{"@context":"https://schema.org","@type":"NewsArticle","mainEntityOfPage":"/noticias/brasil/857161/lei-contra-violencia-obstetrica-e-sancionada","headline":"Lei contra violência obstétrica é sancionada","datePublished":"2024-04-26T08:15:16.41-03:00","dateModified":"2024-04-26T08:15:07.16-03:00","author":{"@type":"Person","name":"Diário do Pará","url":"/noticias/brasil/857161/lei-contra-violencia-obstetrica-e-sancionada"},"image":"/img/Artigo-Destaque/850000/Violencia-obstetrica-2_00857161_0_.jpg?xid=2851461","publisher":{"@type":"Organization","name":"DOL","url":"/","logo":"/themes/DOL/img/logoDOL.png","Point":{"@type":"Point","Type":"Customer ","telephone":"+55-91-98412-6477","email":"[email protected]"},"address":{"@type":"PostalAddress","streetAddress":"Rua Gaspar Viana, 773/7","addressLocality":"Belém","addressRegion":"PA","postalCode":"66053-090","addressCountry":"BR"}},"description":"Saiba sobre a lei no Pará que obriga afixação de cartazes em maternidades sobre canais de denúncia de violência obstétrica e as sanções para o descumprimento da lei.","articleBody":"\\u0026lt;p\\u0026gt;O governador do Par\\u0026#225;, Helder Barbalho, sancionou ontem, 25, lei estadual que obriga maternidades e estabelecimentos hospitalares que atendam gestantes, p\\u0026#250;blicos ou privados, a afixarem, nas \\u0026#225;reas comuns e de circula\\u0026#231;\\u0026#227;o de gestantes e pu\\u0026#233;rperas, cartazes e/ou placas para a publiciza\\u0026#231;\\u0026#227;o dos canais oficiais que recebam den\\u0026#250;ncias de viol\\u0026#234;ncia obst\\u0026#233;trica.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Os cartazes e/ou placas dever\\u0026#227;o possuir medidas que permitam sua f\\u0026#225;cil visualiza\\u0026#231;\\u0026#227;o, devendo conter, em todo caso, os canais de atendimento \\u0026#224; mulher, como o “Ligue 180” – Servi\\u0026#231;o de utilidade p\\u0026#250;blica essencial para o enfrentamento \\u0026#224; viol\\u0026#234;ncia contra a mulher; o “Disque 100” – Servi\\u0026#231;o de Den\\u0026#250;ncia de Viola\\u0026#231;\\u0026#245;es aos Direitos Humanos; e as Delegacias Especializadas de Atendimento \\u0026#224; Mulher.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;\\u0026#201; imprescind\\u0026#237;vel ainda que conste o seguinte aviso nestes locais: “A viol\\u0026#234;ncia obst\\u0026#233;trica \\u0026#233; qualquer tipo de agress\\u0026#227;o ou abuso a uma mulher durante sua gesta\\u0026#231;\\u0026#227;o, no parto, no puerp\\u0026#233;rio ou at\\u0026#233; mesmo em casos de necessidade de aborto, seja f\\u0026#237;sica, verbal ou psicol\\u0026#243;gica”.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;h2\\u0026gt;\\u0026lt;span style=\\u0026quot;font-weight: bold;\\u0026quot;\\u0026gt;Conte\\u0026#250;dos relacionados:\\u0026lt;/span\\u0026gt;\\u0026lt;/h2\\u0026gt;\\u0026lt;ul\\u0026gt;\\u0026lt;li\\u0026gt;\\u0026lt;a href=\\u0026quot;/entretenimento/cinema/800142/violencia-obstetrica-e-tema-de-documentario-em-belem?d=1\\u0026quot; target=\\u0026quot;_blank\\u0026quot;\\u0026gt;Viol\\u0026#234;ncia obst\\u0026#233;trica \\u0026#233; tema de document\\u0026#225;rio em Bel\\u0026#233;m\\u0026lt;/a\\u0026gt;\\u0026lt;/li\\u0026gt;\\u0026lt;li\\u0026gt;\\u0026lt;a href=\\u0026quot;/carajas/cidades/maraba/853105/mulheres-relatam-violencia-obstetrica-em-partos-em-maraba?d=1\\u0026quot; target=\\u0026quot;_blank\\u0026quot;\\u0026gt;Mulheres relatam viol\\u0026#234;ncia obst\\u0026#233;trica em partos em Marab\\u0026#225;\\u0026lt;/a\\u0026gt;\\u0026lt;br\\u0026gt;\\u0026lt;span style=\\u0026quot;font-weight: bold;\\u0026quot;\\u0026gt;\\u0026lt;br\\u0026gt;\\u0026lt;/span\\u0026gt;\\u0026lt;/li\\u0026gt;\\u0026lt;/ul\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;O descumprimento da lei sujeitar\\u0026#225; o estabelecimento infrator \\u0026#224;s seguintes san\\u0026#231;\\u0026#245;es: advert\\u0026#234;ncia e multa de R$1.000,00 a R$10.000,00, podendo ser agravada em caso de reincid\\u0026#234;ncia. A lei foi aprovada no in\\u0026#237;cio de abril pela Assembleia Legislativa do Par\\u0026#225; (Alepa) e \\u0026#233; de autoria do ex-deputado Dr. Galileu.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;\\u0026lt;span style=\\u0026quot;font-weight: bold;\\u0026quot;\\u0026gt;PROJETO\\u0026lt;/span\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Segundo o autor da proposta, a viol\\u0026#234;ncia obst\\u0026#233;trica se traduz em todas as viola\\u0026#231;\\u0026#245;es na assist\\u0026#234;ncia ao parto e p\\u0026#243;s-parto. A justificativa da mat\\u0026#233;ria em pauta diz que “a neglig\\u0026#234;ncia, abuso sexual, viol\\u0026#234;ncia f\\u0026#237;sica e verbal, amea\\u0026#231;as, repreens\\u0026#245;es, humilha\\u0026#231;\\u0026#227;o, realiza\\u0026#231;\\u0026#227;o de exames dolorosos e contraindicados, ando por xingamentos grosseiros com vi\\u0026#233;s discriminat\\u0026#243;rio quanto \\u0026#224; classe social e cor da pele, s\\u0026#227;o alguns pontos das diversas formas de viol\\u0026#234;ncia obst\\u0026#233;trica”.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Ainda de acordo com o Projeto de Lei, “todos os procedimentos desnecess\\u0026#225;rios ou n\\u0026#227;o autorizados pela gestante tamb\\u0026#233;m se encaixam no quadro de viol\\u0026#234;ncia obst\\u0026#233;trica, tendo em vista que a paciente n\\u0026#227;o pode ser desrespeitada ou n\\u0026#227;o informada sobre qualquer m\\u0026#233;todo”.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Quer saber mais not\\u0026#237;cias do Brasil? \\u0026lt;a href=\\u0026quot;https://www.whatsapp.com/channel/0029Va9IlAw2v1J02cbfQ31H\\u0026quot; target=\\u0026quot;_blank\\u0026quot;\\u0026gt;e nosso canal no Whatsapp\\u0026lt;/a\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;","keywords":"lei estadual Pará,violência obstétrica,maternidades Pará,atendimento gestantes,violência contra mulher,violência obstétrica cartazes"}
plus
plus

Edição do dia

Leia a edição completa grátis
Edição do Dia
Previsão do Tempo 29°
cotação atual R$


home
PARÁ

Lei contra violência obstétrica é sancionada

Saiba sobre a lei no Pará que obriga afixação de cartazes em maternidades sobre canais de denúncia de violência obstétrica e as sanções para o descumprimento da lei.

twitter Google News
Imagem ilustrativa da notícia Lei contra violência obstétrica é sancionada camera Violência obstétrica | Reprodução/ Internet

O governador do Pará, Helder Barbalho, sancionou ontem, 25, lei estadual que obriga maternidades e estabelecimentos hospitalares que atendam gestantes, públicos ou privados, a afixarem, nas áreas comuns e de circulação de gestantes e puérperas, cartazes e/ou placas para a publicização dos canais oficiais que recebam denúncias de violência obstétrica.

Os cartazes e/ou placas deverão possuir medidas que permitam sua fácil visualização, devendo conter, em todo caso, os canais de atendimento à mulher, como o “Ligue 180” – Serviço de utilidade pública essencial para o enfrentamento à violência contra a mulher; o “Disque 100” – Serviço de Denúncia de Violações aos Direitos Humanos; e as Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher.

É imprescindível ainda que conste o seguinte aviso nestes locais: “A violência obstétrica é qualquer tipo de agressão ou abuso a uma mulher durante sua gestação, no parto, no puerpério ou até mesmo em casos de necessidade de aborto, seja física, verbal ou psicológica”.

Conteúdos relacionados:

O descumprimento da lei sujeitará o estabelecimento infrator às seguintes sanções: advertência e multa de R$1.000,00 a R$10.000,00, podendo ser agravada em caso de reincidência. A lei foi aprovada no início de abril pela Assembleia Legislativa do Pará (Alepa) e é de autoria do ex-deputado Dr. Galileu.

PROJETO

Segundo o autor da proposta, a violência obstétrica se traduz em todas as violações na assistência ao parto e pós-parto. A justificativa da matéria em pauta diz que “a negligência, abuso sexual, violência física e verbal, ameaças, repreensões, humilhação, realização de exames dolorosos e contraindicados, ando por xingamentos grosseiros com viés discriminatório quanto à classe social e cor da pele, são alguns pontos das diversas formas de violência obstétrica”.

Ainda de acordo com o Projeto de Lei, “todos os procedimentos desnecessários ou não autorizados pela gestante também se encaixam no quadro de violência obstétrica, tendo em vista que a paciente não pode ser desrespeitada ou não informada sobre qualquer método”.

Quer saber mais notícias do Brasil? e nosso canal no Whatsapp

VEM SEGUIR OS CANAIS DO DOL!

Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. e: dol-br.noticiasalagoanas.com/n/828815.

tags

Quer receber mais notícias como essa?

Cadastre seu email e comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Conteúdo Relacionado

0 Comentário(s)

plus

    Mais em Notícias Brasil

    Leia mais notícias de Notícias Brasil. Clique aqui!

    Últimas Notícias