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Carla Zambelli tem prisão decretada pelo STF e entra na lista da Interpol

Em decisão, o ministro Alexandre de Moraes determinou que Carla Zambelli seja presa preventivamente após a condenação por invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

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Imagem ilustrativa da notícia Carla Zambelli tem prisão decretada pelo STF e entra na lista da Interpol camera Carla Zambelli deixou o território brasileiro ainda na terça (3), quando o pedido para a sua prisão preventiva foi protocolado fisicamente na Corte. | Cleide Viana/Câmara dos Deputados

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou a prisão preventiva da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), além do bloqueio de seus bens e a inclusão do nome da parlamentar na lista de difusão vermelha da Interpol.

Moraes atendeu a um pedido da PGR (Procuradoria-Geral da República), enviado ao Supremo após a parlamentar anunciar que deixou o Brasil, menos de um mês depois de ser condenada por unanimidade a dez anos de prisão pela Primeira Turma da corte.

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No pedido, a Procuradoria afirmou que não pretende antecipar o cumprimento da pena de Zambelli, mas "assegurar a devida aplicação da lei penal".

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Zambelli disse nesta terça que não voltará ao Brasil. Falou que deixou o país "há alguns dias".

Ela afirmou ainda querer ter uma atuação como a do deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL) nos Estados Unidos, fazendo o que chama de "denúncias" contra os ministros do STF.

"Estou escolhendo a Europa, porque ele já está fazendo trabalho exemplar nos Estados Unidos", disse a parlamentar. "Vou denunciar, sim, tudo o que está acontecendo. (...) Quero expor isso para o mundo para que eles saibam quem são os ministros da Suprema Corte do Brasil."

Eduardo tem defendido junto a autoridades do governo de Donald Trump, nos Estados Unidos, sanções contra ministros do Supremo e criticado o que classifica como perseguição do judiciário brasileiro contra bolsonaristas.

Na semana ada, o STF abriu investigação contra o deputado, pelos supostos crimes de coação, obstrução de investigação e abolição violenta do Estado democrático de Direito.

No início do mês ado, Zambelli foi condenada pelo STF após a Primeira Turma do STF concluir que a deputada comandou a invasão aos sistemas institucionais do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), com o auxílio do hacker Walter Delgatti.

O objetivo seria emitir alvarás de soltura falsos e provocar confusão no Judiciário. Ela recorreu da sentença.

Outros dois processos ameaçam a vida política da parlamentar. Em janeiro, o TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral) decidiu cassar o seu mandato por desinformação eleitoral.

Dois meses depois, o STF formou maioria para condená-la a cinco anos de prisão em regime semiaberto por porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal. O caso está parado por um pedido de vista do ministro Kassio Nunes Marques, indicado ao STF por Jair Bolsonaro (PL).

Na véspera do segundo turno das eleições de 2022, Zambelli ameaçou atirar em um homem, nos Jardins, na zona oeste paulistana, depois de ter sido, segundo alega, hostilizada por um militante de esquerda. Ela nega todas as acusações e se diz vítima de perseguição.

Carla Zambelli na mira

Pedido de prisão preventiva

Nesta terça-feira (3), a PGR (Procuradoria-Geral da República) pede a prisão preventiva da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), o bloqueio de seus bens e sua inclusão na lista de difusão vermelha da Interpol, que reúne foragidos da Justiça em várias nações.

A Procuradoria requer ainda o "sequestro e indisponibilidade de bens, direitos e valores da acusada", para "assegurar a reparação do dano".

Zambelli disse ter deixado o Brasil nesta terça, menos de um mês depois de ser condenada por unanimidade a dez anos de prisão pela Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal).

Condenação à prisão

Em maio, a Primeira Turma do STF condenou Zambelli por unanimidade a dez anos de prisão, além da perda do mandato, por comandar a invasão aos sistemas institucionais do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) com o auxílio do hacker Walter Delgatti e falsidade ideológica. O objetivo seria emitir alvarás de soltura falsos e provocar confusão no Judiciário.

Ainda cabe recurso ao STF, e as penas de prisão e perda do mandato só deverão ser aplicadas após o trânsito em julgado do processo (quando não são possíveis mais recursos). A inelegibilidade, porém, é automática pela Lei da Ficha Limpa, e já a a valer com a decisão da Primeira Turma.

Condenação ao semiaberto

Em março, o STF formou maioria para condenar a deputada a cinco anos de prisão em regime semiaberto por porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal. Na véspera do segundo turno das eleições de 2022, a parlamentar ameaçou atirar em um homem, nos Jardins, na zona oeste paulistana, depois de ter sido, segundo ela, hostilizada por um militante de esquerda. Zambelli nega todas as acusações e se diz vítima de perseguição.

Mandato cassado

Em janeiro, o TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral) decidiu cassar o mandato de Zambelli por desinformação eleitoral. As punições foram cassação do mandato e inelegibilidade por oito anos, contados a partir do ano do pleito de 2022.

Cabe recurso da decisão final da corte paulista ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), e os efeitos da decisão da corte só am a ser válidos após o esgotamento dos recursos. Em dezembro, o tribunal já tinha formado maioria nesse sentido, mas o julgamento tinha sido suspenso devido a um pedido de vista (mais tempo para análise). A ação de investigação judicial eleitoral foi movida pela deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP).

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