{"@context":"https://schema.org","@type":"NewsArticle","mainEntityOfPage":"/entretenimento/cultura/907494/novos-poetas-do-norte-mergulham-na-delicadeza-dos-dias","headline":"Novos poetas do Norte mergulham na delicadeza dos dias","datePublished":"2025-05-21T17:31:19-03:00","dateModified":"2025-05-21T17:34:45.61-03:00","author":{"@type":"Person","name":"( com informações da assessoria","url":"/entretenimento/cultura/907494/novos-poetas-do-norte-mergulham-na-delicadeza-dos-dias"},"image":"/img/Artigo-Destaque/900000/imagemotimizada_00907494_0_.jpg?xid=3059205","publisher":{"@type":"Organization","name":"DOL","url":"/","logo":"/themes/DOL/img/logoDOL.png","Point":{"@type":"Point","Type":"Customer ","telephone":"+55-91-98412-6477","email":"[email protected]"},"address":{"@type":"PostalAddress","streetAddress":"Rua Gaspar Viana, 773/7","addressLocality":"Belém","addressRegion":"PA","postalCode":"66053-090","addressCountry":"BR"}},"description":"Rebeca B. Dias e Márcio Bezerra da Costa trazem uma nova perspectiva da poesia contemporânea no Norte do Brasil com seus livros sensíveis.","articleBody":"\\u0026lt;p\\u0026gt;Uma autora paraense e um autor acreano v\\u0026#234;m desenhando com palavras um novo mapa sens\\u0026#237;vel da poesia contempor\\u0026#226;nea no Norte do pa\\u0026#237;s. Rebeca B. Dias e M\\u0026#225;rcio Bezerra da Costa lan\\u0026#231;am seus livros de poesia — \\u0026quot;Escrever a correnteza e ver onde d\\u0026#225;\\u0026quot; e \\u0026quot;Tecido Penumbroso\\u0026quot;, respectivamente — propondo um olhar l\\u0026#237;rico sobre as sutilezas da vida cotidiana, das perdas, dos afetos e da resist\\u0026#234;ncia \\u0026#237;ntima.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Embora com vozes distintas, ambos se encontram na delicadeza e na profundidade com que abordam os sentimentos e os desvios da rotina. Se Rebeca flutua entre as \\u0026#225;guas doces de Mosqueiro e as mar\\u0026#233;s internas de quem redescobre a poesia ap\\u0026#243;s um tempo dedicado \\u0026#224; prosa, M\\u0026#225;rcio constr\\u0026#243;i uma po\\u0026#233;tica das aus\\u0026#234;ncias e da sobreviv\\u0026#234;ncia urbana, como quem caminha por entre ru\\u0026#237;nas em busca de sentido.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;h2\\u0026gt;Conte\\u0026#250;do relacionado:\\u0026lt;/h2\\u0026gt;\\u0026lt;ul\\u0026gt;\\u0026lt;li\\u0026gt;\\u0026lt;a href=\\u0026quot;/entretenimento/cultura/893471/cristovam-araujo-lanca-novo-livro-em-evento-gratuito?d=1\\u0026quot; target=\\u0026quot;_blank\\u0026quot; data-rel-defined=\\u0026quot;true\\u0026quot;\\u0026gt;Crist\\u0026#243;vam Ara\\u0026#250;jo lan\\u0026#231;a novo livro em evento gratuito\\u0026lt;/a\\u0026gt;\\u0026lt;/li\\u0026gt;\\u0026lt;li\\u0026gt;\\u0026lt;a href=\\u0026quot;/noticias/brasil/880042/morre-antonio-cicero-poeta-e-imortal-da-abl-aos-79-anos?d=1\\u0026quot; target=\\u0026quot;_blank\\u0026quot; data-rel-defined=\\u0026quot;true\\u0026quot;\\u0026gt;Morre Antonio Cicero, poeta e imortal da ABL, aos 79 anos\\u0026lt;/a\\u0026gt; \\u0026lt;/li\\u0026gt;\\u0026lt;li\\u0026gt;\\u0026lt;a href=\\u0026quot;/entretenimento/cultura/903405/jornalista-do-diario-william-silva-lanca-seu-primeiro-livro?d=1\\u0026quot; target=\\u0026quot;_blank\\u0026quot; data-rel-defined=\\u0026quot;true\\u0026quot;\\u0026gt;Jornalista do DI\\u0026#193;RIO, William Silva, lan\\u0026#231;a seu primeiro livro\\u0026lt;/a\\u0026gt;\\u0026lt;/li\\u0026gt;\\u0026lt;/ul\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Em Rebeca, o verso \\u0026#233; fluido e permeado por imagens aqu\\u0026#225;ticas, como no poema que d\\u0026#225; nome ao livro:\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;\\u0026quot;a paisagem \\u0026#233; um igarap\\u0026#233; / cal\\u0026#231;o teus chinelos / bebes do meu copo / [...] mergulho / mergulhas / nos abra\\u0026#231;a a mesma \\u0026#225;gua\\u0026quot;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;J\\u0026#225; M\\u0026#225;rcio revela uma escrita densa, que atravessa o ru\\u0026#237;do das cidades e os sil\\u0026#234;ncios internos, como no poema Maquinaria:\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;\\u0026quot;Hoje abro as janelas da metr\\u0026#243;pole / e me enoja a maquinaria do ru\\u0026#237;do. [...] / a maquinaria avan\\u0026#231;a como numa marcha / atropela nossos cora\\u0026#231;\\u0026#245;es [...] / anuncia a natureza do caos de tudo.\\u0026quot;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;\\r\\n\\t\\t\\t\\u0026lt;br\\u0026gt;\\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n \\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n \\u0026lt;figure class=\\u0026quot;dol-img-article\\u0026quot;\\u0026gt;\\r\\n \\r\\n \\r\\n \\r\\n \\r\\n \\u0026lt;img loading=\\u0026quot;lazy\\u0026quot; class=\\u0026quot;lozad desk\\u0026quot; alt=\\u0026quot;M\\u0026amp;#225;rcio Bezerra da Costa lan\\u0026amp;#231;a seu \\u0026amp;quot;Tecido penumbroso\\u0026amp;quot;\\u0026quot; data-src=\\u0026quot;https://cdn.dol-br.noticiasalagoanas.com/img/inline/900000/767x0/imagemotimizada-1_00907494_0_.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol-br.noticiasalagoanas.com%2Fimg%2Finline%2F900000%2Fimagemotimizada-1_00907494_0_.jpg%3Fxid%3D3059207%26resize%3D380%252C200%26t%3D1747859738\\u0026amp;amp;xid=3059207\\u0026quot; src=\\u0026quot;https://cdn.dol-br.noticiasalagoanas.com/img/inline/900000/767x0/imagemotimizada-1_00907494_0_.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol-br.noticiasalagoanas.com%2Fimg%2Finline%2F900000%2Fimagemotimizada-1_00907494_0_.jpg%3Fxid%3D3059207%26resize%3D380%252C200%26t%3D1747859738\\u0026amp;amp;xid=3059207\\u0026quot;\\u0026gt;\\r\\n\\r\\n \\r\\n \\u0026lt;figcaption\\u0026gt;\\r\\n \\u0026lt;span\\u0026gt;\\u0026#128247; M\\u0026amp;#225;rcio Bezerra da Costa lan\\u0026amp;#231;a seu \\u0026amp;quot;Tecido penumbroso\\u0026amp;quot; |\\u0026lt;/span\\u0026gt;\\u0026lt;strong\\u0026gt;Divulga\\u0026amp;#231;\\u0026amp;#227;o\\u0026lt;/strong\\u0026gt;\\r\\n \\u0026lt;/figcaption\\u0026gt;\\r\\n \\u0026lt;/figure\\u0026gt;\\r\\n\\r\\n\\t\\t\\t\\u0026lt;br\\u0026gt;\\r\\n \\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Ambos os livros foram escritos no Norte do pa\\u0026#237;s, um no Par\\u0026#225; e outro no Acre, mostrando a for\\u0026#231;a da nova poesia produzida na regi\\u0026#227;o. Eles se somam a uma gera\\u0026#231;\\u0026#227;o que tem explorado n\\u0026#227;o apenas a est\\u0026#233;tica, mas tamb\\u0026#233;m os afetos e as geografias que moldam o imagin\\u0026#225;rio amaz\\u0026#244;nico. Entre as \\u0026#225;guas e os sil\\u0026#234;ncios, surge uma poesia feita de mat\\u0026#233;ria sens\\u0026#237;vel, onde a cidade, o corpo, o tempo e a mem\\u0026#243;ria encontram abrigo.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;\\r\\n\\t\\t\\t\\u0026lt;br\\u0026gt;\\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n \\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n \\u0026lt;figure class=\\u0026quot;dol-img-article\\u0026quot;\\u0026gt;\\r\\n \\r\\n \\r\\n \\r\\n \\r\\n \\u0026lt;img loading=\\u0026quot;lazy\\u0026quot; class=\\u0026quot;lozad desk\\u0026quot; alt=\\u0026quot;Novos poetas do Norte mergulham na delicadeza dos dias\\u0026quot; data-src=\\u0026quot;https://cdn.dol-br.noticiasalagoanas.com/img/inline/900000/767x0/LIVRO-DOL_00907494_1_.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol-br.noticiasalagoanas.com%2Fimg%2Finline%2F900000%2FLIVRO-DOL_00907494_1_.png%3Fxid%3D3059208%26resize%3D380%252C200%26t%3D1747859738\\u0026amp;amp;xid=3059208\\u0026quot; src=\\u0026quot;https://cdn.dol-br.noticiasalagoanas.com/img/inline/900000/767x0/LIVRO-DOL_00907494_1_.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol-br.noticiasalagoanas.com%2Fimg%2Finline%2F900000%2FLIVRO-DOL_00907494_1_.png%3Fxid%3D3059208%26resize%3D380%252C200%26t%3D1747859738\\u0026amp;amp;xid=3059208\\u0026quot;\\u0026gt;\\r\\n\\r\\n \\r\\n \\u0026lt;figcaption\\u0026gt;\\r\\n \\u0026lt;span\\u0026gt;\\u0026#128247; |\\u0026lt;/span\\u0026gt;\\u0026lt;strong\\u0026gt;Divulga\\u0026amp;#231;\\u0026amp;#227;o\\u0026lt;/strong\\u0026gt;\\r\\n \\u0026lt;/figcaption\\u0026gt;\\r\\n \\u0026lt;/figure\\u0026gt;\\r\\n\\r\\n\\t\\t\\t\\u0026lt;br\\u0026gt;\\r\\n \\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Escrever a correnteza e ver onde d\\u0026#225; e Tecido Penumbroso s\\u0026#227;o obras que valem a travessia: apontam caminhos onde a poesia paraense segue viva, vibrante e, acima de tudo, presente.\\u0026lt;/p\\u0026gt;","keywords":"literatura Norte,Márcio Bezerra da Costa,poesia contemporânea,poetas do Norte,Rebeca B. Dias"}
plus
plus

Edição do dia

Leia a edição completa grátis
Edição do Dia
Previsão do Tempo 28°
cotação atual R$


home
DOIS LIVROS DE ÁGUA E SILÊNCIO

Novos poetas do Norte mergulham na delicadeza dos dias

Poetas do Pará e do Acre lançam novas obras, reafirmando a literatura feita no Norte. Rebeca B. Dias e Márcio Bezerra da Costa apresentam seus livros com olhar lírico sobre o cotidiano.

twitter Google News
Imagem ilustrativa da notícia Novos poetas do Norte mergulham na delicadeza dos dias camera Rebeca B. Dias, autora de "Escrever a correnteza e ver onde dá" | ( Divulgação

Uma autora paraense e um autor acreano vêm desenhando com palavras um novo mapa sensível da poesia contemporânea no Norte do país. Rebeca B. Dias e Márcio Bezerra da Costa lançam seus livros de poesia — "Escrever a correnteza e ver onde dá" e "Tecido Penumbroso", respectivamente — propondo um olhar lírico sobre as sutilezas da vida cotidiana, das perdas, dos afetos e da resistência íntima.

Embora com vozes distintas, ambos se encontram na delicadeza e na profundidade com que abordam os sentimentos e os desvios da rotina. Se Rebeca flutua entre as águas doces de Mosqueiro e as marés internas de quem redescobre a poesia após um tempo dedicado à prosa, Márcio constrói uma poética das ausências e da sobrevivência urbana, como quem caminha por entre ruínas em busca de sentido.

Conteúdo relacionado:

Em Rebeca, o verso é fluido e permeado por imagens aquáticas, como no poema que dá nome ao livro:

"a paisagem é um igarapé / calço teus chinelos / bebes do meu copo / [...] mergulho / mergulhas / nos abraça a mesma água"

Já Márcio revela uma escrita densa, que atravessa o ruído das cidades e os silêncios internos, como no poema Maquinaria:

"Hoje abro as janelas da metrópole / e me enoja a maquinaria do ruído. [...] / a maquinaria avança como numa marcha / atropela nossos corações [...] / anuncia a natureza do caos de tudo."

Márcio Bezerra da Costa lança seu "Tecido penumbroso"
📷 Márcio Bezerra da Costa lança seu "Tecido penumbroso" |Divulgação

Ambos os livros foram escritos no Norte do país, um no Pará e outro no Acre, mostrando a força da nova poesia produzida na região. Eles se somam a uma geração que tem explorado não apenas a estética, mas também os afetos e as geografias que moldam o imaginário amazônico. Entre as águas e os silêncios, surge uma poesia feita de matéria sensível, onde a cidade, o corpo, o tempo e a memória encontram abrigo.

Novos poetas do Norte mergulham na delicadeza dos dias
📷 |Divulgação

Escrever a correnteza e ver onde dá e Tecido Penumbroso são obras que valem a travessia: apontam caminhos onde a poesia paraense segue viva, vibrante e, acima de tudo, presente.

VEM SEGUIR OS CANAIS DO DOL!

Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. e: dol-br.noticiasalagoanas.com/n/828815.

tags

Quer receber mais notícias como essa?

Cadastre seu email e comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Conteúdo Relacionado

0 Comentário(s)

plus

    Mais em Cultura

    Leia mais notícias de Cultura. Clique aqui!

    Últimas Notícias