Paysandu vai para o terceiro técnico em 6 meses. O problema é esse mesmo?

Após mais um revés do Paysandu na Série B do Campeonato Brasileiro, depois de perder por 1x0 para o Criciúma em plena Curuzu, a diretoria bicolor anunciou a demissão do técnico Luizinho Lopes durante a madrugada desta terça-feira (3). Esse foi o décimo jogo seguido do clube paraense sem saber o que é vencer.

À frente do Campeão dos Campeões, Luizinho Lopes disputou 25 jogos, com 7 vitórias, 9 empates, 9 derrotas, porém a sequência de resultados negativos deixou a situação do treinador totalmente insustentável no cargo.

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Agora, o Paysandu se depara com a necessidade de buscar um novo treinador já para comandar a equipe bicolor no próximo compromisso na sexta-feira (6), contra o Cuiabá, fora de casa.

ROTATIVIDADE DOS TÉCNICOS

Em apenas 6 meses, o Paysandu vai para seu terceiro treinador só em 2025. Até o momento, nenhum nome desponta como favorito para assumir o Papão. No entanto, a rotatividade no comando técnico do alviceleste chama atenção.

O Papão começou o ano tendo Márcio Fernandes, caindo com apenas um mês de trabalho no ano. Luizinho teve mais tempo, pois chegou no início de fevereiro, mas teve seu trabalho prejudicado pelo planejamento desastroso da diretoria bicolor.

Ele também possui sua parcela de responsabilidade quando não conseguiu encontrar um padrão de jogo para a equipe, bem como na insistência em figuras que nitidamente não têm condições de vestir a camisa multicampeão Paysandu.

Quem vem agora?

Essa é a pergunta de R$ 1 milhão de reais dentro da Curuzu. Quem poderia assumir um time que está afundado na lanterna da Série B, com a torcida pressionando a todo instante e com dificuldades de reforçar um elenco limitado de peças e de qualidades.

Esse é o trabalho que o diretor executivo de futebol Carlos Frontini e o próprio presidente Roger Aguilera terão pela frente: convencer um técnico a assumir o Papão em meio ao caos.

A escolha do novo comandante precisa ser assertiva. A principal missão do futuro treinador é levantar o astral na Curuzu, além de tentar permanecer no cargo mais que dois meses, algo que seus antecessores não conseguiram.