fisiológicos. Podem ser influenciados por excitação corporal, pensamentos recorrentes, experiências do dia a dia ou até oscilações hormonais.

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E quando o sonho envolve o chefe ou alguém do trabalho?

Sonhar com o chefe ou com colegas de trabalho pode parecer estranho, mas geralmente está ligado a temas como poder, controle ou busca por reconhecimento. “A erotização nesses casos pode simbolizar relações de poder ou desejo de autonomia, e não necessariamente atração sexual”, diz Olívia.

Se você se pega sonhando com uma fantasia sexual selvagem com um colega de trabalho que sempre irou, mas não acha nem um pouco atraente, isso não significa que você esteja subconscientemente apaixonado

Sonhos eróticos com celebridades

E aquele sonho picante com um famoso? Pode ficar tranquilo: esse tipo de sonho costuma estar mais relacionado à imagem idealizada da pessoa, como sucesso, beleza ou liberdade, do que a um desejo real.

São desejos reprimidos?

Nem sempre. Os sonhos eróticos são multifatoriais e refletem a complexidade do nosso psiquismo. Eles podem sim conter elementos de desejos conscientes ou reprimidos, mas também são moldados por fatores emocionais, hormonais e ambientais.

“Esses sonhos fazem parte da experiência humana. Ao invés de censurá-los, podemos encará-los como uma oportunidade de autoconhecimento”, finaliza a psicóloga.