{"@context":"https://schema.org","@type":"NewsArticle","mainEntityOfPage":"/noticias/para/895663/hospital-que-foi-do-prefeito-daniel-ja-recebeu-r-92-milhoes-da-prefeitura","headline":"Hospital que foi do prefeito Daniel já recebeu R$ 92 milhões da Prefeitura","datePublished":"2025-02-22T08:01:02.21-03:00","dateModified":"2025-02-22T08:00:45.243-03:00","author":{"@type":"Person","name":"Ana Célia Pinheiro / Diário do Pará","url":"/noticias/para/895663/hospital-que-foi-do-prefeito-daniel-ja-recebeu-r-92-milhoes-da-prefeitura"},"image":"/img/Artigo-Destaque/890000/SantaMaria_00895663_0_.jpg?xid=3012265","publisher":{"@type":"Organization","name":"DOL","url":"/","logo":"/themes/DOL/img/logoDOL.png","Point":{"@type":"Point","Type":"Customer ","telephone":"+55-91-98412-6477","email":"[email protected]"},"address":{"@type":"PostalAddress","streetAddress":"Rua Gaspar Viana, 773/7","addressLocality":"Belém","addressRegion":"PA","postalCode":"66053-090","addressCountry":"BR"}},"description":"Prefeito de Ananindeua, Daniel Santos, é investigado por desvios de R$ 261 milhões do Iasep para o Hospital Santa Maria, que ele possui ou possuía.","articleBody":"\\u0026lt;p\\u0026gt;Em apenas 4 anos, a Prefeitura de Ananindeua pagou quase R$ 92,5 milh\\u0026#245;es ao Hospital Santa Maria, que pertence ou pertenceu ao prefeito da cidade, Daniel Barbosa Santos. Os n\\u0026#250;meros s\\u0026#227;o do portal municipal da Transpar\\u0026#234;ncia e foram atualizados pelo DI\\u0026#193;RIO com base no IPCA de dezembro de 2024. Os pagamentos ocorreram entre janeiro de 2021, primeiro ano da istra\\u0026#231;\\u0026#227;o de Daniel, e o m\\u0026#234;s de dezembro. A m\\u0026#233;dia de pagamentos \\u0026#233; de R$ 23 milh\\u0026#245;es por ano. O que significa que o Santa Maria ainda dever\\u0026#225; receber pelo menos mais R$ 92 milh\\u0026#245;es at\\u0026#233; 2028. Ou seja, at\\u0026#233; o final da segunda istra\\u0026#231;\\u0026#227;o do prefeito, que foi reeleito em outubro ado. A fartura de dinheiro para o Santa Maria \\u0026#233; o oposto da situa\\u0026#231;\\u0026#227;o de outros hospitais de Ananindeua, que est\\u0026#227;o at\\u0026#233; fechando as portas devido a sucessivos calotes do prefeito.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Os recursos s\\u0026#227;o do Sistema \\u0026#218;nico de Sa\\u0026#250;de (SUS) e caem diretamente na conta do Fundo Municipal de Sa\\u0026#250;de (FMS), para que a Prefeitura pague os hospitais. Como Ananindeua possui “gest\\u0026#227;o plena” do sistema municipal de sa\\u0026#250;de, \\u0026#233; a Prefeitura quem contrata os hospitais para os servi\\u0026#231;os necess\\u0026#225;rios \\u0026#224; popula\\u0026#231;\\u0026#227;o. E \\u0026#233; ela, tamb\\u0026#233;m, quem fiscaliza se esses servi\\u0026#231;os foram realmente prestados e os valores devidos. Tudo a partir de um “chamamento p\\u0026#250;blico”: a Prefeitura publica um aviso, para que os hospitais se apresentem para prestar esses servi\\u0026#231;os. Ela, ent\\u0026#227;o, verifica a documenta\\u0026#231;\\u0026#227;o deles. E faz os contratos de acordo com o que cada um est\\u0026#225; habilitado (apto) a fazer. O problema \\u0026#233; que o Santa Maria foi se tornando cada vez mais “apto” a abocanhar recursos do SUS, ao mesmo tempo em que Daniel Santos crescia na carreira pol\\u0026#237;tica.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Estranhamente, o portal municipal da Transpar\\u0026#234;ncia n\\u0026#227;o registra pagamentos ao hospital anteriores a 2019. E tamb\\u0026#233;m indica “erro”, para os registros de 2020, quando Daniel Santos se elegeu prefeito pela primeira vez, com o apoio do ent\\u0026#227;o prefeito da cidade, Manoel Pioneiro. Sem as informa\\u0026#231;\\u0026#245;es do portal, n\\u0026#227;o h\\u0026#225; como dizer quanto o Santa Maria recebeu exatamente, nos anos anteriores. Mas o DI\\u0026#193;RIO obteve c\\u0026#243;pias dos contratos entre a Prefeitura e o hospital, no site do Tribunal de Contas dos Munic\\u0026#237;pios (TCM) e no Di\\u0026#225;rio Oficial. Os contratos indicam um direcionamento de recursos cada vez maior, da Prefeitura para o Santa Maria. Aumentos talvez at\\u0026#233; irregulares e incompat\\u0026#237;veis com a estrutura do hospital na \\u0026#233;poca. E indicam, ainda, picos de recursos no ano eleitoral de 2020 e no ano de 2023, \\u0026#224;s v\\u0026#233;speras das elei\\u0026#231;\\u0026#245;es do ano ado.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;h2\\u0026gt;Conte\\u0026#250;do Relacionado\\u0026lt;/h2\\u0026gt;\\u0026lt;ul\\u0026gt;\\u0026lt;li\\u0026gt;\\u0026lt;a href=\\u0026quot;/noticias/para/889222/daniel-santos-da-calote-milionario-em-empresas-de-lixo?d=1\\u0026quot; target=\\u0026quot;_blank\\u0026quot; data-rel-defined=\\u0026quot;true\\u0026quot;\\u0026gt;Daniel Santos d\\u0026#225; calote milion\\u0026#225;rio em empresas de lixo\\u0026lt;/a\\u0026gt;\\u0026lt;/li\\u0026gt;\\u0026lt;li\\u0026gt;\\u0026lt;a href=\\u0026quot;/noticias/para/894360/stj-rejeita-pedido-de-daniel-para-trancar-investigacoes?d=1\\u0026quot; target=\\u0026quot;_blank\\u0026quot; data-rel-defined=\\u0026quot;true\\u0026quot;\\u0026gt;STJ rejeita pedido de Daniel para trancar investiga\\u0026#231;\\u0026#245;es\\u0026lt;/a\\u0026gt;\\u0026lt;/li\\u0026gt;\\u0026lt;li\\u0026gt;\\u0026lt;a href=\\u0026quot;/noticias/para/895083/comunidade-cobra-promessas-nao-cumpridas-em-ananindeua?d=1\\u0026quot; target=\\u0026quot;_blank\\u0026quot; data-rel-defined=\\u0026quot;true\\u0026quot;\\u0026gt;Comunidade cobra promessas n\\u0026#227;o cumpridas em Ananindeua\\u0026lt;/a\\u0026gt;\\u0026lt;/li\\u0026gt;\\u0026lt;/ul\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;\\u0026lt;br\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;O Santa Maria (CNPJ: 17.454.167/0001-25) foi aberto em janeiro de 2013, tr\\u0026#234;s meses depois de Daniel Santos se eleger vereador pela primeira vez. Na \\u0026#233;poca, eram quatro s\\u0026#243;cios, e ele ainda n\\u0026#227;o figurava na sociedade, pelo menos na papelada da Junta Comercial do Par\\u0026#225; (Jucepa). Mas j\\u0026#225; em meados de 2014, ele e o m\\u0026#233;dico Elton dos Anjos Brand\\u0026#227;o se tornaram os \\u0026#250;nicos donos daquele hospital. At\\u0026#233; agora, o Santa Maria obteve dois contratos com a Prefeitura. O primeiro foi assinado em outubro de 2013. Era de R$ 7,140 milh\\u0026#245;es anuais, em valores da \\u0026#233;poca. Mas foram tantos os aditivos que, em outubro de 2017, ele j\\u0026#225; estava em quase R$ 15 milh\\u0026#245;es por ano: um aumento de 110%, embora previsse um acr\\u0026#233;scimo m\\u0026#225;ximo de 25% do seu valor. J\\u0026#225; o segundo contrato, em fevereiro de 2019, alcan\\u0026#231;ou R$ 18,3 milh\\u0026#245;es anuais. E chegou a quase R$ 21 milh\\u0026#245;es, em fevereiro do ano eleitoral de 2020. Em valores atualizados, esses R$ 21 milh\\u0026#245;es equivalem a R$ 28 milh\\u0026#245;es.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;h3\\u0026gt;ESTRUTURA\\u0026lt;/h3\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Ap\\u0026#243;s assumir a Prefeitura de Ananindeua, Daniel Santos teve o cuidado de n\\u0026#227;o aumentar o valor do contrato do Santa Maria, em 2021 e 2022, enquanto ainda permanecia como s\\u0026#243;cio do hospital. Afinal, isso talvez lhe valesse acusa\\u0026#231;\\u0026#245;es de improbidade istrativa de mais f\\u0026#225;cil comprova\\u0026#231;\\u0026#227;o. O aumento s\\u0026#243; veio em fevereiro de 2023, quando o contrato foi prorrogado por mais um ano e ficou em quase R$ 21,7 milh\\u0026#245;es. Mas o que o Santa Maria efetivamente recebeu naquele ano, diz o portal da Transpar\\u0026#234;ncia, foram R$ 27,3 milh\\u0026#245;es, ou R$ 28,8 milh\\u0026#245;es atualizados. Ao que parece, a maior destina\\u0026#231;\\u0026#227;o de recursos de todos os tempos. Em fevereiro do ano ado, quando o contrato foi prorrogado por mais um ano, chegou a R$ 22,2 milh\\u0026#245;es anuais. Mas o que efetivamente recebeu, diz o portal da Transpar\\u0026#234;ncia, foram R$ 21,4 milh\\u0026#245;es.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;\\r\\n\\t\\t\\t\\u0026lt;br\\u0026gt;\\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n \\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n \\u0026lt;figure class=\\u0026quot;dol-img-article\\u0026quot;\\u0026gt;\\r\\n \\r\\n \\r\\n \\r\\n \\r\\n \\u0026lt;img loading=\\u0026quot;lazy\\u0026quot; class=\\u0026quot;lozad desk\\u0026quot; alt=\\u0026quot;Daniel Santos deixou de ser s\\u0026amp;#243;cio do hospital em 2022\\u0026quot; data-src=\\u0026quot;https://cdn.dol-br.noticiasalagoanas.com/img/inline/890000/767x0/DanielPMA_00895663_0_.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol-br.noticiasalagoanas.com%2Fimg%2Finline%2F890000%2FDanielPMA_00895663_0_.jpg%3Fxid%3D3012267%26resize%3D380%252C200%26t%3D1748049331\\u0026amp;amp;xid=3012267\\u0026quot; src=\\u0026quot;https://cdn.dol-br.noticiasalagoanas.com/img/inline/890000/767x0/DanielPMA_00895663_0_.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol-br.noticiasalagoanas.com%2Fimg%2Finline%2F890000%2FDanielPMA_00895663_0_.jpg%3Fxid%3D3012267%26resize%3D380%252C200%26t%3D1748049331\\u0026amp;amp;xid=3012267\\u0026quot;\\u0026gt;\\r\\n\\r\\n \\r\\n \\u0026lt;figcaption\\u0026gt;\\r\\n \\u0026lt;span\\u0026gt;\\u0026#128247; Daniel Santos deixou de ser s\\u0026amp;#243;cio do hospital em 2022 |\\u0026lt;/span\\u0026gt;\\u0026lt;strong\\u0026gt;Ascom/Ananindeua\\u0026lt;/strong\\u0026gt;\\r\\n \\u0026lt;/figcaption\\u0026gt;\\r\\n \\u0026lt;/figure\\u0026gt;\\r\\n\\r\\n\\t\\t\\t\\u0026lt;br\\u0026gt;\\r\\n \\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;\\u0026lt;br\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Dois fatos chamam aten\\u0026#231;\\u0026#227;o no contrato de 2013, entre a Prefeitura de Ananindeua e o Santa Maria. O primeiro \\u0026#233; a estrutura aparentemente pequena daquele hospital, na \\u0026#233;poca, para um contrato daquele tamanho. Entre 22/01/2013, quando foi aberto, e 10/07/2013, o Santa Maria teria estado at\\u0026#233; inativo, j\\u0026#225; que n\\u0026#227;o teve “informa\\u0026#231;\\u0026#245;es sobre movimenta\\u0026#231;\\u0026#227;o financeira”, segundo declara\\u0026#231;\\u0026#227;o \\u0026#224; Jucepa do seu s\\u0026#243;cio Elton dos Anjos Brand\\u0026#227;o. Al\\u0026#233;m disso, em 2013 e 2014, o capital social do Santa Maria era de apenas R$ 60 mil (pouco mais de 118 mil atualizados) e as suas m\\u0026#225;quinas e equipamentos somavam apenas R$ 170 mil (hoje, pouco mais de R$ 335 mil), dizem balan\\u0026#231;os cont\\u0026#225;beis na Jucepa. Para completar, em novembro de 2013, ele possu\\u0026#237;a apenas 33 profissionais cadastrados, informa o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Sa\\u0026#250;de (CNES).\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Isso \\u0026#233; 6 vezes menos do que os 181 profissionais cadastrados pelo Hospital Anita Gerosa, antes de seu fechamento. E os pagamentos da Prefeitura ao Anita Gerosa ficaram em torno de R$ 9 milh\\u0026#245;es anuais, em 2023 e 2024. \\u0026#201; tamb\\u0026#233;m muito menos do que os 96 profissionais cadastrados pelo Hospital das Cl\\u0026#237;nicas de Ananindeua (HCA), em dezembro de 2023, ano em que ele recebeu da Prefeitura R$ 10,4 milh\\u0026#245;es. Como explicar, ent\\u0026#227;o, que um hospital t\\u0026#227;o pequeno quanto o Santa Maria tenha obtido um contrato, em 2013, cujo valor atualizado \\u0026#233; hoje de R$ 13,5 milh\\u0026#245;es? No entanto, o que chama ainda mais aten\\u0026#231;\\u0026#227;o \\u0026#233; a composi\\u0026#231;\\u0026#227;o desse corpo profissional.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;No Anita Gerosa havia 71 t\\u0026#233;cnicos de Enfermagem e 32 enfermeiros. No HCA, 37 t\\u0026#233;cnicos de Enfermagem, 7 enfermeiros e 5 auxiliares de Enfermagem. J\\u0026#225; no Santa Maria, entre os seus 33 profissionais, apenas 6 eram t\\u0026#233;cnicos de Enfermagem e 1 era enfermeiro, para as dezenas de leitos que teria ado a ofertar ao SUS, gra\\u0026#231;as a esse contrato. \\u0026#201; um fato instigante, j\\u0026#225; que s\\u0026#227;o esses profissionais que cuidam dos pacientes, no dia a dia dos hospitais. Assim, \\u0026#233; bem dif\\u0026#237;cil imaginar que apenas 7 deles dessem conta de acompanhar cirurgias, realizar atendimentos ambulatoriais e ainda cuidar de dezenas de pacientes, 24 horas por dia.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;O pr\\u0026#243;prio Santa Maria, ali\\u0026#225;s, \\u0026#233; exemplo disso: hoje, dos seus 137 profissionais cadastrados, 58 s\\u0026#227;o t\\u0026#233;cnicos de Enfermagem e 9 s\\u0026#227;o enfermeiros. Mas aquele contrato de 2013 previa, al\\u0026#233;m de interna\\u0026#231;\\u0026#227;o hospitalar de m\\u0026#233;dia complexidade (para pequenas cirurgias, por exemplo), assist\\u0026#234;ncia m\\u0026#233;dico-ambulatorial de m\\u0026#233;dia/alta complexidade e interna\\u0026#231;\\u0026#245;es at\\u0026#233; em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). S\\u0026#243; que, segundo o CNES, apenas em 2015 \\u0026#233; que o Santa Maria contratou m\\u0026#233;dicos intensivistas (2) e t\\u0026#233;cnicos de Enfermagem de terapia intensiva (5).\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Junto com a ascens\\u0026#227;o pol\\u0026#237;tica de Daniel Santos, esse contrato de 2013 parece ter sido decisivo para turbinar o crescimento inicial do Santa Maria. Em 2014, o faturamento do hospital ficou em R$ 7,9 milh\\u0026#245;es, em valores da \\u0026#233;poca (quase R$ 14 milh\\u0026#245;es atualizados), ou quase o valor contratual. Dois anos depois, em 2016, esse faturamento saltou para cerca de R$ 16 milh\\u0026#245;es (R$ 23,7 milh\\u0026#245;es atualizados). Em 2019, chegou a quase R$ 64 milh\\u0026#245;es (R$ 86 milh\\u0026#245;es atualizados). Em 2020, com a pandemia, saltou para R$ 128 milh\\u0026#245;es (R$ 166 milh\\u0026#245;es hoje). Em 2021, atingiu quase R$ 144 milh\\u0026#245;es (R$ 168 milh\\u0026#245;es hoje). E em 2022, o \\u0026#250;ltimo balan\\u0026#231;o cont\\u0026#225;bil registrado na Jucepa aponta um faturamento de cerca de R$ 148 milh\\u0026#245;es (R$ 163 milh\\u0026#245;es atualizados).\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Ou seja: em apenas 8 anos, entre 2014 e 2022, o faturamento do Santa Maria cresceu 1.068% acima da infla\\u0026#231;\\u0026#227;o. Uma escalada que coincidiu com a de Daniel Santos. Em 2016, ele se reelegeu vereador e foi presidir a C\\u0026#226;mara Municipal de Ananindeua. Em 2018, elegeu-se deputado estadual e foi escolhido para presidir a Assembleia Legislativa do Par\\u0026#225; (Alepa), nos anos de 2019 e 2020. Naquele ano, elegeu-se prefeito de Ananindeua. Mas n\\u0026#227;o s\\u0026#243;: a partir de sua agem pela Alepa, o Santa Maria tamb\\u0026#233;m obteve um mar de recursos do Iasep, o instituto de Assist\\u0026#234;ncia do funcionalismo estadual.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Entre 2019 e meados de 2023, diz o Minist\\u0026#233;rio P\\u0026#250;blico do Estado do Par\\u0026#225; (MPPA), uma quadrilha teria desviado R$ 261 milh\\u0026#245;es do Iasep para o Santa Maria. E entre os participantes do esquema estariam Daniel Santos e o s\\u0026#243;cio dele, Elton dos Anjos Brand\\u0026#227;o. Segundo a Jucepa, o prefeito teria deixado de ser s\\u0026#243;cio do Santa Maria em maio de 2022. Mas, no MPPA, acredita-se que ele continuou como “s\\u0026#243;cio oculto”. Gra\\u0026#231;as \\u0026#224;s transa\\u0026#231;\\u0026#245;es daquele hospital, o prefeito, que, em 2012, declarou \\u0026#224; Justi\\u0026#231;a Eleitoral possuir apenas um Toyota Corolla no valor de R$ 65 mil (R$ 129 mil atualizados), hoje \\u0026#233; dono de fazendas e de milhares de cabe\\u0026#231;as de gado, al\\u0026#233;m de cavalos de ra\\u0026#231;a e avi\\u0026#245;es. Uma fortuna que, por baixo, deve ultraar R$ 50 milh\\u0026#245;es.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;h3\\u0026gt;STJ\\u0026lt;/h3\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Em rev\\u0026#233;s para Daniel Santos, O ministro Sebasti\\u0026#227;o Reis Junior, do Superior Tribunal de Justi\\u0026#231;a (STJ), rejeitou o Habeas Corpus (HC) ajuizado pelo prefeito de Ananindeua para trancar as investiga\\u0026#231;\\u0026#245;es contra ele, por suspeita de participa\\u0026#231;\\u0026#227;o no desvio de R$ 261 milh\\u0026#245;es do Iasep, o instituto de Assist\\u0026#234;ncia do funcionalismo estadual, para o Hospital Santa Maria de Ananindeua, que pertence ou pertenceu ao prefeito. A decis\\u0026#227;o do ministro \\u0026#233; do \\u0026#250;ltimo dia 24, e ganhou repercuss\\u0026#227;o nacional ao ser noticiada pelo jornalista Matheus Leit\\u0026#227;o, da Revista Veja.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Essa foi a quarta derrota de Daniel Santos no STJ, na tentativa de barrar as investiga\\u0026#231;\\u0026#245;es. Em setembro do ano ado, o ministro Sebasti\\u0026#227;o Reis Junior j\\u0026#225; havia rejeitado a liminar (decis\\u0026#227;o imediata e provis\\u0026#243;ria) pedida pelo prefeito no HC. 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ANANINDEUA

Hospital que foi do prefeito Daniel já recebeu R$ 92 milhões da Prefeitura

O Santa Maria, que foi do atual prefeito Daniel Santos até pouco tempo, monopoliza os recursos da saúde destinados pelo poder municipal. Enquanto isso, outras unidades estão à mingua ou já fecharam.

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Imagem ilustrativa da notícia Hospital que foi do prefeito Daniel já recebeu R$ 92 milhões da Prefeitura camera A média de rees do SUS pela Prefeitura de Ananindeua ao Hospital Santa Maria é de R$ 23 milhões por ano | (Arquivo/Celso Rodrigues/Diário do Pará)

Em apenas 4 anos, a Prefeitura de Ananindeua pagou quase R$ 92,5 milhões ao Hospital Santa Maria, que pertence ou pertenceu ao prefeito da cidade, Daniel Barbosa Santos. Os números são do portal municipal da Transparência e foram atualizados pelo DIÁRIO com base no IPCA de dezembro de 2024. Os pagamentos ocorreram entre janeiro de 2021, primeiro ano da istração de Daniel, e o mês de dezembro. A média de pagamentos é de R$ 23 milhões por ano. O que significa que o Santa Maria ainda deverá receber pelo menos mais R$ 92 milhões até 2028. Ou seja, até o final da segunda istração do prefeito, que foi reeleito em outubro ado. A fartura de dinheiro para o Santa Maria é o oposto da situação de outros hospitais de Ananindeua, que estão até fechando as portas devido a sucessivos calotes do prefeito.

Os recursos são do Sistema Único de Saúde (SUS) e caem diretamente na conta do Fundo Municipal de Saúde (FMS), para que a Prefeitura pague os hospitais. Como Ananindeua possui “gestão plena” do sistema municipal de saúde, é a Prefeitura quem contrata os hospitais para os serviços necessários à população. E é ela, também, quem fiscaliza se esses serviços foram realmente prestados e os valores devidos. Tudo a partir de um “chamamento público”: a Prefeitura publica um aviso, para que os hospitais se apresentem para prestar esses serviços. Ela, então, verifica a documentação deles. E faz os contratos de acordo com o que cada um está habilitado (apto) a fazer. O problema é que o Santa Maria foi se tornando cada vez mais “apto” a abocanhar recursos do SUS, ao mesmo tempo em que Daniel Santos crescia na carreira política.

Estranhamente, o portal municipal da Transparência não registra pagamentos ao hospital anteriores a 2019. E também indica “erro”, para os registros de 2020, quando Daniel Santos se elegeu prefeito pela primeira vez, com o apoio do então prefeito da cidade, Manoel Pioneiro. Sem as informações do portal, não há como dizer quanto o Santa Maria recebeu exatamente, nos anos anteriores. Mas o DIÁRIO obteve cópias dos contratos entre a Prefeitura e o hospital, no site do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) e no Diário Oficial. Os contratos indicam um direcionamento de recursos cada vez maior, da Prefeitura para o Santa Maria. Aumentos talvez até irregulares e incompatíveis com a estrutura do hospital na época. E indicam, ainda, picos de recursos no ano eleitoral de 2020 e no ano de 2023, às vésperas das eleições do ano ado.

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O Santa Maria (CNPJ: 17.454.167/0001-25) foi aberto em janeiro de 2013, três meses depois de Daniel Santos se eleger vereador pela primeira vez. Na época, eram quatro sócios, e ele ainda não figurava na sociedade, pelo menos na papelada da Junta Comercial do Pará (Jucepa). Mas já em meados de 2014, ele e o médico Elton dos Anjos Brandão se tornaram os únicos donos daquele hospital. Até agora, o Santa Maria obteve dois contratos com a Prefeitura. O primeiro foi assinado em outubro de 2013. Era de R$ 7,140 milhões anuais, em valores da época. Mas foram tantos os aditivos que, em outubro de 2017, ele já estava em quase R$ 15 milhões por ano: um aumento de 110%, embora previsse um acréscimo máximo de 25% do seu valor. Já o segundo contrato, em fevereiro de 2019, alcançou R$ 18,3 milhões anuais. E chegou a quase R$ 21 milhões, em fevereiro do ano eleitoral de 2020. Em valores atualizados, esses R$ 21 milhões equivalem a R$ 28 milhões.

ESTRUTURA

Após assumir a Prefeitura de Ananindeua, Daniel Santos teve o cuidado de não aumentar o valor do contrato do Santa Maria, em 2021 e 2022, enquanto ainda permanecia como sócio do hospital. Afinal, isso talvez lhe valesse acusações de improbidade istrativa de mais fácil comprovação. O aumento só veio em fevereiro de 2023, quando o contrato foi prorrogado por mais um ano e ficou em quase R$ 21,7 milhões. Mas o que o Santa Maria efetivamente recebeu naquele ano, diz o portal da Transparência, foram R$ 27,3 milhões, ou R$ 28,8 milhões atualizados. Ao que parece, a maior destinação de recursos de todos os tempos. Em fevereiro do ano ado, quando o contrato foi prorrogado por mais um ano, chegou a R$ 22,2 milhões anuais. Mas o que efetivamente recebeu, diz o portal da Transparência, foram R$ 21,4 milhões.

Daniel Santos deixou de ser sócio do hospital em 2022
📷 Daniel Santos deixou de ser sócio do hospital em 2022 |Ascom/Ananindeua

Dois fatos chamam atenção no contrato de 2013, entre a Prefeitura de Ananindeua e o Santa Maria. O primeiro é a estrutura aparentemente pequena daquele hospital, na época, para um contrato daquele tamanho. Entre 22/01/2013, quando foi aberto, e 10/07/2013, o Santa Maria teria estado até inativo, já que não teve “informações sobre movimentação financeira”, segundo declaração à Jucepa do seu sócio Elton dos Anjos Brandão. Além disso, em 2013 e 2014, o capital social do Santa Maria era de apenas R$ 60 mil (pouco mais de 118 mil atualizados) e as suas máquinas e equipamentos somavam apenas R$ 170 mil (hoje, pouco mais de R$ 335 mil), dizem balanços contábeis na Jucepa. Para completar, em novembro de 2013, ele possuía apenas 33 profissionais cadastrados, informa o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES).

Isso é 6 vezes menos do que os 181 profissionais cadastrados pelo Hospital Anita Gerosa, antes de seu fechamento. E os pagamentos da Prefeitura ao Anita Gerosa ficaram em torno de R$ 9 milhões anuais, em 2023 e 2024. É também muito menos do que os 96 profissionais cadastrados pelo Hospital das Clínicas de Ananindeua (HCA), em dezembro de 2023, ano em que ele recebeu da Prefeitura R$ 10,4 milhões. Como explicar, então, que um hospital tão pequeno quanto o Santa Maria tenha obtido um contrato, em 2013, cujo valor atualizado é hoje de R$ 13,5 milhões? No entanto, o que chama ainda mais atenção é a composição desse corpo profissional.

No Anita Gerosa havia 71 técnicos de Enfermagem e 32 enfermeiros. No HCA, 37 técnicos de Enfermagem, 7 enfermeiros e 5 auxiliares de Enfermagem. Já no Santa Maria, entre os seus 33 profissionais, apenas 6 eram técnicos de Enfermagem e 1 era enfermeiro, para as dezenas de leitos que teria ado a ofertar ao SUS, graças a esse contrato. É um fato instigante, já que são esses profissionais que cuidam dos pacientes, no dia a dia dos hospitais. Assim, é bem difícil imaginar que apenas 7 deles dessem conta de acompanhar cirurgias, realizar atendimentos ambulatoriais e ainda cuidar de dezenas de pacientes, 24 horas por dia.

O próprio Santa Maria, aliás, é exemplo disso: hoje, dos seus 137 profissionais cadastrados, 58 são técnicos de Enfermagem e 9 são enfermeiros. Mas aquele contrato de 2013 previa, além de internação hospitalar de média complexidade (para pequenas cirurgias, por exemplo), assistência médico-ambulatorial de média/alta complexidade e internações até em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Só que, segundo o CNES, apenas em 2015 é que o Santa Maria contratou médicos intensivistas (2) e técnicos de Enfermagem de terapia intensiva (5).

Junto com a ascensão política de Daniel Santos, esse contrato de 2013 parece ter sido decisivo para turbinar o crescimento inicial do Santa Maria. Em 2014, o faturamento do hospital ficou em R$ 7,9 milhões, em valores da época (quase R$ 14 milhões atualizados), ou quase o valor contratual. Dois anos depois, em 2016, esse faturamento saltou para cerca de R$ 16 milhões (R$ 23,7 milhões atualizados). Em 2019, chegou a quase R$ 64 milhões (R$ 86 milhões atualizados). Em 2020, com a pandemia, saltou para R$ 128 milhões (R$ 166 milhões hoje). Em 2021, atingiu quase R$ 144 milhões (R$ 168 milhões hoje). E em 2022, o último balanço contábil registrado na Jucepa aponta um faturamento de cerca de R$ 148 milhões (R$ 163 milhões atualizados).

Ou seja: em apenas 8 anos, entre 2014 e 2022, o faturamento do Santa Maria cresceu 1.068% acima da inflação. Uma escalada que coincidiu com a de Daniel Santos. Em 2016, ele se reelegeu vereador e foi presidir a Câmara Municipal de Ananindeua. Em 2018, elegeu-se deputado estadual e foi escolhido para presidir a Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), nos anos de 2019 e 2020. Naquele ano, elegeu-se prefeito de Ananindeua. Mas não só: a partir de sua agem pela Alepa, o Santa Maria também obteve um mar de recursos do Iasep, o instituto de Assistência do funcionalismo estadual.

Entre 2019 e meados de 2023, diz o Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), uma quadrilha teria desviado R$ 261 milhões do Iasep para o Santa Maria. E entre os participantes do esquema estariam Daniel Santos e o sócio dele, Elton dos Anjos Brandão. Segundo a Jucepa, o prefeito teria deixado de ser sócio do Santa Maria em maio de 2022. Mas, no MPPA, acredita-se que ele continuou como “sócio oculto”. Graças às transações daquele hospital, o prefeito, que, em 2012, declarou à Justiça Eleitoral possuir apenas um Toyota Corolla no valor de R$ 65 mil (R$ 129 mil atualizados), hoje é dono de fazendas e de milhares de cabeças de gado, além de cavalos de raça e aviões. Uma fortuna que, por baixo, deve ultraar R$ 50 milhões.

STJ

Em revés para Daniel Santos, O ministro Sebastião Reis Junior, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), rejeitou o Habeas Corpus (HC) ajuizado pelo prefeito de Ananindeua para trancar as investigações contra ele, por suspeita de participação no desvio de R$ 261 milhões do Iasep, o instituto de Assistência do funcionalismo estadual, para o Hospital Santa Maria de Ananindeua, que pertence ou pertenceu ao prefeito. A decisão do ministro é do último dia 24, e ganhou repercussão nacional ao ser noticiada pelo jornalista Matheus Leitão, da Revista Veja.

Essa foi a quarta derrota de Daniel Santos no STJ, na tentativa de barrar as investigações. Em setembro do ano ado, o ministro Sebastião Reis Junior já havia rejeitado a liminar (decisão imediata e provisória) pedida pelo prefeito no HC. Agora o caso deverá ser julgado, no próximo dia 20, pela 6ª Turma daquele tribunal, e a tendência é que acabe arquivado, devido à decisão do ministro, que é o relator do processo.

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As investigações contra Daniel Santos são comandadas pelo desembargador Pedro Sotero, do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJPA), já que prefeitos possuem o chamado “foro privilegiado”: só podem ser processados pelos tribunais, a chamada “segunda instância”.

Veja quanto o Hospital Santa Maria, que foi ou ainda é do prefeito Daniel Santos, recebeu da Prefeitura de Ananindeua, de 2021 até o ano ado. Os números são do portal da Transparência e foram atualizados pelo IPCA de Dezembro

  • 2021: R$ 16.996.153,52
  • 2022: R$ 25.245.337,96
  • 2023: R$ 28.805.661,25
  • 2024: R$ 21.438.531,46

  • TOTAL: R$ 92.485.684,19

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