{"@context":"https://schema.org","@type":"NewsArticle","mainEntityOfPage":"/noticias/para/836450/cop-30-pode-abrir-portas-a-parcerias-para-a-sustentabilidade","headline":"COP 30 pode abrir portas a parcerias para a sustentabilidade","datePublished":"2023-11-16T07:41:34-03:00","dateModified":"2023-11-16T18:19:30-03:00","author":{"@type":"Person","name":"Ana Laura Costa / Diário do Pará","url":"/noticias/para/836450/cop-30-pode-abrir-portas-a-parcerias-para-a-sustentabilidade"},"image":"/img/Artigo-Destaque/830000/cop-1_00836450_0_.jpg?xid=2771463","publisher":{"@type":"Organization","name":"DOL","url":"/","logo":"/themes/DOL/img/logoDOL.png","Point":{"@type":"Point","Type":"Customer ","telephone":"+55-91-98412-6477","email":"[email protected]"},"address":{"@type":"PostalAddress","streetAddress":"Rua Gaspar Viana, 773/7","addressLocality":"Belém","addressRegion":"PA","postalCode":"66053-090","addressCountry":"BR"}},"description":"Conferência do Clima da ONU pode ser a vitrine para iniciativas locais que buscam proteger o conhecimento científico e a biodiversidade, e que buscam soluções para problemas da região","articleBody":"\\u0026lt;p\\u0026gt;A realiza\\u0026#231;\\u0026#227;o da COP 30 na capital paraense, em 2025, representa a possibilidade de colocar a Amaz\\u0026#244;nia, as pessoas que vivem nela e seus neg\\u0026#243;cios, no centro do debate para desenvolver o territ\\u0026#243;rio de forma sustent\\u0026#225;vel, respeitando as comunidades tradicionais e solucionando problem\\u0026#225;ticas locais.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p style=\\u0026quot;color: rgb(51, 51, 51);\\u0026quot;\\u0026gt;Para isso, iniciativas v\\u0026#234;m pensando estrat\\u0026#233;gias e destacam a import\\u0026#226;ncia de se preparar visando tamb\\u0026#233;m outras futuras colabora\\u0026#231;\\u0026#245;es e parcerias durante a Confer\\u0026#234;ncia do Clima da ONU.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p style=\\u0026quot;color: rgb(51, 51, 51);\\u0026quot;\\u0026gt;O consultor em Propriedade Intelectual e CEO (diretor executivo) da Hub Amaz\\u0026#244;nia Consultoria em Inova\\u0026#231;\\u0026#227;o e Meio Ambiente, Alexandre Carvalho, acredita que a COP 30 ir\\u0026#225; colocar o Brasil, em particular a regi\\u0026#227;o amaz\\u0026#244;nica, no epicentro do debate internacional entre prote\\u0026#231;\\u0026#227;o ambiental e constitui\\u0026#231;\\u0026#227;o de novos neg\\u0026#243;cios que valorizam o conhecimento cient\\u0026#237;fico, a biodiversidade e o conhecimento tradicional na mitiga\\u0026#231;\\u0026#227;o dos efeitos das mudan\\u0026#231;as clim\\u0026#225;ticas.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;h2 style=\\u0026quot;color: rgb(51, 51, 51);\\u0026quot;\\u0026gt;\\u0026lt;b\\u0026gt;CONTE\\u0026#218;DOS RELACIONADOS:\\u0026lt;/b\\u0026gt;\\u0026lt;/h2\\u0026gt;\\u0026lt;h3\\u0026gt;\\u0026lt;ul\\u0026gt;\\u0026lt;li\\u0026gt;\\u0026lt;a href=\\u0026quot;/noticias/para/836344/comite-da-cop-30-apresenta-oportunidade-de-credito-entenda?d=1\\u0026quot; target=\\u0026quot;_blank\\u0026quot;\\u0026gt;Comit\\u0026#234; da Cop 30 apresenta oportunidade de cr\\u0026#233;dito. Entenda\\u0026lt;/a\\u0026gt;\\u0026lt;/li\\u0026gt;\\u0026lt;/ul\\u0026gt;\\u0026lt;ul\\u0026gt;\\u0026lt;li\\u0026gt;\\u0026lt;a href=\\u0026quot;/noticias/politica/831261/onu-vem-a-belem-conhecer-iniciativas-para-a-cop-30?d=1\\u0026quot; target=\\u0026quot;_blank\\u0026quot;\\u0026gt;ONU vem a Bel\\u0026#233;m conhecer iniciativas para a COP-30\\u0026lt;/a\\u0026gt;\\u0026lt;/li\\u0026gt;\\u0026lt;/ul\\u0026gt;\\u0026lt;ul\\u0026gt;\\u0026lt;li\\u0026gt;\\u0026lt;a href=\\u0026quot;/noticias/para/835545/cop-30-a-amazonia-no-centro-da-discussao?d=1\\u0026quot; target=\\u0026quot;_blank\\u0026quot;\\u0026gt;COP 30: A Amaz\\u0026#244;nia no centro da discuss\\u0026#227;o\\u0026lt;/a\\u0026gt;\\u0026lt;/li\\u0026gt;\\u0026lt;/ul\\u0026gt;\\u0026lt;/h3\\u0026gt;\\u0026lt;p style=\\u0026quot;color: rgb(51, 51, 51);\\u0026quot;\\u0026gt;\\u0026lt;br\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p style=\\u0026quot;color: rgb(51, 51, 51);\\u0026quot;\\u0026gt;Diante disso, ele afirma que a empresa j\\u0026#225; estabeleceu parcerias estrat\\u0026#233;gicas com o Instituto Lixo Zero Brasil – no qual ele e a assistente social Sandra Greidinger, s\\u0026#227;o embaixadores e atuam com o projeto no munic\\u0026#237;pio de Ananindeua; a Faculdade Est\\u0026#225;cio Ananindeua e a Usina de Startup, empresa privada com fins lucrativos e sociais.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p style=\\u0026quot;color: rgb(51, 51, 51);\\u0026quot;\\u0026gt;“No pr\\u0026#243;ximo ano, acreditamos que novas parcerias v\\u0026#227;o ser constitu\\u0026#237;das, com outras organiza\\u0026#231;\\u0026#245;es, mas, preferencialmente, na constru\\u0026#231;\\u0026#227;o de novas startups e neg\\u0026#243;cios inovadores que tamb\\u0026#233;m apostam na sustentabilidade”, refor\\u0026#231;ou.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p style=\\u0026quot;color: rgb(51, 51, 51);\\u0026quot;\\u0026gt;Quer ler mais not\\u0026#237;cias da COP 30? \\u0026lt;a href=\\u0026quot;https://www.whatsapp.com/channel/0029Va9IlAw2v1J02cbfQ31H\\u0026quot; target=\\u0026quot;_blank\\u0026quot;\\u0026gt;e nosso canal no Whatsapp\\u0026amp;nbsp;\\u0026lt;/a\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p style=\\u0026quot;color: rgb(51, 51, 51);\\u0026quot;\\u0026gt;Enquanto consultor em Propriedade Intelectual, que trabalha com prote\\u0026#231;\\u0026#227;o legal e reconhecimento de obras de autoria intelectual, Carvalho aconselha: “Num cen\\u0026#225;rio de competitividade e inova\\u0026#231;\\u0026#227;o \\u0026#233; fundamental que empreendedores promovam a gest\\u0026#227;o de seus ativos econ\\u0026#244;micos por meio da propriedade intelectual, como por exemplo, a prote\\u0026#231;\\u0026#227;o da marca de seus neg\\u0026#243;cios, a prote\\u0026#231;\\u0026#227;o de patentes de seus ativos inovadores, contratos e negocia\\u0026#231;\\u0026#227;o. Os neg\\u0026#243;cios associados \\u0026#224; bioeconomia e a sustentabilidade t\\u0026#234;m estreita rela\\u0026#231;\\u0026#227;o com a ci\\u0026#234;ncia e inova\\u0026#231;\\u0026#227;o. Assim, \\u0026#233; fundamental se utilizar da propriedade intelectual como instrumento de competitividade para seu neg\\u0026#243;cio”, orientou.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p style=\\u0026quot;color: rgb(51, 51, 51);\\u0026quot;\\u0026gt;Ele ainda considera que os elementos identificadores e, portanto, o diferencial da Amaz\\u0026#244;nia, s\\u0026#227;o a floresta, a biodiversidade e o conhecimento tradicional dos povos da regi\\u0026#227;o. Assim, construir neg\\u0026#243;cios inovadores pautados no conhecimento cient\\u0026#237;fico e que valorizem o potencial econ\\u0026#244;mico da sustentabilidade do territ\\u0026#243;rio amaz\\u0026#244;nico \\u0026#233; fundamental para uma estrat\\u0026#233;gia bem sucedida do empreendimento.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p style=\\u0026quot;color: rgb(51, 51, 51);\\u0026quot;\\u0026gt;“Para isso \\u0026#233; necess\\u0026#225;rio fazer o uso estrat\\u0026#233;gico para Propriedade Intelectual, protegendo o conhecimento, fazendo uso dos instrumentos legais de prote\\u0026#231;\\u0026#227;o, como contratos, acordos de confidencialidade, por exemplo, e tamb\\u0026#233;m definir uma estrat\\u0026#233;gia de marketing e negocia\\u0026#231;\\u0026#227;o”, disse.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p style=\\u0026quot;color: rgb(51, 51, 51);\\u0026quot;\\u0026gt;Alexandre, que se define como um entusiasta da inova\\u0026#231;\\u0026#227;o e do empreendedorismo inovador, acredita no prop\\u0026#243;sito de desenvolver a Amaz\\u0026#244;nia com equil\\u0026#237;brio ambiental e respeito aos direitos de povos e comunidades tradicionais. Para ele, oportunidades de investimentos para neg\\u0026#243;cios que utilizam da biodiversidade e prote\\u0026#231;\\u0026#227;o ambiental como biocosm\\u0026#233;ticos; turismo; novos materiais; novos f\\u0026#225;rmacos; mobilidade urbana e outros que afetam diretamente a qualidade de vida da popula\\u0026#231;\\u0026#227;o, ter\\u0026#227;o destaque no per\\u0026#237;odo que antecede a COP 30.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p style=\\u0026quot;color: rgb(51, 51, 51);\\u0026quot;\\u0026gt;“A bioeconomia \\u0026#233; a estrat\\u0026#233;gia para se alcan\\u0026#231;ar um verdadeiro desenvolvimento sustent\\u0026#225;vel para a regi\\u0026#227;o, construindo meios de gera\\u0026#231;\\u0026#227;o de emprego e renda sem destruir o meio ambiente. Para tanto, uma alian\\u0026#231;a estrat\\u0026#233;gica entre o poder p\\u0026#250;blico, por meio de pol\\u0026#237;ticas p\\u0026#250;blicas e investimentos, o capital econ\\u0026#244;mico da iniciativa privada e o capital intelectual constru\\u0026#237;do pelos centros de pesquisa e universidades, t\\u0026#234;m que caminhar juntos no prop\\u0026#243;sito de construir um novo modelo de desenvolvimento para a regi\\u0026#227;o”, completou.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p style=\\u0026quot;color: rgb(51, 51, 51);\\u0026quot;\\u0026gt;PREPARA\\u0026#199;\\u0026#195;O\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p style=\\u0026quot;color: rgb(51, 51, 51);\\u0026quot;\\u0026gt;Um bom exemplo de inova\\u0026#231;\\u0026#227;o, identidade e conhecimento cient\\u0026#237;fico \\u0026#233; a startup Ver-o-Fruto, da fundadora e engenheira de produ\\u0026#231;\\u0026#227;o por forma\\u0026#231;\\u0026#227;o Ingrid Teles, de 30 anos. Entendendo que \\u0026#233; poss\\u0026#237;vel mudar a realidade de pessoas da Amaz\\u0026#244;nia a partir de materiais da pr\\u0026#243;pria floresta, ela revela quais foram as inquieta\\u0026#231;\\u0026#245;es que a impulsionaram para a iniciativa.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p style=\\u0026quot;color: rgb(51, 51, 51);\\u0026quot;\\u0026gt;“A Ver-o-Fruto nasceu ap\\u0026#243;s participar de um C\\u0026#237;rio Fluvial. Ao t\\u0026#233;rmino, fui at\\u0026#233; \\u0026#224; Ilha do Combu. L\\u0026#225;, me deparei com um senhor tomando banho na \\u0026#225;gua do rio, na hora, questionei: ‘qual ser\\u0026#225; a qualidade da \\u0026#225;gua que essas pessoas t\\u0026#234;m o?’. Atrelado a isso, eu j\\u0026#225; tinha um grande inc\\u0026#244;modo com a forma com que os caro\\u0026#231;os de a\\u0026#231;a\\u0026#237; eram destinados na Regi\\u0026#227;o Metropolitana de Bel\\u0026#233;m. Dessa maneira surgiu outro questionamento: ‘por que n\\u0026#227;o trabalhar um problema sendo a solu\\u0026#231;\\u0026#227;o do outro?’. E assim comecei a dar os primeiros os”, contou.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p style=\\u0026quot;color: rgb(51, 51, 51);\\u0026quot;\\u0026gt;O projeto nasceu no cora\\u0026#231;\\u0026#227;o de Ingrid em 2017, mas s\\u0026#243; em 2022 tomou forma de CNPJ. Hoje, a startup funciona no Parque de Ci\\u0026#234;ncia e Tecnologia Guam\\u0026#225; (PCT) e tem como principal prop\\u0026#243;sito universalizar o o \\u0026#224; \\u0026#225;gua segura na Amaz\\u0026#244;nia.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p style=\\u0026quot;color: rgb(51, 51, 51);\\u0026quot;\\u0026gt;Para isso, a pesquisadora desenvolveu um sistema de tratamento da \\u0026#225;gua do rio a partir da semente do a\\u0026#231;a\\u0026#237;. Para arcar com os custos do sistema nas comunidades das ilhas do entorno de Bel\\u0026#233;m, prioridade do projeto, sabonetes faciais produzidos com a semente residual do a\\u0026#231;a\\u0026#237; s\\u0026#227;o comercializados no valor de R$ 1,00. Atualmente a produ\\u0026#231;\\u0026#227;o \\u0026#233; terceirizada, em Benevides.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p style=\\u0026quot;color: rgb(51, 51, 51);\\u0026quot;\\u0026gt;“Hoje temos um projeto piloto no espa\\u0026#231;o Aruna na Ilha do Combu, que j\\u0026#225; est\\u0026#225; na etapa final, e tamb\\u0026#233;m temos um na casa do Celso (morador da Ilha das On\\u0026#231;as). Estamos em fase de valida\\u0026#231;\\u0026#227;o de nosso modelo de neg\\u0026#243;cios e buscamos tornar o sistema financeiramente sustent\\u0026#225;vel, para dessa maneira poder lev\\u0026#225;-lo para cada parte da Amaz\\u0026#244;nia”, destacou.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p style=\\u0026quot;color: rgb(51, 51, 51);\\u0026quot;\\u0026gt;Com experi\\u0026#234;ncia de sete anos na \\u0026#225;rea de bioeconomia circular, Ingrid acredita na COP 30 como uma possibilidade de viabilizar a constru\\u0026#231;\\u0026#227;o do sistema nas comunidades por meio de parcerias e investidores. Para isso, est\\u0026#225; atenta \\u0026#224;s oportunidades para destacar a iniciativa. “Atrav\\u0026#233;s de parcerias que foi poss\\u0026#237;vel fazer o sistema que temos hoje. Foi atrav\\u0026#233;s de editais que pudemos dar esse grande o, assim como parceiros como o Sebrae, que j\\u0026#225; tem v\\u0026#225;rias a\\u0026#231;\\u0026#245;es para a COP 30, sendo poss\\u0026#237;vel mostrar nosso trabalho e buscar formas de chegar em locais que antes, sozinhos, n\\u0026#227;o seria poss\\u0026#237;vel. Sobre investimentos, estamos acompanhando editais e chamadas para neg\\u0026#243;cios de impacto, dessa maneira buscamos aumentar o n\\u0026#250;mero de pessoas assistidas por nosso sistema de tratamento de \\u0026#225;gua na Amaz\\u0026#244;nia. Queremos mostrar que, a implanta\\u0026#231;\\u0026#227;o do sistema e o o \\u0026#224; \\u0026#225;gua pode ser o primeiro o para o desenvolvimento local”, comentou.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p style=\\u0026quot;color: rgb(51, 51, 51);\\u0026quot;\\u0026gt;Confiante no futuro da Amaz\\u0026#244;nia por meio da prepara\\u0026#231;\\u0026#227;o de bons e sustent\\u0026#225;veis neg\\u0026#243;cios, ela completa: “Acredito na bioeconomia feita na Amaz\\u0026#244;nia, feita pelas pessoas que est\\u0026#227;o na base dela, trabalhando a conserva\\u0026#231;\\u0026#227;o da floresta e trabalhando o desenvolvimento sustent\\u0026#225;vel local, e dessa maneira poder mostrar o verdadeiro valor e potencial da Amaz\\u0026#244;nia, para o mundo, atrav\\u0026#233;s da floresta em p\\u0026#233;”.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p class=\\u0026quot;\\u0026quot;\\u0026gt;\\u0026amp;nbsp;\\r\\n\\t\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n \\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n \\u0026lt;figure class=\\u0026quot;dol-img-article\\u0026quot;\\u0026gt;\\r\\n \\r\\n \\r\\n \\r\\n \\r\\n \\u0026lt;img loading=\\u0026quot;lazy\\u0026quot; class=\\u0026quot;lozad desk\\u0026quot; alt=\\u0026quot;COP 30 pode abrir portas a parcerias para a sustentabilidade\\u0026quot; data-src=\\u0026quot;https://cdn.dol-br.noticiasalagoanas.com/img/inline/830000/767x0/banner-voce-empreendedor_00836450_0_.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol-br.noticiasalagoanas.com%2Fimg%2Finline%2F830000%2Fbanner-voce-empreendedor_00836450_0_.jpg%3Fxid%3D2771465%26resize%3D380%252C200%26t%3D1747976503\\u0026amp;amp;xid=2771465\\u0026quot; src=\\u0026quot;https://cdn.dol-br.noticiasalagoanas.com/img/inline/830000/767x0/banner-voce-empreendedor_00836450_0_.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol-br.noticiasalagoanas.com%2Fimg%2Finline%2F830000%2Fbanner-voce-empreendedor_00836450_0_.jpg%3Fxid%3D2771465%26resize%3D380%252C200%26t%3D1747976503\\u0026amp;amp;xid=2771465\\u0026quot;\\u0026gt;\\r\\n\\r\\n \\r\\n \\u0026lt;figcaption\\u0026gt;\\r\\n \\u0026lt;span\\u0026gt;\\u0026#128247; |\\u0026lt;/span\\u0026gt;\\u0026lt;strong\\u0026gt;\\u0026lt;/strong\\u0026gt;\\r\\n \\u0026lt;/figcaption\\u0026gt;\\r\\n \\u0026lt;/figure\\u0026gt;\\r\\n\\r\\n\\u0026amp;nbsp;\\u0026lt;/p\\u0026gt;","keywords":"cop 30 em belem, cop 30 tras oportunidades para belem, cop 30 parcerias estrategicas para sustentabilidade na regiao"}
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ECONOMIA VERDE

COP 30 pode abrir portas a parcerias para a sustentabilidade

Conferência do Clima da ONU pode ser a vitrine para iniciativas locais que buscam proteger o conhecimento científico e a biodiversidade, e que buscam soluções para problemas da região

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Imagem ilustrativa da notícia COP 30 pode abrir portas a parcerias para a sustentabilidade camera Alexandre Carvalho (ao centro, de preto), da Hub Amazônia Consultoria em Inovação. Abaixo, Ingrid Teles, da startup Ver-o-Fruto | (Arquivo - Pessoal)

A realização da COP 30 na capital paraense, em 2025, representa a possibilidade de colocar a Amazônia, as pessoas que vivem nela e seus negócios, no centro do debate para desenvolver o território de forma sustentável, respeitando as comunidades tradicionais e solucionando problemáticas locais.

Para isso, iniciativas vêm pensando estratégias e destacam a importância de se preparar visando também outras futuras colaborações e parcerias durante a Conferência do Clima da ONU.

O consultor em Propriedade Intelectual e CEO (diretor executivo) da Hub Amazônia Consultoria em Inovação e Meio Ambiente, Alexandre Carvalho, acredita que a COP 30 irá colocar o Brasil, em particular a região amazônica, no epicentro do debate internacional entre proteção ambiental e constituição de novos negócios que valorizam o conhecimento científico, a biodiversidade e o conhecimento tradicional na mitigação dos efeitos das mudanças climáticas.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Diante disso, ele afirma que a empresa já estabeleceu parcerias estratégicas com o Instituto Lixo Zero Brasil – no qual ele e a assistente social Sandra Greidinger, são embaixadores e atuam com o projeto no município de Ananindeua; a Faculdade Estácio Ananindeua e a Usina de Startup, empresa privada com fins lucrativos e sociais.

“No próximo ano, acreditamos que novas parcerias vão ser constituídas, com outras organizações, mas, preferencialmente, na construção de novas startups e negócios inovadores que também apostam na sustentabilidade”, reforçou.

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Enquanto consultor em Propriedade Intelectual, que trabalha com proteção legal e reconhecimento de obras de autoria intelectual, Carvalho aconselha: “Num cenário de competitividade e inovação é fundamental que empreendedores promovam a gestão de seus ativos econômicos por meio da propriedade intelectual, como por exemplo, a proteção da marca de seus negócios, a proteção de patentes de seus ativos inovadores, contratos e negociação. Os negócios associados à bioeconomia e a sustentabilidade têm estreita relação com a ciência e inovação. Assim, é fundamental se utilizar da propriedade intelectual como instrumento de competitividade para seu negócio”, orientou.

Ele ainda considera que os elementos identificadores e, portanto, o diferencial da Amazônia, são a floresta, a biodiversidade e o conhecimento tradicional dos povos da região. Assim, construir negócios inovadores pautados no conhecimento científico e que valorizem o potencial econômico da sustentabilidade do território amazônico é fundamental para uma estratégia bem sucedida do empreendimento.

“Para isso é necessário fazer o uso estratégico para Propriedade Intelectual, protegendo o conhecimento, fazendo uso dos instrumentos legais de proteção, como contratos, acordos de confidencialidade, por exemplo, e também definir uma estratégia de marketing e negociação”, disse.

Alexandre, que se define como um entusiasta da inovação e do empreendedorismo inovador, acredita no propósito de desenvolver a Amazônia com equilíbrio ambiental e respeito aos direitos de povos e comunidades tradicionais. Para ele, oportunidades de investimentos para negócios que utilizam da biodiversidade e proteção ambiental como biocosméticos; turismo; novos materiais; novos fármacos; mobilidade urbana e outros que afetam diretamente a qualidade de vida da população, terão destaque no período que antecede a COP 30.

“A bioeconomia é a estratégia para se alcançar um verdadeiro desenvolvimento sustentável para a região, construindo meios de geração de emprego e renda sem destruir o meio ambiente. Para tanto, uma aliança estratégica entre o poder público, por meio de políticas públicas e investimentos, o capital econômico da iniciativa privada e o capital intelectual construído pelos centros de pesquisa e universidades, têm que caminhar juntos no propósito de construir um novo modelo de desenvolvimento para a região”, completou.

PREPARAÇÃO

Um bom exemplo de inovação, identidade e conhecimento científico é a startup Ver-o-Fruto, da fundadora e engenheira de produção por formação Ingrid Teles, de 30 anos. Entendendo que é possível mudar a realidade de pessoas da Amazônia a partir de materiais da própria floresta, ela revela quais foram as inquietações que a impulsionaram para a iniciativa.

“A Ver-o-Fruto nasceu após participar de um Círio Fluvial. Ao término, fui até à Ilha do Combu. Lá, me deparei com um senhor tomando banho na água do rio, na hora, questionei: ‘qual será a qualidade da água que essas pessoas têm o?’. Atrelado a isso, eu já tinha um grande incômodo com a forma com que os caroços de açaí eram destinados na Região Metropolitana de Belém. Dessa maneira surgiu outro questionamento: ‘por que não trabalhar um problema sendo a solução do outro?’. E assim comecei a dar os primeiros os”, contou.

O projeto nasceu no coração de Ingrid em 2017, mas só em 2022 tomou forma de CNPJ. Hoje, a startup funciona no Parque de Ciência e Tecnologia Guamá (PCT) e tem como principal propósito universalizar o o à água segura na Amazônia.

Para isso, a pesquisadora desenvolveu um sistema de tratamento da água do rio a partir da semente do açaí. Para arcar com os custos do sistema nas comunidades das ilhas do entorno de Belém, prioridade do projeto, sabonetes faciais produzidos com a semente residual do açaí são comercializados no valor de R$ 1,00. Atualmente a produção é terceirizada, em Benevides.

“Hoje temos um projeto piloto no espaço Aruna na Ilha do Combu, que já está na etapa final, e também temos um na casa do Celso (morador da Ilha das Onças). Estamos em fase de validação de nosso modelo de negócios e buscamos tornar o sistema financeiramente sustentável, para dessa maneira poder levá-lo para cada parte da Amazônia”, destacou.

Com experiência de sete anos na área de bioeconomia circular, Ingrid acredita na COP 30 como uma possibilidade de viabilizar a construção do sistema nas comunidades por meio de parcerias e investidores. Para isso, está atenta às oportunidades para destacar a iniciativa. “Através de parcerias que foi possível fazer o sistema que temos hoje. Foi através de editais que pudemos dar esse grande o, assim como parceiros como o Sebrae, que já tem várias ações para a COP 30, sendo possível mostrar nosso trabalho e buscar formas de chegar em locais que antes, sozinhos, não seria possível. Sobre investimentos, estamos acompanhando editais e chamadas para negócios de impacto, dessa maneira buscamos aumentar o número de pessoas assistidas por nosso sistema de tratamento de água na Amazônia. Queremos mostrar que, a implantação do sistema e o o à água pode ser o primeiro o para o desenvolvimento local”, comentou.

Confiante no futuro da Amazônia por meio da preparação de bons e sustentáveis negócios, ela completa: “Acredito na bioeconomia feita na Amazônia, feita pelas pessoas que estão na base dela, trabalhando a conservação da floresta e trabalhando o desenvolvimento sustentável local, e dessa maneira poder mostrar o verdadeiro valor e potencial da Amazônia, para o mundo, através da floresta em pé”.

COP 30 pode abrir portas a parcerias para a sustentabilidade
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