{"@context":"https://schema.org","@type":"NewsArticle","mainEntityOfPage":"/noticias/brasil/891137/paciente-em-surto-e-morto-por-pms-em-goias-apos-fazer-refem","headline":"Paciente em surto é morto por PMs em Goiás após fazer refém","datePublished":"2025-01-19T21:50:58-03:00","dateModified":"2025-01-19T22:05:42.907-03:00","author":{"@type":"Person","name":"Rafael Miyake","url":"/noticias/brasil/891137/paciente-em-surto-e-morto-por-pms-em-goias-apos-fazer-refem"},"image":"/img/Artigo-Destaque/890000/paciente-morto-hospital_00891137_0_.jpg?xid=2993231","publisher":{"@type":"Organization","name":"DOL","url":"/","logo":"/themes/DOL/img/logoDOL.png","Point":{"@type":"Point","Type":"Customer ","telephone":"+55-91-98412-6477","email":"[email protected]"},"address":{"@type":"PostalAddress","streetAddress":"Rua Gaspar Viana, 773/7","addressLocality":"Belém","addressRegion":"PA","postalCode":"66053-090","addressCountry":"BR"}},"description":"Um paciente em surto psicótico foi morto pela PM em Goiás após fazer uma enfermeira refém. 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SURTO PSICÓTICO

Paciente em surto é morto por PMs em Goiás após fazer refém

Família se solidarizou com técnica de enfermagem feita refém, mas criticou postura da polícia e do hospital

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Imagem ilustrativa da notícia Paciente em surto é morto por PMs em Goiás após fazer refém camera Identificado como Luiz Cláudio Dias, ele foi socorrido após ser baleado, mas não resistiu | (Reprodução)

Um paciente em surto psicótico do Hospital Municipal de Morrinhos, no interior de Goiás, foi morto pela Polícia Militar no último sábado (18), após fazer uma técnica de enfermagem refém e ameaçá-la com um pedaço de vidro.

O caso aconteceu na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital, de acordo com informações divulgadas pela PM. A família do paciente, identificado como Luiz Cláudio Dias, de 59 anos, se solidarizou com a profissional, mas criticou a postura do hospital e da polícia.

Os parentes falam em buscar justiça e chamam a situação de "violência brutal" contra o homem.

"Não apenas Luiz Cláudio foi negligenciado; a segurança da enfermeira e de todos os envolvidos também foi colocada em risco por ações e omissões que demonstram imprudência, negligência e imperícia do Estado", diz o texto.

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Imagens compartilhadas nas redes sociais mostram o homem segurando a refém enquanto policiais tentam conversar com ele. O paciente mantém um objeto na altura do pescoço da funcionária.

Em seguida, os dois se movimentam, até que um dos policiais faz um disparo contra o homem.

Em nota, a PM declarou que os agentes adotaram protocolos de gerenciamento de crise para tentar liberar a vítima, mas disse que o paciente permaneceu com "atitude agressiva", reiterando as ameaças.

Na visão da polícia, o tiro foi necessário devido ao "risco iminente" para a trabalhadora. Segundo a corporação, os objetivos eram neutralizar a agressão e resguardar a integridade física da refém.

"Mesmo alvejado, o autor continuou resistindo, sendo necessária a sua contenção pelos demais policiais militares. A equipe médica prestou socorro imediato, mas infelizmente ele não resistiu aos ferimentos e veio a óbito", afirmou a PM.

O texto em nome da família de Luiz Cláudio foi compartilhado nas redes sociais neste domingo (19) por um filho dele, Luiz Henrique Dias.

O comunicado afirma que o pai era um paciente renal crônico, diabético, debilitado por pneumonia e internado em estado de extrema fragilidade.

"Em um momento de surto hipoglicêmico, ele ameaçou uma enfermeira com um caco de vidro. A família lamenta profundamente o medo vivido pela profissional de saúde e manifesta sua solidariedade, reafirmando que nenhum trabalhador deveria ar por situações que coloquem em risco sua segurança", diz.

"Entretanto, é imprescindível contextualizar os fatos de maneira justa e equilibrada. Luiz Cláudio, fisicamente enfraquecido, foi rendido e imobilizado. Mesmo nessas condições, foi pisoteado e executado à queima-roupa por dois policiais, de forma desproporcional, cruel e absolutamente inissível", acrescenta.

Após a morte do pai, Luiz Henrique também publicou vídeos em que manifestou revolta com a polícia e o hospital. Ele chegou a se queixar de falta de apoio psicológico após o caso.

"A polícia matou meu pai dentro da UTI, um paciente com hipoglicemia, com menos de 60 kg, fragilizado, e nós aqui aguardando para reconhecer o corpo. Que desumanidade", afirmou.

"Matar um paciente com hipoglicemia por erro médico, de equipe, de enfermagem, e a polícia dá um tiro dentro da UTI. Que responsabilidade é essa?", questionou.

A reportagem tentou contato com Luiz Henrique, mas não recebeu retorno até a publicação deste texto. Também procurou o Hospital Municipal de Morrinhos, mas não obteve resposta da instituição.

"Informamos que a gestão da UTI onde o fato aconteceu é de responsabilidade de uma empresa terceirizada, com contrato vigente até março de 2025", disse a Prefeitura de Morrinhos em nota.

No mesmo comunicado, a istração municipal afirmou lamentar profundamente o caso e expressou solidariedade com a família enlutada.

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O município prometeu que será oferecido acompanhamento psicológico e social tanto para os parentes quanto para a profissional de saúde e os demais envolvidos na situação.

A prefeitura também declarou que o paciente estava em surto psicótico. "Em virtude da gravidade da situação e do iminente risco à vida da profissional, a Polícia Militar foi acionada para conduzir as negociações. Diante da infrutífera negociação, a Polícia Militar realizou um disparo que ocasionou o óbito do paciente", afirmou o município.

Segundo a PM, a ocorrência foi acompanhada por delegado plantonista que conduzirá as investigações cabíveis. A corporação confirmou a abertura de um procedimento istrativo para apuração dos fatos.

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