
O termo "Transferban" se refere a uma punição imposta pela FIFA que impede um clube de registrar novos jogadores por um determinado período. Essa sanção costuma ser aplicada quando há descumprimento de normas estabelecidas pela entidade máxima do futebol mundial.
No caso, dívidas com atletas, clubes ou agentes, violações contratuais ou transferências irregulares –, principalmente envolvendo jogadores menores de idade –, podem levar à punição.
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Na prática, o clube punido até pode contratar atletas durante o banimento, mas não pode inscrevê-los em competições oficiais. Isso compromete diretamente o planejamento da equipe, afetando tanto o desempenho esportivo quanto a gestão financeira do elenco.
A medida é uma forma de pressionar os clubes a regularizarem pendências e garantirem o cumprimento das regras do mercado de transferências internacionais. É neste cenário que o Paysandu se vê à beira de uma punição, graças a uma dívida com o Torreense, de Portugal, em 2024.
"Temos uma situação com o Keffel e um clube português. Temos uma dívida que está no contrato, mas neste mês agora vamos regularizar para não sofrer nenhum tipo de problema lá na frente. Como é um clube internacional, então (o caso) vai para a corte internacional (FIFA)"
,ENTENDA A CONTA:
O Paysandu adquiriu 50% dos direitos econômicos do jogador, pagando inicialmente cerca de 50 mil euros, o que correspondia, na época, a aproximadamente R$ 304 mil.
Contudo, o acordo previa um aumento no valor a ser pago caso o clube paraense permanecesse na Série B do Campeonato Brasileiro em 2024 – o que ocorreu. Com isso, o montante ou a ser de 129 mil euros, algo em torno de R$ 730 mil.
Sendo assim, um adicional de 70 mil euros (aproximadamente R$ 426 mil) deveria ter sido quitado em até 30 dias após o jogo que garantiu a permanência na Série B da temporada ada.
Além dos valores altos na compra, o acordo previa o pagamento de R$ 118 mil a Keffel, referentes a bonificações. Até o fim do ano ado, o clube já havia quitado R$ 94 mil.
"Quem é Keffel?"
Muitos torcedores do Paysandu podem se perguntar – e poucos vão lembrar. Afinal, o lateral-esquerdo, que está hoje no Portimonense-POR, disputou apenas uma partida com a camisa do Papão. Para sermos mais exatos: 45 minutos.

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