{"@context":"https://schema.org","@type":"NewsArticle","mainEntityOfPage":"/noticias/para/909424/comida-regional-sera-ponto-forte-na-cop30-comerciantes-ja-se-preparam","headline":"Comida regional será ponto forte na COP30; comerciantes já se preparam","datePublished":"2025-06-04T09:03:28.053-03:00","dateModified":"2025-06-04T09:03:06.797-03:00","author":{"@type":"Person","name":"Pedro Valdez","url":"/noticias/para/909424/comida-regional-sera-ponto-forte-na-cop30-comerciantes-ja-se-preparam"},"image":"/img/Artigo-Destaque/900000/Ivonete-2_00909424_0_.jpg?xid=3066264","publisher":{"@type":"Organization","name":"DOL","url":"/","logo":"/themes/DOL/img/logoDOL.png","Point":{"@type":"Point","Type":"Customer ","telephone":"+55-91-98412-6477","email":"[email protected]"},"address":{"@type":"PostalAddress","streetAddress":"Rua Gaspar Viana, 773/7","addressLocality":"Belém","addressRegion":"PA","postalCode":"66053-090","addressCountry":"BR"}},"description":"Em 2025, a gastronomia popular de Belém se prepara para a COP30, buscando reconhecimento e capacitação para impulsionar vendas e fortalecer a cultura local.","articleBody":"\\u0026lt;p\\u0026gt;O ano de 2025 tem movimentado a economia em diversos setores, \\u0026lt;a href=\\u0026quot;/noticias/gastronomia/908022/comida-paraense-tradicao-e-identidade-nas-feiras-da-cidade?d=1\\u0026quot; target=\\u0026quot;_blank\\u0026quot; data-rel-defined=\\u0026quot;true\\u0026quot;\\u0026gt;e a gastronomia popular informal tamb\\u0026#233;m se organiza para a chegada de visitantes em Bel\\u0026#233;m. \\u0026lt;/a\\u0026gt;“A tend\\u0026#234;ncia \\u0026#233; aumentar agora, porque a gente j\\u0026#225; est\\u0026#225; numa contagem regressiva para a COP30. N\\u0026#243;s, mulheres que estamos nesse of\\u0026#237;cio de tacacazeiras e trabalhamos no nosso dia a dia, esperamos que, com esse acontecimento, aumente mais o nosso reconhecimento”, opina Ivanete Pantoja, 50, presidente da Associa\\u0026#231;\\u0026#227;o dos Vendedores de Tacac\\u0026#225; e Comidas T\\u0026#237;picas do Par\\u0026#225;.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Ela mant\\u0026#233;m um ponto de venda de comidas t\\u0026#237;picas — herdado dos pais e com 50 anos de exist\\u0026#234;ncia — na avenida Nazar\\u0026#233;, pr\\u0026#243;ximo da Bas\\u0026#237;lica Santu\\u0026#225;rio. “Atrav\\u0026#233;s das nossas iguarias, esperamos que as pessoas que venham visitar Bel\\u0026#233;m do Par\\u0026#225; possam conhecer nossa cultura, e que a gente possa crescer e estar pronta como boas empreendedoras que somos. Essa \\u0026#233; uma renda familiar. L\\u0026#243;gico que o movimento ainda n\\u0026#227;o est\\u0026#225; excessivo. Temos nosso fluxo do dia a dia, que \\u0026#233; popular, mas a tend\\u0026#234;ncia \\u0026#233; crescer, sim”.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;\\u0026lt;a href=\\u0026quot;/noticias/gastronomia/894820/culinaria-paraense-qual-prato-tipico-e-o-seu-favorito?d=1\\u0026quot; target=\\u0026quot;_blank\\u0026quot; data-rel-defined=\\u0026quot;true\\u0026quot;\\u0026gt;Segundo Ivanete, a maioria das tacacazeiras est\\u0026#225; se preparando com cursos para potencializar as vendas e aumentar os lucros. \\u0026lt;/a\\u0026gt;“A gente vem buscando oficinas, estamos procurando o Sebrae, que est\\u0026#225; oferecendo capacita\\u0026#231;\\u0026#245;es. Com essas oficinas, estamos aprendendo a calcular o valor real de uma cuia de tacac\\u0026#225;, algo que muitas vezes n\\u0026#227;o sab\\u0026#237;amos, e tamb\\u0026#233;m como comprar a melhor mat\\u0026#233;ria-prima, para fazermos um bom trabalho, obter uma boa renda e garantir que as pessoas degustem nosso tacac\\u0026#225; com qualidade”, completa. Ela tamb\\u0026#233;m afirma esperar oportunidades e melhorias permanentes para a categoria, com apoio do poder p\\u0026#250;blico.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Patr\\u0026#237;cia Teles, 28 anos, vendedora de guaran\\u0026#225; da Amaz\\u0026#244;nia no Complexo Ver-o-Rio, no bairro do Umarizal, afirma que sua principal prepara\\u0026#231;\\u0026#227;o \\u0026#233; tentar transferir sua barraquinha para a regi\\u0026#227;o do Parque da Cidade, no Marco. “Parque da Cidade. Na \\u0026#233;poca do evento, a gente vai tentar ir para l\\u0026#225;. Vamos tentar, pela Secon, abrir um neg\\u0026#243;cio na regi\\u0026#227;o. At\\u0026#233; porque a gente sabe que aqui no Ver-o-Rio vai dar uma quebrada quando inaugurarem a Doca e o Parque. Aqui vai enfraquecer”.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;\\r\\n\\t\\t\\t\\u0026lt;br\\u0026gt;\\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n \\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n \\u0026lt;figure class=\\u0026quot;dol-img-article\\u0026quot;\\u0026gt;\\r\\n \\r\\n \\r\\n \\r\\n \\r\\n \\u0026lt;img loading=\\u0026quot;lazy\\u0026quot; class=\\u0026quot;lozad desk\\u0026quot; alt=\\u0026quot;Patr\\u0026amp;#237;cia Teles, 28 anos, vendedora de guaran\\u0026amp;#225; da Amaz\\u0026amp;#244;nia no Complexo Ver-o-Rio, no bairro do Umarizal\\u0026quot; data-src=\\u0026quot;https://cdn.dol-br.noticiasalagoanas.com/img/inline/900000/767x0/Patricia_00909424_0_.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol-br.noticiasalagoanas.com%2Fimg%2Finline%2F900000%2FPatricia_00909424_0_.jpg%3Fxid%3D3066266%26resize%3D380%252C200%26t%3D1749040538\\u0026amp;amp;xid=3066266\\u0026quot; src=\\u0026quot;https://cdn.dol-br.noticiasalagoanas.com/img/inline/900000/767x0/Patricia_00909424_0_.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol-br.noticiasalagoanas.com%2Fimg%2Finline%2F900000%2FPatricia_00909424_0_.jpg%3Fxid%3D3066266%26resize%3D380%252C200%26t%3D1749040538\\u0026amp;amp;xid=3066266\\u0026quot;\\u0026gt;\\r\\n\\r\\n \\r\\n \\u0026lt;figcaption\\u0026gt;\\r\\n \\u0026lt;span\\u0026gt;\\u0026#128247; Patr\\u0026amp;#237;cia Teles, 28 anos, vendedora de guaran\\u0026amp;#225; da Amaz\\u0026amp;#244;nia no Complexo Ver-o-Rio, no bairro do Umarizal |\\u0026lt;/span\\u0026gt;\\u0026lt;strong\\u0026gt;(Mauro \\u0026amp;#194;ngelo / Di\\u0026amp;#225;rio do Par\\u0026amp;#225;\\u0026lt;/strong\\u0026gt;\\r\\n \\u0026lt;/figcaption\\u0026gt;\\r\\n \\u0026lt;/figure\\u0026gt;\\r\\n\\r\\n\\t\\t\\t\\u0026lt;br\\u0026gt;\\r\\n \\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;\\u0026lt;br\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;h3\\u0026gt;\\u0026lt;span style=\\u0026quot;font-weight: bold;\\u0026quot;\\u0026gt;Atendimento\\u0026lt;/span\\u0026gt;\\u0026lt;/h3\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;O vendedor Nilson Cardoso, 68, mant\\u0026#233;m um ponto na Roso Danin, no bairro do Canudos. Al\\u0026#233;m do tacac\\u0026#225;, oferece diversas outras iguarias, e o propriet\\u0026#225;rio est\\u0026#225; otimista quanto ao movimento. “Vai melhorar 80% [o movimento]. Eu sou muito positivo, acredito que as coisas v\\u0026#227;o melhorar pra todo mundo, n\\u0026#227;o s\\u0026#243; pra mim. Para todos n\\u0026#243;s que trabalhamos com culin\\u0026#225;ria, tanto a paraense quanto a comida caseira de restaurante. A expectativa \\u0026#233; essa: que melhore pra todo mundo e tamb\\u0026#233;m pro nosso estado, pra nossa cidade”.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Nilson conta que o Sebrae tem sido um dos principais parceiros na prepara\\u0026#231;\\u0026#227;o de seus funcion\\u0026#225;rios para o atendimento a turistas estrangeiros. “Estamos nos preparando. Inclusive, os meus meninos est\\u0026#227;o fazendo curso tamb\\u0026#233;m, pelo Sebrae, tudo certinho, registrado. Eles ofereceram cursos pra gente, inclusive de l\\u0026#237;nguas. Justamente pra gente saber receber esse povo todo que vem de fora”.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Quer saber mais not\\u0026#237;cias de gastronomia paraense? \\u0026lt;a href=\\u0026quot;https://www.whatsapp.com/channel/0029Va9IlAw2v1J02cbfQ31H\\u0026quot; target=\\u0026quot;_blank\\u0026quot; data-rel-defined=\\u0026quot;true\\u0026quot;\\u0026gt;e nosso canal no Whatsapp\\u0026lt;/a\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Para o comerciante, \\u0026#233; fundamental saber dialogar com os futuros clientes e apresentar os pratos em outros idiomas. “N\\u0026#227;o \\u0026#233; justo chegar um alem\\u0026#227;o, um argentino, um italiano, estrangeiros e a gente n\\u0026#227;o saber desenrolar, entender o que eles querem dizer. N\\u0026#243;s tamb\\u0026#233;m podemos oferecer nosso card\\u0026#225;pio para eles. Explicar o que \\u0026#233;. Falar da origem do tacac\\u0026#225;, da mani\\u0026#231;oba, entre outros pratos. Porque o pessoal de fora n\\u0026#227;o sabe o que \\u0026#233; isso, n\\u0026#227;o conhece uma mani\\u0026#231;oba, um tacac\\u0026#225;, um arroz paraense. Ent\\u0026#227;o temos que estar preparados para apresentar nossa culin\\u0026#225;ria paraense aos estrangeiros”.\\u0026lt;/p\\u0026gt;","keywords":"comidas típicas Pará,COP30 Belém,cultura amazônica,empreendedorismo feminino,gastronomia Belém,tacacá"}
plus
plus

Edição do dia

Leia a edição completa grátis
Edição do Dia
Previsão do Tempo 29°
cotação atual R$


home
GASTRONOMIA PARAENSE 🍝

Comida regional será ponto forte na COP30; comerciantes já se preparam

Nas vendas de comidas típicas de Belém, como tacacá e maniçoba, comerciantes se preparam e qualificam funcionários para receber os visitantes na COP30

twitter Google News
Imagem ilustrativa da notícia Comida regional será ponto forte na COP30; comerciantes já se preparam camera Segundo Ivanete, a maioria das tacacazeiras está se preparando com cursos para potencializar as vendas e aumentar os lucros | (Mauro Ângelo / Diário do Pará

O ano de 2025 tem movimentado a economia em diversos setores, e a gastronomia popular informal também se organiza para a chegada de visitantes em Belém. “A tendência é aumentar agora, porque a gente já está numa contagem regressiva para a COP30. Nós, mulheres que estamos nesse ofício de tacacazeiras e trabalhamos no nosso dia a dia, esperamos que, com esse acontecimento, aumente mais o nosso reconhecimento”, opina Ivanete Pantoja, 50, presidente da Associação dos Vendedores de Tacacá e Comidas Típicas do Pará.

Ela mantém um ponto de venda de comidas típicas — herdado dos pais e com 50 anos de existência — na avenida Nazaré, próximo da Basílica Santuário. “Através das nossas iguarias, esperamos que as pessoas que venham visitar Belém do Pará possam conhecer nossa cultura, e que a gente possa crescer e estar pronta como boas empreendedoras que somos. Essa é uma renda familiar. Lógico que o movimento ainda não está excessivo. Temos nosso fluxo do dia a dia, que é popular, mas a tendência é crescer, sim”.

Segundo Ivanete, a maioria das tacacazeiras está se preparando com cursos para potencializar as vendas e aumentar os lucros. “A gente vem buscando oficinas, estamos procurando o Sebrae, que está oferecendo capacitações. Com essas oficinas, estamos aprendendo a calcular o valor real de uma cuia de tacacá, algo que muitas vezes não sabíamos, e também como comprar a melhor matéria-prima, para fazermos um bom trabalho, obter uma boa renda e garantir que as pessoas degustem nosso tacacá com qualidade”, completa. Ela também afirma esperar oportunidades e melhorias permanentes para a categoria, com apoio do poder público.

Patrícia Teles, 28 anos, vendedora de guaraná da Amazônia no Complexo Ver-o-Rio, no bairro do Umarizal, afirma que sua principal preparação é tentar transferir sua barraquinha para a região do Parque da Cidade, no Marco. “Parque da Cidade. Na época do evento, a gente vai tentar ir para lá. Vamos tentar, pela Secon, abrir um negócio na região. Até porque a gente sabe que aqui no Ver-o-Rio vai dar uma quebrada quando inaugurarem a Doca e o Parque. Aqui vai enfraquecer”.

Patrícia Teles, 28 anos, vendedora de guaraná da Amazônia no Complexo Ver-o-Rio, no bairro do Umarizal
📷 Patrícia Teles, 28 anos, vendedora de guaraná da Amazônia no Complexo Ver-o-Rio, no bairro do Umarizal |(Mauro Ângelo / Diário do Pará

Atendimento

O vendedor Nilson Cardoso, 68, mantém um ponto na Roso Danin, no bairro do Canudos. Além do tacacá, oferece diversas outras iguarias, e o proprietário está otimista quanto ao movimento. “Vai melhorar 80% [o movimento]. Eu sou muito positivo, acredito que as coisas vão melhorar pra todo mundo, não só pra mim. Para todos nós que trabalhamos com culinária, tanto a paraense quanto a comida caseira de restaurante. A expectativa é essa: que melhore pra todo mundo e também pro nosso estado, pra nossa cidade”.

Nilson conta que o Sebrae tem sido um dos principais parceiros na preparação de seus funcionários para o atendimento a turistas estrangeiros. “Estamos nos preparando. Inclusive, os meus meninos estão fazendo curso também, pelo Sebrae, tudo certinho, registrado. Eles ofereceram cursos pra gente, inclusive de línguas. Justamente pra gente saber receber esse povo todo que vem de fora”.

Quer saber mais notícias de gastronomia paraense? e nosso canal no Whatsapp

Para o comerciante, é fundamental saber dialogar com os futuros clientes e apresentar os pratos em outros idiomas. “Não é justo chegar um alemão, um argentino, um italiano, estrangeiros e a gente não saber desenrolar, entender o que eles querem dizer. Nós também podemos oferecer nosso cardápio para eles. Explicar o que é. Falar da origem do tacacá, da maniçoba, entre outros pratos. Porque o pessoal de fora não sabe o que é isso, não conhece uma maniçoba, um tacacá, um arroz paraense. Então temos que estar preparados para apresentar nossa culinária paraense aos estrangeiros”.

VEM SEGUIR OS CANAIS DO DOL!

Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. e: dol-br.noticiasalagoanas.com/n/828815.

tags

Quer receber mais notícias como essa?

Cadastre seu email e comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Conteúdo Relacionado

0 Comentário(s)

plus

    Mais em Notícias Pará

    Leia mais notícias de Notícias Pará. Clique aqui!

    Últimas Notícias