{"@context":"https://schema.org","@type":"NewsArticle","mainEntityOfPage":"/noticias/para/910091/advogada-justiceira-e-condenada-a-34-anos-de-prisao-por-integrar-faccao-criminosa","headline":"Advogada \"Justiceira\" é condenada a 34 anos de prisão por integrar facção criminosa","datePublished":"2025-06-09T10:12:58.8-03:00","dateModified":"2025-06-09T10:12:48.19-03:00","author":{"@type":"Person","name":"Tarik Duarte","url":"/noticias/para/910091/advogada-justiceira-e-condenada-a-34-anos-de-prisao-por-integrar-faccao-criminosa"},"image":"/img/Artigo-Destaque/910000/tribunal_00910091_0_.png?xid=3069069","publisher":{"@type":"Organization","name":"DOL","url":"/","logo":"/themes/DOL/img/logoDOL.png","Point":{"@type":"Point","Type":"Customer ","telephone":"+55-91-98412-6477","email":"[email protected]"},"address":{"@type":"PostalAddress","streetAddress":"Rua Gaspar Viana, 773/7","addressLocality":"Belém","addressRegion":"PA","postalCode":"66053-090","addressCountry":"BR"}},"description":"Uma advogada foi condenada a 34 anos de prisão por integrar o PCC no Pará. 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CRIME ORGANIZADO

Advogada "Justiceira" é condenada a 34 anos de prisão por integrar facção criminosa

Justiça condenou a advogada que teve atuação ativa comprovada na facção criminosa e recebia R$ 104 mil por serviços prestados.

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Imagem ilustrativa da notícia Advogada "Justiceira" é condenada a 34 anos de prisão por integrar facção criminosa camera A condenação foi expedida pela Vara de Combate ao Crime Organizado do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJPA). | Reprodução.

Conhecida como a maior organização criminosa do Brasil, o Primeiro Comando da Capital, ou simplesmente PCC, têm suas operações espalhadas por todo o país e já acumula uma série de condenações na justiça brasileira e internacional.

Uma delas foi expedida pela Vara de Combate ao Crime Organizado do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJPA), que condenou uma advogada a 34 anos de reclusão em regime fechado na última sexta-feira (6). Ela também deve pagar multa de 2.140 dias-multa por participar ativamente da facção.

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A investigação revelou que entre 2019 e 2023, a ré exercia a função de "elo de comunicação" entre os membros do grupo e adotou o codinome "Justiceira", conforme ficha de cadastro apreendida durante a operação e confirmada por ela em juízo.

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Durante os quatro anos de atuação, a advogada teria recebido mensalmente valores provenientes de atividades ilícitas, que totalizaram mais de R$ 104 mil. A facção criminosa realizava os pagamentos diretamente como remuneração pelos serviços prestados à organização.

"Sintonia dos Gravatas"

A sentença destaca o papel fundamental dos advogados vinculados à chamada "Sintonia dos Gravatas", núcleo jurídico da facção criminosa. Segundo a decisão, esses profissionais contribuem para a manutenção da estrutura criminosa ao oferecer e estratégico, facilitar comunicação interna e garantir segurança aos integrantes da organização.

O juízo enfatizou que a ré "exorbitou a função de advogada de defesa" e atuou diretamente na sustentação e comunicação de ações da facção. A decisão ressalta que ela tinha plena consciência da ilicitude de sua conduta, pois os pagamentos recebidos não eram oriundos de clientes legítimos, mas sim diretamente da organização criminosa.

Múltiplos crimes

O Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) enquadrou a ré em diversos dispositivos legais:

  • Organização criminosa: Artigos 2º, §§ 2º e 3º, da Lei nº 12.850/2013;
  • Associação para o tráfico: Artigo 35 da Lei nº 11.343/2006;
  • Receptação: Artigo 180 do Código Penal;
  • Concurso de crimes: Artigo 69 do Código Penal.

A combinação desses crimes resultou na pena definitiva de 34 anos de prisão em regime fechado.

Evidências comprovam participação ativa no PCC

A operação policial apreendeu diversos materiais que comprovaram o envolvimento da advogada com a organização criminosa:

  • Agenda com bilhetes manuscritos de conteúdo criminoso;
  • Planilhas de controle de pagamentos da facção;
  • Extratos bancários com depósitos realizados pelo PCC;
  • Mensagens trocadas entre a ré e outros membros da organização.

As conversas interceptadas revelaram que a advogada recebia orientações e reava informações sobre atividades do grupo criminoso, o que confirmou sua participação ativa na estrutura da organização.

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